Discurso durante a 188ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Comemoração aos 94 anos de nascimento do Professor Afonso Pereira e o Dia do Professor.

Autor
Cristovam Buarque (PDT - Partido Democrático Trabalhista/DF)
Nome completo: Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM. EDUCAÇÃO.:
  • Comemoração aos 94 anos de nascimento do Professor Afonso Pereira e o Dia do Professor.
Publicação
Publicação no DSF de 18/10/2011 - Página 41579
Assunto
Outros > HOMENAGEM. EDUCAÇÃO.
Indexação
  • HOMENAGEM, DIA NACIONAL, PROFESSOR, IMPORTANCIA, CATEGORIA PROFISSIONAL, DESENVOLVIMENTO, CRIANÇA, FUTURO, EDUCAÇÃO, PAIS, APREENSÃO, VIOLENCIA, AMBITO, ESTABELECIMENTO DE ENSINO, DEFESA, PAGAMENTO, PISO SALARIAL, AMBITO NACIONAL.
  • DEFESA, PROJETO DE LEI, AUTORIA, ORADOR, ASSUNTO, DESTINAÇÃO, ROYALTIES, PETROLEO, PRE-SAL, EDUCAÇÃO, PAIS.
  • SUGESTÃO, CRIAÇÃO, MINISTERIO, EDUCAÇÃO BASICA, IMPORTANCIA, FEDERALIZAÇÃO, ENSINO, ATENÇÃO, CARENCIA, SETOR, COBRANÇA, GOVERNO FEDERAL, ESTABELECIMENTO, AMBITO NACIONAL, CARREIRA, PROFESSOR.

            O SR. CRISTOVAM BUARQUE (Bloco/PDT - DF. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador) - Sr. Senador Wilson Santiago, a quem cumprimento pela iniciativa desta sessão, o Senado não poderia deixar passar em branco este dia sem prestar esta homenagem.

            Senador Wilson Santiago, hoje, pela manhã, quando eu vinha para cá, havia uma faixa imensa em uma das escolas na nossa L2 em que estava escrito: “Dia do Professor: comemorar o quê?” É muito sério a gente ver uma pergunta como essa escrita na grade em frente a uma escola, ainda mais, Senador Pedro Simon, porque, na conversa que eu vinha tendo com o taxista, ele vinha me mostrando um GPS que eles estão usando hoje e me dizendo que muitos taxistas mais velhos estão abandonando a profissão, porque são incapazes de usar esse equipamento. E são incapazes de usá-lo pela falta de inclusão digital, pela falta de convivência com equipamentos simples que a gente adquire na escola. Os mais jovens, mesmo sem terem ido à escola, ainda conseguem fazer isso. Os outros, não!

            Em qualquer momento da história, o professor tem que ser comemorado e, para isso, respeitado, mas há momentos na história em que isso é mais importante ainda. Este é o momento, porque este é o momento do conhecimento. Acabou-se o tempo em que um senhor ensinava o filho a dirigir e ele, só com a habilidade da mão e dos pés, virava um bom motorista. Acabou-se esse tempo. Agora, ele precisa usar um equipamentozinho chamado GPS; ele precisa saber usar um equipamentozinho chamado telefone celular, pois ele precisa saber mandar e receber mensagem, como ele disse que recebe e manda, para a central.

            Um desses dias, eu estava num restaurante aqui, em Brasília. Terminou o almoço e eu pedi para conversar e parabenizar o cozinheiro - foi o que eu falei. Levaram-me para baixo, porque a cozinha ficava embaixo, e era uma jovem, não um cozinheiro. E eu perguntei: “Com quem você aprendeu a cozinhar?”- esta é a maneira que a gente pergunta: com quem. Ela me disse: “Na universidade. Eu fiz um curso superior de culinária”. Isso é tempo novo. Até pouco tempo atrás, a pergunta era: com quem aprendeu a cozinhar? A pergunta agora é: onde aprendeu a cozinhar? Com qual professor? Não é mais com a tia, com a mãe, com a avó, como era antes, embora isso ajude também.

