Discurso durante a 97ª Sessão Especial, no Senado Federal

Comemoração do centenário das Igrejas Evangélicas da Assembleia de Deus no Brasil.

Autor
Flexa Ribeiro (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/PA)
Nome completo: Fernando de Souza Flexa Ribeiro
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM. RELIGIÃO.:
  • Comemoração do centenário das Igrejas Evangélicas da Assembleia de Deus no Brasil.
Publicação
Publicação no DSF de 14/06/2011 - Página 23238
Assunto
Outros > HOMENAGEM. RELIGIÃO.
Indexação
  • HOMENAGEM, CENTENARIO, IGREJA EVANGELICA, BRASIL, COMENTARIO, HISTORIA, ORIGEM, MUNICIPIO, BELEM (PA), ESTADO DO PARA (PA), IMPORTANCIA, EMPENHO, MEMBROS, DIFUSÃO, DOUTRINA, ATUAÇÃO, ASSISTENCIA SOCIAL, RESULTADO, EXPANSÃO, INSTITUIÇÃO RELIGIOSA, MUNDO.
  • APRESENTAÇÃO, CONVITE, CERIMONIA, COMEMORAÇÃO, CENTENARIO, IGREJA EVANGELICA, LOCAL, MUNICIPIO, BELEM (PA), ESTADO DO PARA (PA).
  • REGISTRO, VISITA, OBRA DE ENGENHARIA, CENTRO CULTURAL, IGREJA EVANGELICA, MUNICIPIO, BELEM (PA), ESTADO DO PARA (PA), ORADOR, SIMÃO JATENE, GOVERNADOR.

                          SENADO FEDERAL SF -

            SECRETARIA-GERAL DA MESA

            SUBSECRETARIA DE TAQUIGRAFIA 


            O SR. FLEXA RIBEIRO (Bloco/PSDB - PA. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Presidente Senador Wilson Santiago; Exmo Senador Marcelo Crivella, subscritor do requerimento para esta sessão especial em comemoração ao Centenário das Igrejas Evangélicas da Assembleia de Deus no Brasil; Senador Magno Malta, que também é subscritor do requerimento e, infelizmente, não pôde estar aqui conosco; demais Senadores; Senador Mozarildo Cavalcanti e Senador Ataídes, que também se encontram aqui; quero saudar o Revmo Sr. Bispo Manoel Ferreira, Presidente da Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil; Revmo Sr. Pastor Samuel Câmara, Presidente da Assembleia de Deus de Belém, igreja matriarca das Assembleias de Deus no Brasil; Revmo Sr. Abner de Cássio Ferreira, Presidente da Convenção Estadual das Assembleias de Deus do Rio de Janeiro; Presidente do Conamad de Taguatinga, Deputado Distrital Exmo Sr. Benedito Domingos; Exmo Sr. Deputado Federal Ronaldo Fonseca, que representa, nesta sessão, o Presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, o Revmo Sr. Pastor José Wellington Bezerra.

            Quero saudar também os Deputados Federais presentes a esta sessão: Deputado Federal Silas Câmara, Deputada Federal Antônia Lúcia Câmara, Deputada Estadual pelo Paraná, Srª Mara Lima.

            Quero saudar o Pastor Jonatas Câmara, Presidente da Convenção da Assembleia de Deus no Estado do Amazonas.

            Não estão presentes aqui, Pastor Samuel Câmara, mas gostaria de saudar também o Pastor Firmino Gouveia, que presidiu a Assembleia de Deus de Belém do Pará por longo tempo e que dedica 67 anos de sua vida em prol de um trabalho não só evangélico, mas também social em nossa cidade de Belém e no Estado do Pará; e o Pastor Gilberto Marques, Presidente da Convenção Estadual do Estado do Pará.

            Quero saudar todos os reverendíssimos senhores pastores e dirigentes de congregações, senhoras e senhores Deputados Federais; minhas senhoras e meus senhores, temos, nesta sessão do Senado, mais do que uma justa homenagem a homens e mulheres que fizeram e que fazem história e comemoram, nesta semana, o primeiro centenário da Igreja Assembleia de Deus. Temos, na oportunidade de nossos pronunciamentos e debates, também de fazer uma homenagem desta Casa a uma Instituição que, sem dúvida alguma, dá sua contribuição na luta diária por maior justiça social. Sua história e seus feitos inspiram não só a fé de cada um de nós, mas deixam exemplos vivos de que, com fé e determinação, nossa vida pode ter grandes realizações. A primeira lição que a Assembleia de Deus nos dá está no seu passado de tantas dificuldades superadas, no seu presente glorioso e no seu futuro promissor.

