O SR. GEOVANI BORGES (Bloco/PMDB - AP. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Em primeiro lugar, quero cumprimentar todos os membros da Mesa; o Secretário da Mesa Diretora do Senado Federal, nosso querido Senador João Ribeiro; o signatário da presente homenagem, meu colega Senador Randolfe Rodrigues, do nosso querido Estado do Amapá; o Exmº Sr. Senador Alfredo Nascimento, do Estado do Amazonas; o nosso querido, meu amigo eterno e particular, Presidente da Rede Amazônica de Televisão, Phelippe Daou, que tenho uma grande emoção em rever, firme no comando dessa rede que S. Sª criou em benefício da nossa querida Amazônia - bem-vindo aqui, ao Senado! -; o Diretor Presidente do Amazon Site, Sr. Phelippe Daou Júnior; o Vice-Presidente da Rede Amazônia de Rádio e Televisão, Sr. Nivele Daou; a Procuradora-Geral do Estado do Amazonas em Brasília, Exmª Srª Sandra Maria do Couto e Silva; Sr. Ministro das Comunicações no governo de Fernando Henrique Cardoso, Exmº Sr. Juarez Quadros; o ex-Ministro das Comunicações, Exmº Sr. Euclides de Oliveira; demais convidados; Diretor financeiro da Rede Amazônia de Rádio e Televisão, Sr. Aldo Rocha; Diretor da sucursal da Rede Amazônia de Rádio e Televisão, Sr. Raimundo Moreira; Relações Institucionais da Rede Globo de Televisão, Sr. Mário Augusto Craveiro; Assessor Institucional do Grupo RBS, Sr. Henrique Pires; meu querido colega do Estado do Amapá, Superintendente do jornal A Gazeta, que fez questão de vir homenagear-me também aqui, o nosso querido jornalista Silas Assis, que nos está brindando aqui com a sua presença; meus senhores e minhas senhoras, comemoram-se hoje os 39 anos da Rede Amazônica de Rádio e Televisão, rede de telecomunicação da região Norte que, desde o início de suas atividades, em 1º de setembro de 1972, vem pautando-se pelo compromisso de integrar as comunidades amazônicas, levando informação e entretenimento às regiões mais distantes e isoladas do imenso território brasileiro.

            O Senador Mozarildo Cavalcanti, se me permite, fez questão de ressaltar que o extremo norte do País, do Oiapoque ao Chuí, tecnicamente já foi comprovado - tanto eu quanto, acredito, o Senador Randolfe Rodrigues nos conformamos de ficar pelo menos como vice do extremo norte do nosso País - e V. Exª realmente faz muita questão de frisar isso - que, do Oiapoque ao Chuí, vou colaborar com V. Exª para pregar que é lá do...

            O Sr. Mozarildo Cavalcanti (PTB - RR. Fora do microfone.) - Do Caburaí ao Chuí.

            O SR. GEOVANI BORGES (Bloco/PMDB - AP) - Não é isso, de Roraima ao Chuí?

            Fundada pela determinação dos empresários Phelippe Daou, Milton de Magalhães Cordeiro, Joaquim Margarido e Robert Phelippe Daou, a Rede Amazônica de Rádio e Televisão teve sempre como objetivo a apresentação da Amazônia para o Brasil e para o mundo, integrando-a às comunidades nacional e internacional, por meio da busca constante por uma programação voltada para o cotidiano e para os interesses daqueles que vivem na nossa região.

            Enfrentando inúmeras dificuldades nos idos de 1972, quando todas as atividades de comunicação nessa região eram precárias e incipientes, o dinamismo e a determinação desses empresários não esmoreceram com tantos percalços e, muitas vezes, improvisando, muitas vezes criando, a Rede Amazônica passou a retransmitir a programação diária de outras redes de TV.

            Em 1986, todas as emissoras da Rede Amazônica já eram afiliadas da Rede Globo de Televisão. Na época, foi possível a utilização de um canal exclusivo do Brasil Sat, o que possibilitou que os programas produzidos pela Rede Amazônica fossem transmitidos pelas suas emissoras e retransmissoras em toda a região amazônica.

            Aí, abro um parêntese: a Rede Amazônica, Senador Randolfe Rodrigues, sempre está à frente. Nós estamos, no Estado do Amapá, nos 16 Municípios, via satélite. Nosso jornal regional é diário. É do Oiapoque a Laranjal do Jari; é de Macapá a Porto Grande e Serra do Navio.

