O SR. PRESIDENTE (Mozarildo Cavalcanti. PTB - RR ) - Depois das belíssimas palavras do nosso irmão Mansur, uma aula completa e um estímulo muito grande não só para nós, maçons, mas principalmente para os jovens e para as jovens presentes, quero fazer um registro, que esqueci de fazer no início: o irmão Marcassa, Presidente da Soberana Assembleia Federal Legislativa, da qual participo como deputado - é bom que se esclareça para os não maçons que também na Maçonaria temos um poder legislativo; no Poder não maçônico, sou Senador e, no poder legislativo maçônico, sou deputado federal -, pediu-me que o representasse, dada a impossibilidade de estar presente.

            Quero também registrar a presença do nosso irmão, Deputado Distrital pelo Distrito Federal Izalci Lucas, que está presente. Quero agradecer o irmão Cláudio, que foi um batalhador na ajuda para a montagem desta sessão, e também a presença dos inúmeros irmãos dos Conselhos Consultivos dos Capítulos da Ordem DeMolay e aos Veneráveis-Mestres das lojas mantenedoras. Agradeço também a todos os maçons que estão presentes, as nossas cunhadas.

            E ressalto a presença da Deputada Luciana, mas também quero dizer que a atual Governadora e ex-Senadora Rosalba gostaria de estar presente, porque ambas tomaram a iniciativa de apresentar o projeto que foi transformado em lei, do qual, com muita honra, fui relator, para compatibilizar os dois projetos. Ao mesmo tempo, quero dizer que, para mim, é uma felicidade enorme poder, como político, como Senador, manter sempre acesa a chama, o ideal da Maçonaria. Isso faço com muito orgulho, porque entendo que, realmente, se todos os homens, mesmo que não entrassem na Maçonaria, seguissem os princípios que a Maçonaria preceitua, com certeza, teríamos um amanhã melhor.

            Nós falamos que fizemos - e está comprovado que fizemos - a Independência do Brasil, a Abolição da escravatura, a Proclamação da República. Essas coisas não têm mais que serem feitas daqui para a frente. Temos que lutar por uma sociedade como pregamos, onde reine a liberdade, a igualdade e a fraternidade. É para isso que estamos no mundo presente. Por isso, quero encerrar esta sessão concitando a todos maçons, a todas as cunhadas, as esposas dos maçons... Aliás, recebi um telefonema perguntando por que chamamos de “tio”. Porque, como nós, maçons, nos consideramos irmãos, o filho de um irmão maçom nos chama de tio e nós o chamamos de sobrinho. É importante, portanto, que a Maçonaria seja cada vez mais compreendida. Estamos no século XXI. Temos, portanto, que fazer com que essa Maçonaria seja mais proativa, mais aberta para a sociedade, mais compreendida pela sociedade. E que possamos, de fato, em solenidades públicas como esta, mostrar que nada temos a esconder da sociedade. Pelo contrário, temos, sim, muito a ver com a inclusão desta sociedade nos princípios que defendemos.

            Quero agradecer a todos e a todas que estiveram aqui presentes. Quero me dirigir a todos os DeMolays e maçons do Brasil todo e que nos assistem pela TV Senado e nos ouvem pela Rádio Senado para dizer que foi um dia muito importante.