O SR. HUMBERTO COSTA (Bloco/PT - PE. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, ocupo a tribuna na tarde de hoje para fazer um importante registro.

            É que esta quarta-feira é um dia particularmente significativo para o nosso País no campo econômico: pela primeira vez em nossa história, o chamado “risco Brasil” é menor do que o “risco Estados Unidos”. Em outras palavras, esse indicador que incide sobre as operações financeiras internacionais significa que, no quesito risco, todas as transações feitas pelo governo e por empresas brasileiras pagaram menos juros do que os cobrados do governo e das empresas norte- americanos.

            À parte esse marco histórico significativo, o que se sobrepõe é a boa condução econômica e financeira que o nosso País vem tendo nos últimos anos, atravessando situações e circunstâncias muito diferentes daquelas vividas antes dos dois mandatos do Presidente Lula. Até 2002, como se dizia então, bastava um único espirro na economia global para que o Brasil caísse doente de pneumonia. Ainda que circunstancial, esse indicador mostra que, na prática, os grandes investidores internacionais veem mais risco de calote na dívida americana do que por parte do Brasil.

            O indicador de risco divulgado hoje também nos mostra que, malgrado as previsões pessimistas das cassandras de plantão, a política econômica do Governo Dilma vem sendo, sim, conduzida com correção e habilidade pelo Ministro Guido Mantega e sua equipe na Fazenda. Mostra, ainda, que o fato de o Brasil pagar menos juros do que os Estados Unidos na taxa de risco confirma outros indicadores bastante positivos da nossa economia, como o pleno emprego, a valorização dos salários, o crescimento do PIB e o controle sobre a inflação, depois do período de turbulência que todas as principais economias do mundo viveram, por causa da eclosão das crises financeiras na Comunidade Europeia e da perda de valor do dólar no mundo.

            Todos esses sinais positivos apenas reforçam as previsões de que o nosso País caminha com segurança para se tornar uma das principais potências do mundo. O fato de estarmos hoje perto da condição de quinta maior economia do mundo, com a perspectiva de crescimento, porém, só será realmente verdadeiro quando o Brasil libertar-se da fome e da miséria, como almeja o programa Brasil Sem Miséria, projetado para cumprir um dos principais compromissos da nossa Presidenta Dilma Rousseff com o País.

            Quero, portanto, parabenizar aqui a Presidenta Dilma, o Ministro Guido Mantega, a equipe econômica e todos nós brasileiros que, com o nosso esforço, brasileiros e brasileiras, estamos de fato construindo um Brasil melhor, fortalecendo os nossos pressupostos econômicos e, de fato, construindo um país novo. 

            Muito obrigado, Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores.

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