Discurso durante a 70ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Comentários acerca de matéria publicada em 4 do corrente pelo jornal O Globo, intitulada "Produção industrial de março bate recorde".

Autor
Romero Jucá (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/RR)
Nome completo: Romero Jucá Filho
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
ECONOMIA NACIONAL.:
  • Comentários acerca de matéria publicada em 4 do corrente pelo jornal O Globo, intitulada "Produção industrial de março bate recorde".
Publicação
Publicação no DSF de 12/05/2011 - Página 15334
Assunto
Outros > ECONOMIA NACIONAL.
Indexação
  • COMENTARIO, ARTIGO DE IMPRENSA, JORNAL, O GLOBO, ESTADO DO RIO DE JANEIRO (RJ), NOTICIARIO, CRESCIMENTO, PRODUÇÃO INDUSTRIAL, PAIS, MOTIVO, DEMANDA, FAMILIA, OFERTA, CREDITOS, QUALIDADE, MERCADO DE TRABALHO, RESULTADO, AUMENTO, INVESTIMENTO, SETOR, INDUSTRIA, DEFESA, ORADOR, NECESSIDADE, AMPLIAÇÃO, PRODUTIVIDADE, MODERNIZAÇÃO, EMPRESA.

  SENADO FEDERAL SF -

SECRETARIA-GERAL DA MESA

SUBSECRETARIA DE TAQUIGRAFIA 


           O SR. ROMERO JUCÁ (Bloco/PMDB - RR. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs Senadoras e Srs. Senadores, o jornal O Globo publicou, no início de maio, mais exatamente no dia 4, uma notícia que considero muito alvissareira e que apresentava o seguinte título: “Produção industrial de março bate recorde”. No subtítulo, a matéria estampava a explicação de que “Alta de 0,5% em relação a fevereiro leva ao maior patamar desde o início de série histórica do IBGE, em 1991”.

           A notícia ressalta o fato de que a produção industrial brasileira cresceu, no mês de março último, um pouco mais do que era esperado, complementando com a informação de que os dados dos dois meses anteriores foram revistos para cima.

           O crescimento ganha destaque porque o resultado do mês de março demonstra uma sequência firme de resultados positivos, mesmo com as correções sobre os índices de janeiro e de fevereiro. Para esses meses, eram esperados crescimentos de 1,9% e 0,2% respectivamente, mas, após a revisão, os índices passaram a 2,0% e 0,3%.

           André Macedo, economista do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentou sua explicação para os números apurados da seguinte forma: “Há um incremento no cenário produtivo em 2011. Apesar das medidas do governo, ainda não conseguimos observar efeitos sobre o ritmo das atividades. Há alguns fatores, como a demanda das famílias, a manutenção do crédito e das boas condições do mercado de trabalho. Também há um menor ritmo das importações, como metalurgia básica, e isso rebate na indústria. Há uma combinação de mais investimentos e apostas no País.”

           Com base nas mesmas informações do IBGE, Rogério César de Souza, economista-chefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), emitiu o seguinte comentário: “É preciso lembrar que o setor estava patinando de abril a dezembro de 2010.”

           Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, fica evidente, nas palavras dos economistas, que a atual situação infunde maior confiança nos empreendedores a respeito da capacidade econômica do País, justificando a expectativa de crescimento.

           Segundo a análise institucional apresentada no dia 4 de maio pelo IEDI, “o País conserva uma diversificação industrial que ainda pode ser considerada ampla e preserva uma participação de algum destaque no cenário industrial, o que ainda lhe permite usufruir das vantagens da diversificação”. Mas ainda é necessário elevar a produtividade e a inovação das empresas, segundo o Instituto.

           Srªs e Srs. Senadores, as expectativas para o setor industrial são de bom desempenho neste ano e estão representadas nos investimentos, que continuam a crescer, gerando segurança para quem produz e para aqueles que dependem do emprego para uma sobrevivência digna.

           Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 12/05/2011 - Página 15334