Discurso durante a 71ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Registro do transcurso, no próximo dia 13, do Bicentenário da Imprensa Baiana; e outros assuntos. (como Líder)

Autor
Lídice da Mata (PSB - Partido Socialista Brasileiro/BA)
Nome completo: Lídice da Mata e Souza
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM. POLITICA CULTURAL.:
  • Registro do transcurso, no próximo dia 13, do Bicentenário da Imprensa Baiana; e outros assuntos. (como Líder)
Publicação
Publicação no DSF de 13/05/2011 - Página 15506
Assunto
Outros > HOMENAGEM. POLITICA CULTURAL.
Indexação
  • HOMENAGEM, ANIVERSARIO DE FUNDAÇÃO, IMPRENSA, ESTADO DA BAHIA (BA).
  • ANUNCIO, APRESENTAÇÃO, ORQUESTRA, JUVENTUDE, ESTADO DA BAHIA (BA), ENCONTRO, AMBITO INTERNACIONAL, MUSICA ERUDITA, REALIZAÇÃO, PAIS ESTRANGEIRO, GRÃ-BRETANHA, ELOGIO, APOIO, POLITICAS PUBLICAS, GOVERNO ESTADUAL.

                          SENADO FEDERAL SF -

            SECRETARIA-GERAL DA MESA

            SUBSECRETARIA DE TAQUIGRAFIA 


            A SRª LÍDICE DA MATA (Bloco/PSB - BA. Pela Liderança. Sem revisão da oradora.) - Srª Presidente, Srªs e Srs. Senadores, quero fazer dois registros rápidos da Bahia.

            Primeiro, Srª Presidente, o registro do Bicentenário da Imprensa Baiana. No próximo dia 13 de maio, comemora-se o Bicentenário da Imprensa Baiana, uma data relevante que marca o início da publicação do primeiro periódico não oficial do País, o jornal Idade d’Ouro do Brazil, que esteve em circulação até 1823. Assim, a história de fundação do primeiro jornal da Bahia é também um marco na história da Imprensa brasileira. Essa publicação será editada pela Universidade Federal da Bahia.

            Quero parabenizar o diretor-geral da Fundação Pedro Calmon, Prof. Ubiratan Castro, historiador, pela iniciativa de resgatar essa importante parte da história da Imprensa brasileira e baiana.

            Também, Srª Presidente e Srs. Senadores, quero registrar, com alegria e orgulho, a apresentação no final deste mês, na Inglaterra, da Orquestra Sinfônica Juvenil da Bahia em um importante evento internacional da música sinfônica, em Londres.

            A Orquestra Juvenil da Bahia é parte integrante do programa Neojiba, iniciativa do maestro Ricardo Castro, que foi inspirado e desenvolvido em intercâmbio com a Fundación Del Estado para El Sistema Nacional de Las Orquestas Juveniles e Infantiles de Venezuela - FESNOJIV.

            O Neojiba constitui-se como uma das ações prioritárias do Governo da Bahia na área da cultura. Com menos de quatro anos de criação, a Orquestra Sinfônica Juvenil da Bahia, fruto do programa Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis do Estado, já foi a primeira orquestra juvenil brasileira a se apresentar na Europa, em julho de 2010. No próximo dia 21 de maio, a Orquestra Juvenil da Bahia será a primeira orquestra sinfônica brasileira a se apresentar com um verdadeiro fenômeno da música clássica internacional, o pianista chinês Lang Lang, no Royal Festival Hall, em Londres.

            O Neojiba é mais um exemplo de que políticas públicas criativas que apostam no potencial dos nossos jovens e na capacidade de realização de nosso povo colhem bons resultados. É uma iniciativa do Governador Jacques Wagner, realizada com jovens de baixa renda, considerados pobres, de situação social vulnerável.

            Quero parabenizar, portanto, mais uma vez, o Governo do meu Estado.

            Por último, Srª Presidente e Srs. Senadores, quero dizer que as Casas legislativas, a Câmara e o Senado, são espaços de negociação dos interesses do povo do Brasil - do povo brasileiro, da sociedade brasileira. Quanto mais pudermos impedir aquilo a que estamos assistindo hoje, aqui no Senado e mesmo na Câmara dos Deputados, o fim do ambiente de negociação de interesses que parte para um tipo de colocação que vai para a agressão moral - agressão como a que aconteceu hoje na saída da Comissão de Direitos Humanos com as Senadoras Marinor e Marta Suplicy -, melhor será para que possamos cumprir o papel que o povo brasileiro nos deu para desempenhar nesta Casa Legislativa.

            Eu também acho que poderia aqui me solidarizar com o Deputado Aldo Rebelo, pessoa com quem tenho convivência desde os 20 anos de idade - uma convivência muito próxima -, e por quem tenho muita amizade. Mas eu também poderia solidarizar-me com a Senadora Marina, uma Senadora respeitosa e respeitada no Brasil inteiro.

            Creio, no entanto, que o papel que nós temos é principalmente garantir que, na Câmara e no Senado, possamos debater os temas, mantendo o tom de diálogo indispensável para que possamos representar os interesses do povo brasileiro e negociar esses interesses. O Parlamento não é nada mais, nada menos do que uma Casa de negociação dos interesses diversos da população. E, aqui, precisamos garantir que os interesses da maioria estejam representados e assegurados, e garantir a participação da expressão do pensamento da minoria.

            É com essa consideração que quero acolher e solidarizar-me com as duas Senadoras que hoje foram agredidas desnecessariamente, no início de um debate que, espero, seja rico e democrático na Casa do Senado, na Casa Alta do Parlamento brasileiro.

            Muito obrigada.


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 13/05/2011 - Página 15506