            É mais uma vitória da determinação e da visão macro da sua empresa, nosso presidente Phelippe Daou, que sempre me recebeu com muita generosidade na sede da empresa em Manaus.

            A programação não se limitou a reproduzir a grade das televisões brasileiras. Com programas relacionados diretamente aos interesses da comunidade amazônica, a Rede Amazônica deu início à sua grande missão de integrar a Amazônia com o mundo e levar ao público em geral notícias de toda a região Norte.

            Por sinal, a Senadora Vanessa e o Senador Raupp ontem anteciparam essa homenagem à Rede Amazônica. Tiveram compromissos, e eu assumi o compromisso de fazer o registro. Está aqui no Jornal do Senado: “A Rede Amazônica já vem sendo homenageada desde ontem.”

            O processo de expansão da emissora de Manaus foi acelerado com a implantação das emissoras de Porto Velho, Boa Vista, Rio Branco e Macapá e, ainda, com a instalação de dezenas de retransmissoras em toda região amazônica, com exceção da região do Pará e do Tocantins.

            Ciente do interesse que a Amazônia desperta em todo o mundo, a programação da Rede Amazônica volta-se para temas próprios dessa região, destacando sempre as conquistas e os empreendimentos da região Norte do Brasil, o jeito de ser amazônico, a beleza dos cenários deslumbrantes, a preservação do meio ambiente, a riqueza da fauna e da flora, dando a todos que a assistem a oportunidade de conhecer os valores e a cultura do povo amazônico.

            Do improviso inicial, quando não havia satélite ou outro meio terrestre de distribuição de sinal, ocorrendo até mesmo o transporte de fitas de videocassetes por barco para a retransmissão pelas afiliadas, a Rede Amazônica tem-se destacado por seu pioneirismo na implantação de inovações tecnológicas de comunicação: os primeiros equipamentos foram importados e ela foi a primeira rede de TV a transmitir em cores quando as demais TVs ainda transmitiam em preto e branco. E as inovações não param por aí.

            Desde 2010, as transmissões da Rede Amazônica são 100% em alta definição, sendo utilizados equipamentos em formato digital na produção dos programas, o que garante aos telespectadores mais qualidade e agilidade na transmissão, possibilitando maior interação do público com as emissoras da Rede.

            É impossível não mencionar nesta homenagem o empreendedorismo e a visão de futuro do empresário Phelippe Daou, homem que tão cedo compreendeu sua missão de romper o isolamento da região e integrar o povo amazônico com todo o Brasil. Devem ser ressaltados também o pioneirismo e o trabalho de todos aqueles que, como Phelippe Daou, sonharam ver um dia a comunidade amazônica bem informada e integrada com seu País e com o mundo.

(O Sr. Presidente faz soar a campainha.)

            O SR. GEOVANI BORGES (Bloco/PMDB - AP) - Eu quero ser disciplinado no tempo para colaborar com a Mesa, porque há outros oradores inscritos.

            É por tudo isso que rendo minhas homenagens à Rede Amazônica de Rádio e Televisão pela valiosa contribuição que tem dado às comunicações no País, cumprindo seu papel de ser um agente transformador da sociedade, ao mesmo tempo em que difunde informações com qualidade e ética.

            Para concluir, Sr. Presidente, nesses 26 segundos que me restam, eu quero parabenizar toda a equipe da Rede Amazônica, particularmente no que diz respeito ao meu querido Estado do Amapá, nas pessoas dos seus funcionários mais antigos, que acho até que se aposentaram e continuam trabalhando, o Júlio, que o senhor conhece muito bem, e o Evandro. Nas pessoas deles, simbolicamente, como funcionários mais antigos, quero parabenizar toda a equipe do Amapá.

(Interrupção do som.)

            O SR. GEOVANI BORGES (Bloco/PMDB - AP) - …o jornalista Luiz Melo e, mais uma vez, agradecer a companhia do meu querido amigo Silas Assis Júnior.

            Concluo dizendo que é um prazer enorme revê-lo firme e forte comandando a Rede Amazônica de Televisão.

            Viva a Amazônia! Viva o Brasil!

            Muito obrigado. (Palmas.)