O SR. ALVARO DIAS (Bloco/PSDB - PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Rapidamente, Sr. Presidente, enquanto a Senadora chega à tribuna.

            Quero fazer uma comunicação à Casa. No último momento que antecedeu o recesso parlamentar, anunciei que pretendia requerer a convocação de uma audiência pública para debater o que ocorre no país vizinho, o Paraguai.

            Saí de Brasília e fui a Foz do Iguaçu para o encontro com os chamados brasiguaios e Vereadores de Foz do Iguaçu, como Hermógenes, Nanci Rafain, Budel e outros.

            O resultado, Sr. Presidente, foi excepcional. Em pouco tempo, autoridades paraguaias agiram. Uma comissão foi instalada no congresso paraguaio e aquilo que nos preocupava não mais nos preocupa. Não há mais violência. Neste momento, não há violência.

            Houve uma solução, em função da iniciativa do Parlamento brasileiro, do Senado Federal, com a participação de lideranças na faixa de fronteira, especialmente dos líderes dos agricultores que se instalaram no Paraguai durante todos esses anos, com a compreensão das autoridades paraguaias, a compreensão dos parlamentares do Paraguai e a repercussão que a imprensa paraguaia proporcionou ao fato. Tudo isso levou à pacificação.

            Portanto, neste momento, os brasiguaios não estão sendo atingidos por nenhum ato de violência e não está ocorrendo o despejo de brasileiros instalados em suas propriedades no Paraguai. Por essa razão, pedi a palavra para anunciar que não requereremos essa audiência pública porque ela não se faz mais necessária. Já há, pelo menos temporariamente, solução para o gravíssimo problema que estava preocupando os brasileiros no Paraguai.

            Portanto, Srª Presidente, o meu agradecimento, mais uma vez, à imprensa do Paraguai, que deu repercussão ao fato, e ao parlamento paraguaio, senadores e deputados daquele país que contribuíram para a pacificação.

            Era o que eu tinha a dizer, Srª Presidente.