Discurso durante a 77ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Registro de visita ao Comando do Exército Brasileiro, em Brasília, para conhecer o Projeto Sisfron - Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras, que começa a ser implantado e vai até o ano de 2019.

Autor
João Pedro (PT - Partido dos Trabalhadores/AM)
Nome completo: João Pedro Gonçalves da Costa
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
SEGURANÇA NACIONAL.:
  • Registro de visita ao Comando do Exército Brasileiro, em Brasília, para conhecer o Projeto Sisfron - Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras, que começa a ser implantado e vai até o ano de 2019.
Publicação
Publicação no DSF de 20/05/2011 - Página 17433
Assunto
Outros > SEGURANÇA NACIONAL.
Indexação
  • REGISTRO, VISITA, ORADOR, COMANDO MILITAR, EXERCITO, DISTRITO FEDERAL (DF), OBJETIVO, CONHECIMENTO, PROJETO, MONITOR, VIGILANCIA, FRONTEIRA, PAIS ESTRANGEIRO, AMERICA LATINA.

                          SENADO FEDERAL SF -

            SECRETARIA-GERAL DA MESA

            SUBSECRETARIA DE TAQUIGRAFIA 


            O SR. JOÃO PEDRO (Bloco/PT - AM. Para uma comunicação inadiável. Sem revisão do orador.) - Srª Presidenta, Srs. Senadores, Srªs Senadoras, na manhã e no início da tarde de hoje, estive fazendo uma visita ao Comando do Exército Brasileiro, cujo comandante é o General Enzo. Vários Deputados e Senadores estiveram nessa visita ao Exército Brasileiro, aqui em Brasília. Estavam presentes o Senador Paulo Davim, a Senadora Vanessa Grazziotin e vários Parlamentares da Amazônia para conhecerem o projeto que o Exército Brasileiro começa a implantar e que vai até 2019, que é o Projeto conhecido como Sisfron - Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras, orçado em R$10 bilhões.

            Srª Presidenta, Srs. Senadores, faço este registro por entender que é uma ação, uma atividade, um projeto do Exército Brasileiro e, claro, do Ministério da Defesa, inovador, por conta da exigência de novas tecnologias e de uma forma diferenciada de controlarmos a nossa fronteira com os países da América Latina e da América do Sul. São 17 mil km2 de fronteira. Só ali na nossa Amazônia, Senador Geovani, temos 11 mil km2 de fronteira. E os dirigentes do Exército, o General Guerra, o General Villas Bôas, e todo o Comando do Exército, nesta manhã, apresentaram de forma detalhada esse projeto.

            Eu quero dizer da minha alegria por conta de uma política voltada para as nossas fronteiras, sobretudo por conta de uma vigilância mais moderna, com tecnologias principalmente por satélites, do controle desse imenso território, que é o território amazônico; dessa imensa fronteira com populações, com a presença, lamentavelmente, do tráfico de pessoas, de armas, de drogas, mas, ao mesmo tempo, de uma dinâmica social e de uma dinâmica econômica das nossas fronteiras.

            Quero falar aqui das fronteiras da nossa Amazônia. Temos uma fronteira que guarda muito simbolismo, que guarda um olhar especial, que é a fronteira do Brasil com o Paraguai. Mas quero chamar a atenção para as fronteiras nossas lá no norte do Brasil com a Venezuela, lá na Cabeça do Cachorro, que é Venezuela, Colômbia e Brasil, ali no Município de São Gabriel da Cachoeira, uma região muito bonita, mas muito especial do ponto de vista estratégico militar e que merece essa nova política do Exército Brasileiro, do Ministério da Defesa.

            Sabemos da liderança, Srª Presidenta, do Brasil em nível internacional, do papel estratégico do Brasil e da América Latina, do papel estratégico geopolítico do Brasil no Mercosul, mas é importante olharmos para as nossas fronteiras, com as nossas cidades, com as nossas populações, com as nossas economias e com as nossas culturas. A Amazônia merece uma política como essa, diferenciada. O Brasil merece uma política diferenciada nas suas fronteiras. Daí aplaudir, neste pronunciamento, esta iniciativa do Ministério da Defesa, esta política inovadora, oportuna, atual de nós controlarmos as nossas fronteiras com base na tecnologia.

            Instituições como a Embraer, Srª Presidenta, participam desse projeto. O Exército Brasileiro, evidentemente, tem que mudar e fazer essa transição para a utilização de novas ferramentas, de tecnologias inovadoras, atuais, para que a Amazônia e o Brasil possam guardar, com muito carinho e dentro de uma nova visão, as fronteiras brasileiras e, particularmente, as fronteiras da nossa Amazônia.

            Muito obrigado, Srª Presidenta.


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 20/05/2011 - Página 17433