Pronunciamento de Geovani Borges em 27/10/2011
Comunicação inadiável durante a 196ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
Divulgação do Outubro Rosa, movimento mundial de prevenção ao câncer de mama.
- Autor
- Geovani Borges (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/AP)
- Nome completo: Geovani Pinheiro Borges
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Comunicação inadiável
- Resumo por assunto
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SAUDE.:
- Divulgação do Outubro Rosa, movimento mundial de prevenção ao câncer de mama.
- Publicação
- Publicação no DSF de 28/10/2011 - Página 44459
- Assunto
- Outros > SAUDE.
- Indexação
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- DIVULGAÇÃO, MES, CONSCIENTIZAÇÃO, MUNDO, COMBATE, CANCER, IMPORTANCIA, DIAGNOSTICO, PREVENÇÃO, DOENÇA, NECESSIDADE, FORTIFICAÇÃO, SISTEMA UNICO DE SAUDE (SUS).
O SR. GEOVANI BORGES (Bloco/PMDB - AP. Para uma comunicação inadiável. Sem revisão do orador.) - Srª Presidente, Srªs e Srs. Senadores, podemos dizer que encerramos o mês de outubro, mês consagrado pelos católicos a Nossa Senhora de Aparecida, mês das crianças, mês que celebra o dia dos professores e, de uns anos para cá, cada vez mais, o mês que traduz a consciência mundial em torno do câncer de mama. Consciência simbolizada através do nome: Outubro Rosa!
E no findar deste mês, permitam-me fazer aqui breve registro sobre esse conjunto de intenções e de esforços.
O movimento popular, internacionalmente conhecido como Outubro Rosa, é comemorado em todo o mundo. E o nome nos remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, de empresas e de entidades.
O movimento, iniciado nos Estados Unidos, remonta à última década do século XX, quando o laço cor-de-rosa, foi lançado pela Fundação Susan Komen e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990 e, desde então, promovida anualmente na cidade.
E hoje as atividades são pautadas pelo estímulo à prevenção pelo diagnóstico precoce.
Para sensibilizar a população, as cidades se enfeitavam com luzes e laços rosa, e essa ação de iluminar de rosa monumentos, prédios públicos, pontes, teatros etc, alcançou o mundo de forma bonita, elegante e feminina, motivando e unindo diversos povos em torno de tão nobre causa.
É um simbolismo belíssimo, porém, ao findar o mês de outubro, é preciso fazer com que a ideia siga firme nos seus propósitos, porque os números são mesmo de estarrecer e de impressionar.
Faltam pouco mais de 60 dias para que o ano de 2011 se acabe e, só nesse pequenino espaço de tempo, um número impressionante de mulheres receberá o diagnóstico e, lamentavelmente, muitas delas, já tardiamente.
São estimados no Brasil 50 mil novos casos a cada ano. É muita coisa, gente.
Já nos próximos dias, se Deus me der a oportunidade, quero fazer nesta tribuna uma homenagem ao SUS, não por desconhecer suas deficiências, mas para ressaltar seu papel de patrimônio do povo e que, como tal, precisa ser mais bem cuidado. Pois é com a rede pública de saúde que a grande maioria das mulheres de nosso País conta para ter a doença diagnosticada e tratada.
Isso nos compromete com um fanal: se sabemos que a doença existe, se conhecemos sua letalidade, se entendemos que somente a precocidade do diagnóstico e o imediatismo do tratamento podem dar à mulher alguma chance, temos de virar a página dessa imensa demanda, dessa angustiante espera por uma consulta, um exame, uma avaliação médica.
Chega de mamógrafos encaixotados à espera de uma solução burocrática para sua destinação e uso. Chega de mamógrafos quebrados no aguardo de uma autorização para conserto. Chega de mulheres chorando e sofrendo nas filas na angustiante espera de um diagnóstico e de uma chance de cura. Chega!
O rosa é uma cor que, de fato, traduz muita feminilidade, mas, com certeza, o Outubro Rosa reúne a delicadeza com a assertividade, o apelo feminino com a garra de suas postulantes.
Saudamos, pois, todas as iniciativas tomadas de ponta a ponta deste nosso Brasil em torno do movimento de combate ao câncer de mama e rogamos que esse conjunto de ações, de preces e de vozes seja ouvido de verdade.
Esse foi um apelo que o Deputado Dalto Martins, do PMDB do meu Estado, pediu-me para fazer.
Senadora Marta Suplicy, o mês de outubro também foi muito especial para a minha família. Foi aniversário da minha esposa e, hoje, meu filho mais velho, Hugo Rafael Pereira Borges, está de aniversário. Da tribuna, eu quero pedir desculpas a ele por não estar presente na comemoração de seu aniversário, junto com minha esposa, Jucileide; com seu avô, João Alves Pereira; com sua avó, Cícera, e com seu irmão Geovani Júnior. Hoje é um dia muito importante na minha vida pessoal e na de minha família.
Rafael, um beijo muito forte no teu coração e no coração da minha família. Perdoe-me por não estar hoje ao teu lado, mas assim é em função do cumprimento de minhas obrigações aqui no Senado Federal.
Muito obrigado. Agradeço a paciência de V. Exª.