            Nós vivemos o tempo do professor, porque é o tempo do conhecimento, é o tempo da educação. Não tem futuro o país que não colocar o professor da educação de base como centro do projeto de nação. Não tem futuro!

            Eu tenho orgulho de ter na minha sala, Senador Santiago, a foto de professores da minha vida. Uma das minhas primeiras professoras está numa foto ali comigo - não eu com a idade de quando fui aluno dela, mas uma foto recente que eu fiz. Está uma foto minha na parede com um professor que tive no 2º Grau. Com o Professor Vamireh Chacon, que, aliás, agora é funcionário do Senado, está lá minha foto. E outro professor. Só agora, meses depois, eu pensei que eu deveria colocar também, na minha parede, fotos com os líderes políticos que eu tive. Eu não tinha nem pensado em colocar minha foto com Brizola ou de colocar minha foto com Miguel Arraes, pessoas que foram marcantes na minha vida política, mas eu coloquei fotos com meus professores.

            Hoje, é mais importante ainda do que foi no meu tempo. Eu teria conseguido sobreviver - talvez, não com tanta felicidade - se não tivesse estudado, mas, daqui para frente, um jovem não vai conseguir. E nós não estamos fazendo o dever de casa para construirmos o futuro do Brasil por meio dos soldados, dos engenheiros, dos realizadores do futuro que são os professores, até porque, se soldado é importante, ele só existe se tiver um professor; se engenheiro é importante, ele só consegue funcionar se tiver um professor; se médico é importante, é porque ele teve um professor. Em qualquer área, só se tem sentido e só consegue se realizar, se se teve um professor. E eu não me refiro a um professor da faculdade, mas a um professor das quatro operações e do abc. É ali que começam a surgir os gênios. Os gênios não surgem velhos, surgem meninos e meninas, pequenos. Pianista é difícil ter sucesso depois de determinada idade; jogador de futebol, nem se fala; mas hoje, em qualquer profissão, exige-se desde o início.

            E o que temos para comemorar hoje? Essa é a pergunta, Deputado, que vi escrita hoje de manhã. Por quê? Um desses dias, eu lembro que, em Santa Catarina, uma senhora se aproximou de mim e disse: “Gostei muito da sua fala. Estou de acordo que a educação é o futuro. Mas o meu filho agora, aos 16, 17 anos, inventou de ser professor. O que o senhor me recomenda dizer para ele? Porque a vida dele não vai ser fácil”. Lembro que eu disse: “Recomendo que a senhora não apenas diga, mas se sinta como se esse seu filho, aos 17 anos, chegasse para a senhora e dissesse: ‘nosso país está em guerra, decidi me alistar, vou para o campo de batalha e não sei se voltarei’”. A senhora tem toda a razão de se preocupar e de ficar orgulhosa por ter um filho capaz de enfrentar as adversidades da atividade de professor como de um soldado no campo de batalha. Quando a gente olha para os nossos professores hoje, vê que é como se eles estivessem em um campo de batalha, não contra alguma nação, mas a favor de um futuro diferente para o Brasil; em um campo de batalha, tentando sobreviver e com as armas enferrujadas, sabendo que a família, lá atrás, longe do campo de batalha, não está sendo protegida. Estes soldados é que estão hoje comemorando o dia deles: os soldados da construção do futuro, os soldados no campo de batalha onde a gente constrói ou deixa de construir um bom futuro.

            E esses soldados hoje no Brasil estão mais violados que nunca, do ponto de vista da violência na escola. Nunca um professor foi tão maltratado do ponto de vista da violência - esta manhã, na Comissão de Direitos Humanos presidida pelo Senador Paim, que aqui está, tivemos uma reunião sobre a violência contra professores.