            A história da Assembleia de Deus começou há 100 anos; comemorará 100 anos no dia 18 de junho próximo, no sábado, na minha cidade, na cidade de Belém do Pará. E quero aqui, com a permissão dos Srs. Pastores, Pastor Samuel Câmara, que preside as solenidades, convidar todos para que estejam em Belém do Pará nos dias 16, 17 e 18 de junho próximo. Teremos, os paraenses e os belenenses, a maior alegria em receber todos, com afeto, com gratidão, porque tenho certeza absoluta de que aqueles, Pastor Samuel, que ainda não conhecem o trabalho lá desenvolvido, e, em especial, o trabalho desenvolvido para comemorar o centenário, vão ficar realmente surpreendidos pelo fato de, com fé e determinação e com as bênçãos de Deus, ter sido realizada uma obra tão magnífica em tão pouco tempo; e vou me referir a isso com as dificuldades que foram aqui superadas.

            Como disse, foi no início do século XX, com os suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren, que receberam, em profecia, a ordem de que tinham que pregar o Evangelho num lugar chamado Pará. Sem dinheiro em sem entenderem o idioma português, partiram de Nova York rumo à capital paraense. Desembarcaram em Belém, no ano de 1910. Lá, em Belém, conheceram o casal Henrique e Celina Albuquerque, os quais cederam a sua casa para as reuniões pentecostais.

            Esta casa ainda existe lá em Belém, no bairro a que nós chamamos Cidade Velha.

            Depois de muitos encontros, finalmente no dia 18 de junho de 1911, os dois suecos fundaram, em Belém, a Missão da Fé Apostólica, que, sete anos depois, foi registrada como Igreja Assembléia de Deus. Começava ali a história das maiores igrejas evangélicas do mundo e, assim como Belém da Judeia foi o berço escolhido por Deus para que viesse ao mundo seu filho Jesus, Belém do Pará foi escolhida para ser a cidade onde nasceria o maior movimento pentecostal do mundo, ajudando a difundir ainda mais aquilo que Jesus nos ensinou há mais de dois mil anos. Duas Beléns, distantes temporal e geograficamente, mas unidas no mesmo conceito e no mesmo amor a Deus e aos nossos irmãos.

            Comentava há pouco com o Pastor Samuel Câmara que, naquela altura, os pastores suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren foram, em seguida, a Afuá...

            Para os que não conhecem o Pará, Afuá é um Município da Ilha do Marajó que fica na contracosta da ilha, muito mais próximo de Macapá, capital do Amapá, do que de Belém. Eles foram para Afuá a convite, para, então, fundar a segunda igreja: a primeira em Belém e a segunda em Afuá. Dizia-me o Pastor Samuel Câmara que lá eles começaram a aprender e a desenvolver o idioma português. Eles não temiam as dificuldades e os desafios.

            Realmente, os planos traçados por nosso Pai mostravam-se perfeitos: da dificuldade temos a superação. Hoje é difícil imaginar as situações e desafios que tiveram de ser superados por dois homens em uma terra onde não falavam o mesmo idioma das pessoas, com clima e características completamente diferentes do que estavam acostumados, que tinham apenas a fé de que estavam cumprindo os desígnios de Deus e que aquilo era correto como seu único apoio.

De casa em casa...

            De novo o Pastor Samuel Câmara me informava há pouco que Daniel Berg e Gunnar Vingren saíram caminhando de Belém até Bragança, Município distante de Belém quase 300km. Fizeram o percurso a pé, divulgando então a sua fé, levando os ensinamentos ao longo desse trajeto que fizeram para instalar, fundar a terceira Igreja de Deus lá em Bragança - a primeira, em Belém; a segunda, em Afuá, no Marajó, e a terceira, em Bragança, no nordeste do meu Estado.

