O SR. ROMERO JUCÁ (Bloco/PMDB - RR. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs Senadoras e Srs. Senadores, venho à tribuna agradecer o recebimento do texto para discussão nº 89, publicação do Centro de Estudos da Consultoria do Senado, de autoria de Fernando Lagares Távora, no qual o autor discorre sobre a História e Economia dos Combustíveis no Brasil.

           No referido trabalho, é apontada a evolução do setor sucroalcooleiro desde a introdução da cana-de-açúcar no País até os dias atuais. Há a preocupação ao traçar a linha evolutiva desse importante setor da economia brasileira de enumerar didaticamente as principais ações que contribuíram para seu avanço.

           Penso que a organização das informações relevantes para o setor de produção de combustíveis reveste-se, sem dúvida, de grande relevância, pois contribuem para a formulação de políticas públicas para o setor. O autor, nesse sentido, enfatiza a análise na possibilidade de existência de evidências de que o abandono do Programa Nacional do Álcool (Proálcool) tenha sido uma decisão de governo.

           A partir dessa premissa o estudo investiga se a experiência adquirida com este programa, convertida em conhecimento, poderia evitar que erros cometidos possam se repetir, sobretudo neste momento auspicioso vivido pelo Brasil no tocante ao setor energético em que são discutidas as descobertas do pré-sal e toda a expectativa relacionada ao assunto.

           Há ainda na publicação referências à produção de cana-de-açúcar, de álcool e de biodiesel no mundo, assim como considerações sobre a produção de energia elétrica por meio de bagaço de cana. São feitas também ponderações sobre as estatísticas de comércio exterior de açúcar, álcool e biodiesel, acrescidas de conciso comentário sobre o uso de álcool e biodiesel na frota brasileira.

           Srªs Senadoras e Srs. Senadores, o estudo, portanto, representa importante subsídio para a consolidação de política pública para o setor e demonstra a excelência do quadro de consultores do Senado Federal.

           Era o que tinha a dizer.

           Muito obrigado.

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