O SR. PAULO PAIM (Bloco/PT - RS. Para uma comunicação inadiável. Sem revisão do orador.) - Srª Presidenta, eu uso o meu espaço da comunicação inadiável para fazer uma homenagem a um amigo meu, gaúcho, que faleceu, e o faço nos seguintes termos:

            Nos termos do art. 218, inciso VII do Regimento Interno do Senado Federal, requeiro o voto de pesar pelo falecimento de Luiz Carlos Machado, o Escurinho. E sei que o faço, porque tinha uma relação de amizade com ele, em nome dos três senadores do Rio Grande.

            Srª Presidente, o esporte brasileiro, em especial o futebol, perdeu na noite de ontem, terça-feira, um dos grandes nomes dos anos 70 e 80: Luiz Carlos Machado, o Escurinho, faleceu em Porto Alegre aos 61 anos, exatamente a minha idade, devido a parada cardíaca.

            Multicampeão com a camisa do Internacional, ele costumava entrar e decidir as partidas. Me lembro do time comandado por Dino Sani e depois do lendário esquadrão de Rubens Minelli, ao lado de Manga, Figueiroa, Falcão, Carpegiani, Valdomiro, Dario e tantos outros.

            Escurinho atuou também pelo Palmeiras, Inter de Limeira, Barcelona, Coritiba, Vitória, Bragantino, Caxias, La Serna, na China, e Avenida - Rio Grande do Sul.

            O ex-jogador, Srª Presidente, lutava contra a diabetes e também insuficiência renal.

            Ele está sendo velado nesse momento na Capela Nossa Senhora das Vitórias, no Estádio Beira-Rio, lá em Porto Alegre.

            O Sepultamento está marcado para às 17 horas, no cemitério João XXIII, na capital gaúcha.

            Para tanto, Srª Presidente, em nome dos três Senadores gaúchos, gostaria que o presente voto fosse encaminhado para o Sr. Cássio Machado, filho, no seguinte endereço: Avenida Lídio Batista Soares, 246, Cachoeirinha, Rio Grande do Sul.

            Fizemos essa homenagem ao Escurinho e lembro aqui a todos de forma bem, diria, tranqüila, porque ele era muito tranqüilo, que a maioria dos gols que Escurinho fez ao longo de sua carreira foram de cabeça. Ele entrava no segundo tempo, inúmeras vezes ia lá, metia a bola no centro da área, e era gol certo.

            Fica aqui a minha homenagem a esse guerreiro, a esse lutador que pelou como sempre fez dentro dos campos, pelou pela vida, foram anos sofrendo pela diabete, mas que veio a falecer infelizmente.

            Era isso.

            Agradeço a V. Exª por ter me garantido essa oportunidade de lembrar a caminhada desse guerreiro, meu amigo, falecido, o Escurinho.