Pronunciamento de Casildo Maldaner em 07/06/2011
Discurso durante a 93ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
Comemoração dos cinquenta anos do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul - BRDE.
- Autor
- Casildo Maldaner (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/SC)
- Nome completo: Casildo João Maldaner
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
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HOMENAGEM.:
- Comemoração dos cinquenta anos do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul - BRDE.
- Publicação
- Publicação no DSF de 08/06/2011 - Página 22096
- Assunto
- Outros > HOMENAGEM.
- Indexação
-
- SAUDAÇÃO, PRESENÇA, AUTORIDADE, HOMENAGEM, ANIVERSARIO DE FUNDAÇÃO, BANCO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO EXTREMO-SUL (BRDE), COMENTARIO, ATUAÇÃO, ORADOR, DIRETORIA, BANCO DE DESENVOLVIMENTO, IMPORTANCIA, FOMENTO, DESENVOLVIMENTO REGIONAL, ESPECIFICAÇÃO, ESTADO DE SANTA CATARINA (SC).
SENADO FEDERAL SF -
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O SR. CASILDO MALDANER (Bloco/PMDB - SC. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Antes de mais nada, meus cumprimentos a todos e a todas.
Quero cumprimentá-lo, Senador Paulo Paim, por presidir a presente reunião. Para nós do BRDE, para nós do Sul do Brasil, é uma honra imensa vê-lo fazer a abertura desta sessão em homenagem ao cinquentenário do BRDE, V. Exª que é Senador há vários mandatos, homem que palmilha o Brasil, palmilha o Sul. É uma honra imensa para nós, Senador Paulo Paim.
Quero também saudar aqui o nosso Presidente do BRDE, ex-Deputado Federal Renato Vianna, que preside a nossa instituição; o Dr. Acélio Casagrande, que representa o Governador Raimundo Colombo, Secretário de Articulação Nacional aqui presente; o Dr. Juliano, Presidente da Associação Nacional dos Procuradores, que está honrando o nosso Estado, a região Sul e - por que não? -, o Brasil inteiro neste momento.
Também quero, antes de mais nada, cumprimentar os Senadores que conosco subscreveram o requerimento para que hoje acontecesse esta sessão de homenagem ao BRDE. Do Rio Grande do Sul, Senador Paulo Paim, Senadora Ana Amélia, uma das primeiras a subscrever, e Pedro Simon; de Santa Catarina; o Senador Luiz Henrique da Silveira e o Senador Paulo Bauer; do Paraná, a Senadora Gleisi Hoffmann, o Senador Alvaro Dias e o Senador Roberto Requião, que subscreveram este nosso requerimento; e por que não participar também o Mato Grosso do Sul, em função de que, por decisão do Banco Central, nos últimos tempos, o BRDE também atua nesse Estado?
E com essa decisão, igualmente os Senadores daquele Estado, como Waldemar Moka, a Senadora Marisa Serrano e Delcídio do Amaral, os três Senadores também do Mato Grosso do Sul subscreveram este documento. São praticamente 12 Senadores que subscreveram-no, para honra do BRDE.
E quero também, neste instante, saudar os nossos diretores do Banco, além do nosso Presidente, que é o Dr. Renato Vianna, o Dr. Jorge Gomes Rosa Filho, que é o nosso Diretor Financeiro. Gostaria que se levantasse para que todos o conhecessem. (Palmas) Pelo Paraná, representando aqui, o Dr. José Rosa Filho e o Dr. Nivaldo Assis Pagliari, que é o Diretor de Recuperação, os dois são representantes do Governador Beto Richa. (Palmas) Quero aqui também cumprimentar os representantes do Rio Grande do Sul, Dr. José Hoffmann, Diretor Administrativo e o Dr. Horn. (Palmas) O Dr. Hoffmann está aqui representando o Governador do Rio Grande do Sul, representa o Governo Tarso Genro, o que é uma honra para nós.
