Discurso durante a 140ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Destaque para o aumento do número de empregos criados no Brasil, apesar da crise econômica internacional.

Autor
Acir Gurgacz (PDT - Partido Democrático Trabalhista/RO)
Nome completo: Acir Marcos Gurgacz
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
POLITICA DE EMPREGO.:
  • Destaque para o aumento do número de empregos criados no Brasil, apesar da crise econômica internacional.
Publicação
Publicação no DSF de 19/08/2011 - Página 34399
Assunto
Outros > POLITICA DE EMPREGO.
Indexação
  • CUMPRIMENTO, CARLOS LUPI, MINISTRO DE ESTADO, MINISTERIO DO TRABALHO E EMPREGO (MTE), DILMA ROUSSEFF, PRESIDENTE DA REPUBLICA, IMPORTANCIA, TRABALHO, CRIAÇÃO, EMPREGO, DESENVOLVIMENTO NACIONAL, RELAÇÃO, FATO, CRISE, ECONOMIA INTERNACIONAL.

            O SR. ACIR GURGACZ (Bloco/PDT - RO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Eu tenho um pronunciamento a fazer, Sr. Presidente, mas, em função de problemas na minha garganta, vou pedir para dar como lido. É sobre geração de emprego em nosso País.

            Este ano, o Brasil gerou 1,59 milhão de novos empregos celetistas no País.

            Quero cumprimentar o nosso Ministro Carlos Lupi e a nossa Presidenta por esse trabalho importantíssimo. Em meio a uma crise mundial, o Brasil gerando emprego a cada mês. Neste último mês, foram gerados 140.563 empregos - 0,38% de geração de emprego este mês em relação ao ano passado. Então, o Brasil, em meio a esta crise, continua crescendo, continua se desenvolvendo.

            Eu peço, então, para dar como lido este pronunciamento, que entendo que é importante para nós.

            Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

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SEGUE, NA ÍNTEGRA, PRONUNCIAMENTO DO SR. SENADOR ACIR GURGACZ.

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            O SR. ACIR GURGACZ (Bloco/PDT - RO. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, o Brasil gerou, em julho, 140.563 novos postos de trabalho com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira (16), pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. O resultado representa uma expansão de 0,38% em relação ao estoque de empregos do ano anterior.

            Entre janeiro e julho foram criados 1,59 milhão de empregos celetistas, equivalentes ao crescimento de 4,43% em relação ao estoque de empregos de dezembro de 2010. O resultado deste período foi o terceiro melhor na série do Caged, sendo menor apenas que os ocorridos em 2010, quando foram gerados 1,85 milhão postos de trabalho, e em 2008, quando foram criados 1,67 milhão de novos empregos.

            A expansão do emprego registrada em julho ocorreu devido a expansão em oito setores da atividade econômica, co recorde para o mês registrado no setor de mineração, que abriu 2.033 novas vagas. Em números absolutos, o destaque ficou com o setor de serviços, que criou 45 mil postos e a Construção Civil, com a geração de 25 mil postos. Nos sete primeiros meses do ano já foram criados mais de 1,5 milhão de empregos.

            Estes resultados positivos para os trabalhadores, empresários e para o Brasil, demonstram que a conquista do pleno emprego, com taxas abaixo de 7% de desempregados no País, é uma realidade que alimenta o desenvolvimento sustentável de nossa economia. Eles demonstram que nossa economia cresce, apesar de alguns analistas econômicos e parte da mídia estarem profetizando os impactos negativos da crise financeira internacional na economia brasileira e manipulando os dados para mostrar que o Brasil já está em. crise.

            Certamente sofreremos algum impacto de mais esta crise do capitalismo global, que na verdade é uma ressaca da crise de 2009. Entretanto, nos últimos oito anos entramos em um ciclo produtivo tão forte, que minha perspectiva é que, mesmo com a crise internacional, o Brasil terá solidez para continuar crescendo, mesmo na adversidade.

            Todos os estados do Brasil registraram saldos positivos de emprego em julho, o que mostra que há crescimento sustentável, de acordo com as características de cada região. Por isso, confio na previsão do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, de que serão gerados 3 milhões de empregos formais em 2011, contando celetistas e estatutários, trabalhadores de empresas privadas e servidores públicos.

            Historicamente, julho não é um bom mês, pois há demissões no setor de educação e entres safra agrícola, e apesar do desempenho de julho deste anos ser inferior ao do anos passado precisamos comemorar.

            E com certeza esses índices não caíram do céu. Eles fazem parte de uma série de medidas adotadas pelo Governo' Federal nos últimos meses e que colocaram o Brasil na vanguarda da crise. O foco no aumento de crédito para o setor produtivo, e a redução do Imposto sobre Produto Industrializados (IPI) para o carro zero, a redução da burocracia e dos impostos para as pequenas e médias empresas e os micro empreendedores individuais, a desoneração da folha de pagamento, entre outras medidas adotadas pela presidenta Dilma Rousseff: com o plano Brasil Maior, foram o ponta pé inicial para norte ar as demais ações em conjunto - e rápidas - em toda Esplanada dos Ministérios.

            São essas medidas, aliada ao combate a corrupção, e consequentemente os números atingidos pelo Brasil que me permitem ter uma visão otimista da economia brasileira, contrariando economistas pessimistas, que mesmo diante dos números positivos, insistem em dizer que o Brasil está no fundo do poço.

            Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, muito obrigado pela atenção.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 19/08/2011 - Página 34399