            De casa em casa, como disse, lição em lição, milagre em milagre, foram levando a palavra de Deus para Municípios cada vez mais distantes, mais ao interior da Amazônia, expandindo como a luz e som, espalhando-se facilmente e sem deixar que obstáculos impedissem a sequência natural do que já estava determinado por Deus.

            A doutrina se espalhou pelo Estado do Pará e alcançou o Amazonas. Depois, espalhou-se pelo Nordeste, principalmente entre as camadas mais pobres. Chegou ao Sudeste, meu amigo, Senador e Bispo Marcelo Crivella, por volta de 1922, com as levas de retirantes. Foi nesse ano que se instalou no seu Estado, o Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão. Mas o grande impulso no Brasil se deu com a transferência de Gunnar Vingren, em 1924, para a antiga capital brasileira, hoje Estado do Rio de Janeiro.

            Dando um salto na história e homenageando todos aqueles que fizeram a história dessa igreja, trago essa minha fala à geração do centenário, como estão sendo chamados todos aqueles que constroem a grandeza da Assembleia nos seus primeiros cem anos.

            Segundo os dados do último censo, divulgados pelo IBGE, 26,1 milhões de pessoas que residem no Brasil são evangélicas. Esse número, conforme informações da Missão Internacional Servindo aos Pastores e Líderes, Sepal, saltou para 36 milhões até o ano passado e, em 2011, chegará a 57,4 milhões. No Pará, existem atualmente 700 mil membros e congregados, 1.500 pastores e 4.500 templos, sendo 1.000 somente na região metropolitana de Belém. São esperadas mais de 450 mil pessoas durante os dias 16, 17 e 18 de junho para a vasta programação que será realizada na nossa capital.

            Tenho certeza de que, para completar as 450 mil pessoas, Pastor Samuel, todas as senhoras e os senhores que estão aqui nos prestigiando e honrando esta sessão solene e os que estão nos vendo pela TV Senado e nos ouvindo pela Rádio Senado também estarão conosco em Belém, nas comemorações do Centenário da Assembléia de Deus.

            Os números são grandiosos, mas escondem aquilo que é o mais bonito dentro desses dados. Ora, mais de 36 milhões de pessoas são evangélicas no Brasil. Será possível imaginar quantas centenas de milhares dessas pessoas que compõem esse número são presidiários ou ex-detentos recuperados? Quantos desses algarismos são histórias de vidas de pessoas envolvidas nas drogas, e que encontraram em Jesus a solução para suas vidas, tendo a Assembléia de Deus como caminho para a busca do bem? Quantas famílias separadas e sem amor foram novamente unidas pela fé em Deus?

            Os números contam cada uma dessas histórias, mas poucos as interpretam. Mesmo se fosse apenas uma vida mudada por Deus, tenho certeza de que Daniel e Gunnar poderiam estar satisfeitos. Mas foi nosso Pai que os usou como instrumentos para plantar a semente de uma enorme plantação que cresce vistosa e maior a cada dia, gloriosamente. Uma semente espalhada ao longo dos anos por missionários em todo o Brasil e que levaram essa palavra sagrada por toda a América do Sul, Europa, África, Ásia e Oceania, resultando em milhões de pessoas, tendo a igreja, repito, iniciada em Belém como referência espiritual. Hoje, a Assembléia de Deus está presente em 176 países de todos os continentes. A missão confiada por Deus aos homens que fizeram esta história está sendo cumprida e se revela maior para os próximos anos.

            Ao completar 100 anos em 18 de junho de 2011, a Assembleia de Deus não apenas comprova o papel de sua instituição religiosa forte e consolidada, mas torna-a também legítimo patrimônio do Pará que precisa ser conhecido e valorizado por todos os paraenses.

            Nossa cidade de Belém é exemplo claro de que o Brasil abriga e convive com diversas religiões praticando respeito mútuo. Isto é evidente, por exemplo, com o nome de uma avenida da capital do Pará que se chama Avenida Centenário em homenagem aos 100 anos de fundação da Assembleia.

            É um nome de via pública, batizada pelos homens, mas certamente abençoada por Deus.

            Como eu dizia, o passado da Assembleia é inspirador, seu presente, glorioso e seu futuro, promissor. O exemplo da igreja é inspirador para nossas vidas.