            Nunca os professores foram tão relegados. Houve um tempo em que o orgulho de alguém era dizer: “o meu filho vai casar com uma professora, é marido de professora”. Isso era sentido como algo de fundamental. Hoje, temos uma profissão que não é tratada como deveria.

            Nunca foram tão mal remunerados, não só porque os salários são baixos, mas porque os salários das outras categorias foram subindo muito mais depressa. Se pelo menos tivéssemos deixado as outras categorias ganhando pouquinho, a gente conseguiria atrair os bons para o magistério, mas elevaram os salários de muitos, como os nossos, aqui mesmo, mas se esqueceram dos professores. Nunca eles foram tão mal remunerados relativamente.

            E mesmo o esforço que fazemos com o piso salarial não é cumprido. Não sei se vocês sabem, mas o Ministério da Educação não sabe quantas cidades pagam o piso e quantas não pagam o piso. Sabemos que em torno de 7 a 8 Estados não pagam o piso aos funcionários do Estado, mas, nesses onde o salário é pago pelo Governo do Estado, ninguém sabe quantas cidades deixam de pagar. Vejam a que ponto chegamos! Não sabemos quantos cumprem a lei do piso salarial. E isso, porque o piso é R$1.200,00 - pouquinho menos até - e não se paga.

            E nunca foi tão necessário o professor. Nunca! Nunca! Nunca na história do mundo inteiro, foram tão importantes a educação, o conhecimento, a ciência, a tecnologia e, portanto, a escola e o professor.

            Vejam como se fala, todos os dias, todos os dias, todos os dias, que o Brasil tem uma crise muito séria, porque os aeroportos não estão em condições de receber os torcedores de futebol que virão para a Copa do Mundo. Os aeroportos de avião. E os “aeroportos” de onde o Brasil decola para o futuro? Quem está falando deles? É na escola que decola o avião do futuro. A escola é um aeroporto. A gente não percebe isso olhando para o prédio, mas a escola é um aeroporto onde um país sai, sai, pega velocidade e vai para o futuro. Não se vê essa preocupação! A preocupação é com os aeroportos de aviões que vão trazer os torcedores da Copa. Nós vamos gastar mais de 50 bilhões com a Copa.

            E o pré-sal, cujo destino dos royalties esta Casa debate todos os dias? Vocês acham que vão se aprovar o projeto de lei, que apresentei com o Senador Aloysio, pelo qual os royalties do pré-sal irão para a educação? Duvido que discutam, Senador Santiago! Duvido que consigamos discutir o projeto de como usar os royalties do petróleo para a educação! Porque nós queremos - nós todos - torrar esse dinheiro o mais rápido possível no presente, em vez de aplicá-lo para construir o futuro. Eu não falo nem de roubo nem de propina; não vou falar disso, porque isso não deve nem existir. Vai se gastar tudo com a finalidade, mas a finalidade dos aeroportos de avião, não dos aeroportos do futuro; a finalidade das estradas de carro, não das estradas para o futuro; o pagamento de gastos correntes de hoje, não com os investimentos para o futuro. O pré-sal - todo ele - deveria ir para a educação. Se garantíssemos que os royalties do petróleo fossem diretamente para o contracheque de cada professor, ninguém poderia reclamar que não tem dinheiro para pagar o piso. Se propusermos uma coisa dessas, cai no ridículo. Eu e o Senador Aloysio propusemos aplicar em educação, ciência e tecnologia, nem falamos em colocar no contracheque do professor - aí, seria um investimento -, obviamente exigindo desse professor dedicação e preparo, porque só salário para professor que não se dedica é dinheiro jogado fora.