O Mato Grosso do Sul não possui diretores em função de não ter controle no BRDE, mas ele participa do Codesul, através do Governo do Mato Grosso Sul. O Codesul é formado pelos quatro Estados. Não tem participação cotista no Banco, mas, como eles não têm banco de desenvolvimento, o Banco Central nos autorizou a participar.
Aliás, à época da criação do Banco, há 50 anos, pelos Governadores Leonel Brizola, do Rio Grande do Sul, Celso Ramos, de Santa Catarina, e Ney Braga, do Paraná; pelo Mato Grosso, à época era o Pedro Pedrossian, se não estou equivocado. À época era um Estado só, e ele tem participado, somente é que com a divisão depois não houve a participação em cotas. Mas participa do Codesul o Mato Grosso do Sul, através do nosso atual Governador André Puccinelli.
Além dos nossos diretores, quero aqui destacar também, acho que vale a pena, são colegas, são amigos, Matheus Munhoz, que é Superintendente do Banco; Luís Carlos Prandini; Carlos Olson, do Paraná; Afonso Licks, que é Assessor-Geral de Comunicação; José Francisco Alves, Assessor de Comunicação em Santa Catarina; Francisco José de Assis, Assessor de Comunicação no Paraná; Aline Tyska Duarte, Assessora de Comunicação do Rio Grande do Sul; Carlos Pujol, Comunicação da Diger; Edson Rodrigues da Cruz, Assessor do Presidente. Quero destacar também, com muita honra, a presença do nosso Deputado Federal, Gean Loureiro, e do nosso Deputado Estadual, Gilmar Knaesel, que vem prestigiar esta sessão. Não com menos honra o nosso conselheiro eterno, do BRDE, nosso ex-Deputado Federal, ex-Ministro, esse grande conselheiro, Francisco Turra, uma honra a sua presença aqui neste momento. Quero igualmente aqui saudar Walter Galina Vieira, ex-Deputado Federal e Adelor Vieira, ex-Deputado Federal, que representam aqui a nossa Companhia de Água e Saneamento de Santa Catarina e também as Centrais Elétricas, da qual é conselheiro. Quero fazer este registro.
Enfim, eu quero, com muita honra, saudar a todos que aqui comparecem. Inclusive têm pessoas aqui da Eletrosul. Destaco a Eletrosul por quê? Porque ela abrange e atua nos quatro Estados do Sul. Então tem uma sintonia com o BRDE na atuação. A Eletrosul atua também nos quatro Estados, mais ou menos numa simbiose com o BRDE, apesar de o BRDE ter uma função diferente.
Dito isso a todos os senhores, aos amigos, aos funcionários do BRDE, aos que estão ouvindo, aos que participam, Presidente Paim e Presidente Renato Vianna, o Sul com certeza, principalmente o pessoal do BRDE, muitos empresários, muita gente, cooperativas estão participando neste momento desta oitiva, desta sessão especial em que o Senado, o Congresso Nacional homenageia, enfim, o cinquentenário, quer dizer, as Bodas de Ouro da nossa instituição com a sociedade do Sul, com o setor de empreendedorismo da região Sul.
Por isso eu queria, nestas poucas palavras que aqui anotei, dizer que me sinto verdadeiramente honrado em ter proposto esta sessão solene em homenagem ao cinquentenário do BRDE. Eu, que nunca me imaginei banqueiro, e sempre brincava com isso, recebi, em 2003, do nosso colega no Senado, então governador, Luiz Henrique da Silveira, a missão de contribuir na direção dessa instituição.
Esse desafio, novo para mim, foi repleto de satisfação e aprendizagem. Nos oito anos que passei na diretoria do BRDE, tendo a oportunidade de presidi-lo por duas vezes, pude conhecer de perto a força da nossa economia, de nossos industriais e agricultores, de nossas empresas e cooperativas; enfim, dos empreendedores que constroem diariamente uma das mais dinâmicas economias do País.