            Visitei, no último sábado, as obras do centenário Centro de Convenções, erguido pela Assembleia de Deus lá em Belém, na Augusto Montenegro. Eu acompanhava o Governador do nosso Estado, Simão Jatene, e lá fomos recebidos pelo Pastor Samuel Câmara e diversos pastores.

            O que foi feito em doze meses, Senador Mozarildo Cavalcanti, é algo inimaginável. Só a fé em Deus e a vontade de Deus poderiam fazer com que aquilo fosse realizado em tão curto espaço de tempo e com todas as dificuldades financeiras. Eu próprio, quando com o Pastor Samuel, que considero amigo fraterno, conversava, ele dizia da sua intenção de fazer o Centro de Convenções e eu, engenheiro que sou por deformação acadêmica, dizia que era difícil ser feita aquela obra em doze meses. E mais ainda, Presidente Wilson Santiago e Senador Marcelo Crivella, porque naquela altura o Pastor Samuel Câmara não tinha um real para iniciar a obra. E eu dizia a ele: Pastor Samuel, como é que o senhor vai fazer uma obra dessa magnitude num prazo tão pequeno e sem dinheiro? Eu não tinha visto algo que pudesse ser enfrentado dessa forma. E ele apenas me respondeu: “Eu sou emissário de Deus para cumprir a sua vontade e nós vamos partir para o desafio”.

            Quando estive lá, no sábado, com o Governador, nós nos emocionamos. O Governador até comentou o exemplo que lá foi dado de se construir algo que custou mais de uma dezena de milhões de reais, quase duas, com a doação de irmão por irmão, de R$1,00, R$2,00, R$10,00. E o Pastor Samuel teve a inspiração divina de colocar no muro lateral do Centro de Convenções o nome de todos os irmãos em Deus que fizeram as suas doações. E lá ficarão perpetuados como a geração do centenário. Terão seus nomes anotados naquelas placas. E o Governador, pelas dificuldades que estavam tendo em completar a urbanização da área, colocou o governo do Estado à disposição para ajudar e participar daquelas obras finais, de tal forma que no dia 16 de junho, quando for inaugurado, tenho certeza absoluta que a Assembleia de Deus de Belém terá uma obra magnífica, e a cidade de Belém e o Estado do Pará ganharão um marco na sua história que servirá não só à igreja, mas a toda a sociedade do meu Estado do Pará.

            Sem dúvida, é um exemplo concreto de que com fé e determinação, como eu disse, nenhum objetivo é impossível. Como nos diz o Apóstolo Mateus: “Isto é impossível aos homens, mas para Deus tudo é possível”.

            Outro exemplo é a inauguração, em Belém, sobre a qual já me referi, neste mês de junho, do primeiro Museu Histórico Nacional da Assembleia de Deus, que contará com um rico acervo literário, além de peças sacras, fotografias, instrumentos de trabalho e objetos pessoais das personalidades que participaram da construção dessa memória.

            Uma memória que pode e deve conscientizar a todos os paraenses e brasileiros de que temos, aqui na nossa terra, um orgulho, um dos maiores movimentos mundiais de evangelização. Um movimento que muda a vida das pessoas. Um movimento que tem sua missão espiritual, mas que garante maior cidadania, justiça social e mostra o caminho correto da conduta pessoal de cada um num tempo em que os valores familiares estão, infelizmente, necessitando de urgente resgate.

            Ao invés de ver apenas os inúmeros problemas de nossa sociedade, a descrença que assola parte dos nossos jovens e as notícias ruins tão frequentes, acredito que devemos olhar com maior atenção para este movimento pentecostal, que também é grandioso e que mostra com clareza que o futuro é promissor. Que os valores repassados pelo ensinamento cristão são, sem dúvida alguma, a base de uma sociedade que todos nós aqui tanto buscamos: uma sociedade mais justa, igualitária e com melhor qualidade de vida para todos.

            A mensagem que o primeiro centenário da Assembleia de Deus deixa e que esta Casa deve ressaltar durante esta homenagem é esta: a fé e a crença são elementos fundamentais para as conquistas dos objetivos comuns que temos. E que, assim como Daniel Berg e Gunnar Vingren acreditaram um dia e comprovaram que estavam corretos, nada, absolutamente nada é impossível para Deus.