            Pois bem. Hoje, nós deveríamos chamar esse dia diferentemente; esse dia deveria ter o nome de Dia do Futuro. Quinze de outubro é o Dia do Futuro! Não é apenas o Dia do Professor; é o dia do operário do futuro, do construtor do futuro. E o futuro merece uma atenção muito maior que aquela que estamos acostumados a dar, pensando apenas no presente. Por isso, desprezamos a educação de base; por isso, até damos valor ao ensino superior, porque é o presente, mas não damos à educação de base, porque é o futuro. O ensino superior é para hoje; daqui a 2 anos, o menino está formado. Educação de base é para daqui a 25 anos. Aí, a gente recua. Nós temos que mudar isso.

            Não é difícil se saber a maneira de mudar isso: bastam alguns passos - ou pelo menos digam que estou errado no que digo. Basta, em primeiro lugar, termos um ministério que se ocupe da educação de base e não um ministério que se ocupe da educação de base e da universidade ao mesmo tempo e que, por isso, só cuida da universidade, porque reitor usa gravata, porque reitor conhece ministro, porque reitor não precisa nem pedir audiência! Agora, vá o diretor de uma escolinha primária pedir audiência com ministro para ver se é recebido! Eu fui Ministro um ano e recebi 350 Parlamentares nesse período. Um veio me pedir por educação de base! Um! Eu não falei mais ou menos, não. Um! Os outros vieram falar de universidades e de escolas técnicas - é verdade que escolas técnicas fazem parte da educação de base. Enquanto estiverem juntas educação superior e educação de base, a educação de base será relegada pelo País, deixada para os pobres Municípios e Estados.

            Eu fico triste, quando um prefeito não paga o piso salarial, mas, sinceramente, Senador Wilson, eu não reclamo tanto, porque sei que muitos deles não podem pagar. Diz-se que eles pagam bem aos vereadores. Suponhamos que a Câmara de Vereadores custasse zero, mas ainda teria o carro dele; suponhamos que ele vendesse o carro dele, ele não ia ter dinheiro para pagar o piso a muitos deles. Do que eu tenho raiva é que eles não podem pagar o piso e ficam lá sem pagar. Eles deveriam pegar um avião, vir aqui e dizer: “Presidenta Dilma, aquele piso que o Lula assinou, eu não posso pagar. Está aqui a escola para a senhora. Cuide dela!”. Precisamos que um prefeito faça isso um dia, porque a saída, depois de ter um ministério de educação de base, que cuide do professor de base, das crianças, é termos a federalização da educação de base. Neste País, tudo que deu certo do ponto de vista do setor público foi federal. Tudo que era importante para a minoria privilegiada foi federalizado. Federalizamos as universidades, os aeroportos, a Justiça, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica, a Polícia Federal, o Congresso. Não queremos federalizar a educação de base, como se isso fosse uma coisa que devesse ser deixada apenas para o pobre prefeito cuidar. Tem que federalizar. Federalizar é criar uma carreira federal nacional do magistério. Professor tem que ser de uma carreira nacional, não de uma carreira municipal, com um salário federal, não com um salário municipal. E isso pode ser feito, não de um dia para o outro, não como uma Lei Áurea, que foi assinada e, naquele dia, 13 de maio, os escravos ficaram livres. Não! Tem que ser em um processo, que eu acho que levaria uns 20 anos para chegar a todo o Brasil. Em um ano, pode-se chegar a 200 cidades; no outro, a mais 200; aí, pegando experiência, chega-se a mais 300 cidades. Em 20 anos, chega-se a todas. Não é pegar os 2 milhões de professores de hoje e dizer que todos são federais com um salário de - um valor que eu calculo necessário para atrair os bons quadros - R$9 mil por mês, que equivale ao custo anual do aluno: R$9 mil. Nem dá para pagar isso para todos hoje, nem isso resolveria a educação, mas podemos contratar, digamos, 100 mil novos por ano. Em 20 anos, chegaremos aos 2 milhões, que é o número de professores na educação. Seriam 3 milhões de crianças cada ano nessas escolas federais. Em 20 anos, teríamos 60 milhões, mais até que o número que nós temos. Pegaríamos as 300 escolas federais que já existem e que são boas - o Colégio Pedro II, as escolas técnicas, os colégios de aplicação e os colégios militares - e expandiríamos isso para todas as 200 mil escolas do Brasil.

