Pronunciamento de Magno Malta em 28/06/2011
Discurso durante a 109ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
Comentário sobre notícia veiculada na imprensa de que o ex-candidato a Vice-Presidente da República, Índio da Costa, foi pego no teste do bafômetro enquanto dirigia e se recusou a fazer o teste.
- Autor
- Magno Malta (PR - Partido Liberal/ES)
- Nome completo: Magno Pereira Malta
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
-
SEGURANÇA PUBLICA.:
- Comentário sobre notícia veiculada na imprensa de que o ex-candidato a Vice-Presidente da República, Índio da Costa, foi pego no teste do bafômetro enquanto dirigia e se recusou a fazer o teste.
- Publicação
- Publicação no DSF de 29/06/2011 - Página 25891
- Assunto
- Outros > SEGURANÇA PUBLICA.
- Indexação
-
- CRITICA, EX-DEPUTADO, AUSENCIA, ETICA, CONDUTA, REFERENCIA, RECUSA, ACEITAÇÃO, INVESTIGAÇÃO POLICIAL, UTILIZAÇÃO, BEBIDA ALCOOLICA, DURAÇÃO, DIREÇÃO, AUTOMOVEL.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco/PR - ES. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, enquanto chama o próximo votante, queria fazer um registro que li na imprensa: mais um político, detentor de mandato, candidato a Vice-Presidente da República, Índio da Costa, foi pego no bafômetro também e se recusou a fazer. Ora, se o sujeito está na vida pública e se recusa a fazer bafômetro, seja candidato a Vice, seja Senador, o que esperar do cidadão comum? O que esperar do cidadão comum?
Então, quem não tem direito é quem é atropelado e fica tetraplégico; o que não tem direito é o que perde a perna, é o que é imprensado contra o poste por um bêbado desses, que depois se recusa a fazer bafômetro.
Se a autoridade, um sujeito desses que queria ser Vice-Presidente da República se recusa a fazer, aí eu já vi de tudo. Só falta ver chover para cima, mamãe me acode.
Eu li no para-choque de um caminhão: “É tempo de murici, cada qual cuide de si, o diabo carregue o último.” Isso porque o cidadão não tem direito a nada, mas esses bêbados, que se recusam a fazer bafômetro... O que esperar do combate às drogas neste País, Sr. Presidente?