            Assim como escreveu o Apóstolo Paulo, em carta aos Romanos: “A nossa glória vem das tribulações, sabendo que ela produz perseverança e essa perseverança gera experiência e a experiência esperança”. É essa esperança de dias melhores que nos conforta e nos faz levantar todos os dias e fazer aquilo que melhor sabemos: trabalhar com fé. Acredito que devemos nós, homens e mulheres, seguir o caminho indicado e escolhido por Ele para todos nós seus filhos, o caminho trilhado pela Assembleia de Deus em seu primeiro centenário.

            Ao concluir, Presidente Wilson Santiago, quero aqui fazer, através da minha pessoa, uma homenagem da Igreja Católica aos irmãos da Assembleia de Deus. Eu sou católico, mas participo, estou sempre ao lado dos movimentos evangélicos das várias igrejas e, em especial, da Assembleia de Deus no meu Estado, porque vejo que todas as religiões levam ao mesmo Deus. Nós somos todos irmãos em Cristo e temos a obrigação de trabalhar em conjunto para melhorar as condições de vida de todos os nossos irmãos, principalmente daqueles que mais necessitam, daqueles que, como disse Jesus, são o nosso próximo, não na distância, mas de quem podemos, através de um abraço, de uma palavra de solidariedade, mudar as vidas para o futuro.

            Então eu fico aqui muito satisfeito e trago a mensagem de aplauso, de júbilo da Igreja Católica a todos os irmãos evangélicos da Assembleia de Deus.

            Em comentário com o Pastor Samuel Câmara, lembrava que, numa dessas nossas caminhadas pelo interior fazendo política, Bispo Crivella, Senador Presidente Wilson Santiago, chegamos ao Município de Anajás, na Ilha do Marajó, que tem um dos menores IDHs do Brasil. Chegando a Anajás, o Prefeito Edson - que ainda não era candidato, porque não estávamos em processo eleitoral -, convidou-nos o hoje Governador Simão Jatene, a mim, ao Pastor Josué Benson, da Igreja Quadrangular, e outros Deputados que lá estavam a acompanhá-lo na comemoração de fundação de uma igreja da Assembléia de Deus numa localidade que ficava três horas de barco, Senador Marcelo Crivella, da sede do Município de Anajás.

            Quero aqui mandar um abraço a esses pastores, a esses irmãos em Cristo que lá nos receberam e a todos do Pará e do Brasil. Na Vila Luciana, que fica a três horas de barco da sede do Município de Anajás, tem uma igreja da Assembleia de Deus que completava, naquele momento, 78 anos de fundação.

            Estamos completando cem anos, e em Anajás, na localidade de Vila Luciana, a três horas de barco, há uma igreja que completava 78 anos. Quero aqui mandar um grande abraço, felicitações a todos os irmãos daquela comunidade, que congrega mil e poucas pessoas. Quero mandar um abraço a todos eles, ao Pastor e Moisés e ao Supervisor da Igreja do Município, o Pastor Cláudio. Tenho certeza de que eles estarão em Belém na comemoração do centenário.

            Para os que não conhecem, lembro que a casa dos meus pais, onde fui criado, educado no amor familiar, fica bem ao lado da Igreja Matriz da Assembléia de Deus no Pará. Basta atravessar a rua, a igreja está de outro da lado da rua. Quis Deus me abençoar e a janela do meu quarto dava diretamente para a igreja. Presidente Wilson Santiago, assisti, não ao centenário todo, mas grande parte dele, pelo menos metade. Vi a igreja crescer, cresci ouvindo os cânticos. Então, aqui estou, com certeza absoluta, cumprindo algo que Deus, na sua sabedoria, me colocou como destino: estar no Senado Federal, pela vontade de Deus e do povo do Pará, estar hoje aqui, juntamente com o Senador Crivella e o Senador Magno Malta e outros Senadores subscritores desta sessão, e que eu pudesse aqui homenagear os meus irmãos em Cristo do Estado do Pará, de Belém e do Brasil.

            Que Deus nos conceda caminharmos sempre sem medo e com fé. Muito obrigado. (Palmas.)


Modelo1 5/15/243:11



Este texto não substitui o publicado no DSF de 14/06/2011 - Página 23238