            Isso tudo em prédios bonitos e bem equipados, porque professor de hoje só com giz não é mais professor. Professor só com giz é o mesmo que chamar de motorista quem só tem um cavalo para andar. Depois que apareceu o automóvel, foi preciso criar um novo conceito: quem dirige é o motorista. Hoje, com computador e televisão, é preciso um novo conceito de professor: é o que sabe usar esses recursos novos para passar um conhecimento para suas crianças.

            Isso é possível, Senador Wilson Santiago. Isso é possível e não custa muito num processo de 20 anos. Isso custaria 6,4% do Produto Interno Bruto, no final. Hoje, a gente luta por 10% - nem precisaria de tudo isso para a educação de base e sobrariam ainda quase 4% para o ensino superior.

            Para isso, precisamos de luta. Precisamos lutar. E tomo este seu dia aqui, esta solenidade que o senhor convocou, como parte dessa luta, a luta para que não nos preocupemos apenas com os aeroportos que vão receber os torcedores da Copa, mas para que nos preocupemos também com os aeroportos que vão levar o Brasil ao futuro. Não nos preocupemos apenas com os nossos jogadores que vão ganhar ou não a taça para o Brasil; que nos preocupemos com os pilotos que vão dirigir o futuro do Brasil, por meio das crianças que hoje os professores formam.

            Hoje é o Dia do Professor e temos algo a comemorar, sim, respondendo àquela faixa que vi hoje de manhã na L2. Temos a comemorar a disposição de luta de muita gente, neste País, para fazer com que a educação passe a ser o centro das preocupações nacionais; não de um prefeito ou outro, mas nacionais, federalizando a educação de base, criando a carreira nacional federal do Magistério, criando um programa federal de qualidade escolar em horário integral e definindo um prazo para que isso seja feito. Isso é possível e tem que ser começado já. Podemos levar 20 anos, mas, para começar, não podemos esperar 20 meses. É uma traição em relação ao futuro. Vamos pensar no futuro. Portanto, vamos pensar nas crianças. Portanto, vamos pensar na escola. Portanto, vamos comemorar que ainda tenhamos soldados no campo de batalha em que se constrói o futuro do Brasil. Esses soldados são os nossos heroicos professores, aos quais dedico estar aqui nesta tribuna, desde a primeira professora Elza, cuja foto está na minha parede - não foi nem ela exatamente; ela foi uma delas, pois a que realmente foi a minha professora não está mais conosco neste mundo e não estava na hora em que fui fazer essa foto, algum tempo atrás. Em homenagem a todos esses que me trouxeram aqui, eu digo: hoje, para mim, é um dia de luta; hoje, para mim, é o Dia do Futuro; hoje, para mim, é o dia em que nós refletimos sobre o nosso compromisso com as nossas crianças, com o nosso País, com a certeza de que, nessa guerra pelo futuro, o soldado é o professor. E soldado, em campo de batalha, tem que ser prestigiado, respeitado, bem tratado, tratado como herói.

            Por isso, minhas homenagens aos heróis brasileiros que, neste País afora, escolheram e exercem a profissão de professor e professora. Minhas homenagens. E o meu compromisso de que, enquanto tiver o meu mandato e mesmo sem ele, eu me dedicarei a fazer com que este País seja um país que cuida do aeroporto que nos conduz ao futuro: a escola pública do Brasil.

            Um grande abraço, Senador Santiago, por ter tomado a iniciativa. Um grande abraço a cada um e a cada uma de vocês. E um abraço muito maior a meus colegas professores. (Palmas.)


Este texto não substitui o publicado no DSF de 18/10/2011 - Página 41579