O SR. AÉCIO NEVES (Bloco/PSDB - MG. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Ilustre Senador Gim Argello, Presidente desta sessão, caríssimos amigos Eros e Luzia Santiago, é uma honra e um privilégio estar aqui ao lado de vocês no momento em que o Senado e a Câmara dos Deputados, de forma conjunta, prestam essa justíssima homenagem à Canção Nova. Ao lado do bravo e querido conterrâneo Deputado Eros Biondini, trago aqui a palavra e a homenagem das Minas Gerais.

            Quero saudar os Senadores aqui presentes na figura do Senador Antonio Carlos Valadares, primeiro signatário da proposição que permite ao Congresso Nacional homenagear hoje a Canção Nova. Permitam-me saudar os Deputados Federais aqui presentes na figura deste extraordinário parlamentar, o Deputado Gabriel Chalita.

            Senhoras, senhores, representantes do Núncio Apostólico aqui presentes, trago uma muito singela palavra de um admirador antigo da Canção Nova. Não poderia deixar de trazer aqui o meu abraço carinhoso e a admiração de todos os mineiros à comunidade - se posso assim chamá-la - Canção Nova, que há mais de três décadas está entre nós, prestando tantos e tão relevantes serviços ao país.

            Ouso dizer - digo isso com absoluta clareza - que poucas instituições da Igreja do nosso tempo conseguiram disseminar com tanta naturalidade e, ao mesmo tempo, com renovada convicção, a vocação da evangelização, inaugurando o que eu poderia chamar de “novos púlpitos”, através dos modernos meios de comunicação, absolutamente fundamentais à disseminação da verdade entre nós.

            Para formar homens novos para um mundo novo, como pontuam suas lideranças, a Canção Nova conseguiu erguer formidável sistema de comunicação, integrando TV, Rádio, WebTV, Facebook, Portal, Editora e centenas de retransmissoras país afora.

            Se é hoje um autêntico instrumento diferenciado de interlocução com a sociedade, tornou-se, caríssima Luzia, caríssimo Eros, uma verdadeira benção, especialmente para aqueles que, muitas vezes, doentes ou impedidos por outros motivos, através dela renovam suas crenças e suas melhores esperanças.

            Acredito que o Reconhecimento Pontifício, justo e merecido, reflete o que toda a Igreja no Brasil e a nossa comunidade sempre perceberam no dia a dia do trabalho de evangelização que os senhores conduzem. E, ao mesmo tempo, redobra a responsabilidade da Canção Nova e o seu desafio de alcançar todos os brasileiros e outras comunidades além das nossas fronteiras, como já acontece hoje, levando sempre sua mensagem de fé.

            Mas a Canção Nova não se resume à boa comunicação, todos nós sabemos disso. Ela é, em essência, um testemunho vivo de fé, que carrega consigo uma base muito forte e consistente de espiritualidade, tão essencial à vida de cada um de nós. Por isso, tem multiplicado sua admirável capacidade de mobilização. Por isso, é parte fundamental da nossa jornada comum - permita-me, Luzia, incluir-me nela.

            Não tenho dúvida de que assim contribui a Canção Nova decisivamente para o crescimento do nosso povo e dos nossos valores, através da educação pela fé. E encontra muitos de nós no compartilhamento das crenças de que podemos, sim, com as nossas convicções e responsabilidades compartilhadas, construir uma sociedade mais justa, mais humana, mais igual e - por que não dizer - mais feliz.

            Que a presença da Canção Nova e esse trabalho admirável possam continuar abrindo fronteiras e caminhos novos para o futuro.

            E me permitam, ao final, uma palavra de homenagem carinhosa à extraordinária figura de Monsenhor Jonas Abib, referência para todos nós quando se fala num Brasil mais solidário, mais humano e mais generoso.

            Parabéns a todos vocês! Contem sempre comigo, contem sempre com Minas Gerais como aliada das boas causas, das boas ideias e dos valores que juntos comungamos.

            Muito obrigado e parabéns! (Palmas.)