O BRDE é uma instituição financeira pública, que atua exclusivamente no fomento às atividades produtivas de seus Estados de abrangência, financiando negócios que geram emprego e renda para a sociedade. Seus números são realmente impressionantes: ao longo de sua história, liberou mais de R$65 bilhões em recursos.
No entanto, não quero me ater aos números ou à trajetória histórica desse Banco, que, certamente, serão detalhadas com mais profundidade pelo ex-Deputado Federal Renato de Mello Vianna, presidente da instituição, com quem tive o prazer da convivência nos últimos quatro anos.
Prefiro falar da sua capacitada e comprometida equipe de colaboradores, que enxergam em suas obrigações diárias uma verdadeira missão, uma cruzada pelo crescimento econômico.
Quero destacar ainda a importância da instituição no desenvolvimento dos mais diversos setores produtivos na região. Cito a implantação do sistema de produção integrada de suínos e aves no oeste catarinense; da indústria metal mecânica no norte, a têxtil no Vale do Itajaí ou a cerâmica do Sul; do cooperativismo paranaense, modelo para o País, até as energias renováveis, como o Parque Eólico Ventos do Sul, em Osório. Empreendimentos de todos os portes, dos grandes, como Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu, as líderes mundiais Weg, de Jaraguá do Sul, Embraco, de Joinville, e a Copesul, Companhia Petroquímica do Rio Grande do Sul, inclusive que é uma refinaria. O banco tem atuado em todos esses setores. Essa é a missão dele.
Estes são apenas alguns exemplos. Poderia citar muitos outros, demonstrando a força e o papel decisivo exercido por essa instituição.
Mas, antes de encerar, deixo de lado a história para falar do futuro. O Brasil vive um novo momento, de economia dinâmica e cada vez mais participativa, com a inclusão de empreendedores e de trabalhadores até então excluídos.
Neste novo cenário, desafios se apresentam e esta instituição, que chegou forte aos 50 anos, deve estar preparada para as próximas décadas.
O Senado Federal busca contribuir: na próxima semana, a Comissão de Assuntos Econômicos analisa projeto de lei da eminente Senadora Ana Amélia Lemos, do Rio Grande do Sul, relatado por nós, que permite aos bancos públicos de fomento com atuação regional e aos bancos cooperativos, acesso direto aos recursos do FAT - Fundo de Amparo ao Trabalhador, a exemplo do que ocorre com bancos como o BNDES, Banco do Brasil, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste.
Os bancos cooperativos e de fomento, por conhecerem de perto a realidade e as necessidades de nossos empreendedores, poderão, com acesso ao FAT, fazer com que os recursos cheguem mais rápido e com menor custo ao cliente, criando um ciclo virtuoso de geração de novos negócios, renda e emprego. Dessa maneira, promoveremos uma verdadeira descentralização do crédito no País.
Por fim, parabéns ao BRDE e que venham muitos anos de trabalho e crescimento.
Essas são nossas considerações no momento em que estamos celebrando as Bodas de Ouro da nossa instituição que tive a honra de conhecer. Confesso que, mesmo quando Governador, não conhecia o banco tão de perto, mas depois que conheci a missão da instituição, que convivi diuturnamente, full time nessa linha, comecei a conhecer com os colegas o que é na verdade a grande missão do BRDE: procurar fechar vazios econômicos onde não vai nenhum banco privado, porque às vezes não é interessante. Em sintonia com os planejamentos dos governos do Sul, começamos o empreendimento, iniciamos alguma coisa e depois que crescer e ter vida própria, deixamos andar. E partir o BRDE, que tem essa finalidade, para outras saídas, outros empreendimentos. Essa é a finalidade. Na descentralização, acompanhar e ver a região Sul como um todo para que harmoniosamente entre os Estados, e o Mato Grosso do Sul agora juntos, gritarmos: Viva a Codesul, viva o BRDE e viva o cinquentenário. (Palmas.)
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