Fala da Presidência durante a 147ª Sessão Especial, no Senado Federal

Comemoração do sexagésimo aniversário de fundação do jornal O Dia, ocorrido em 5 de junho último.

Autor
José Sarney (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/AP)
Nome completo: José Sarney
Casa
Senado Federal
Tipo
Fala da Presidência
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Comemoração do sexagésimo aniversário de fundação do jornal O Dia, ocorrido em 5 de junho último.
Publicação
Publicação no DSF de 30/08/2011 - Página 35440
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • ENCERRAMENTO, SESSÃO ESPECIAL, SENADO, HOMENAGEM, ANIVERSARIO DE FUNDAÇÃO, JORNAL, O DIA, ESTADO DO RIO DE JANEIRO (RJ), AGRADECIMENTO, PRESENÇA, AUTORIDADE.

            O SR. PRESIDENTE (José Sarney. Bloco/PMDB - AP) - Antes de encerrar esta sessão, quero agradecer a presença da Embaixadora das Filipinas, Exma Srª Eva Betita; do Sr. Embaixador de Cuba, Carlos Zamora; quero agradecer a presença honrosa da Srª Maria Alexandra Mascarenhas Vasconcellos, presidente do grupo Ejesa (Empresa Jornalística Econômico S.A) e editora do jornal O Dia; quero agradecer a presença do Sr. Nuno Vasconcellos; do diretor-executivo da Empresa Jornalística e chefe de redação do jornal O Dia, Alexandre Freeland, que, naturalmente, é quem carrega o dia a dia do jornal e nos ombros de quem repousa o sucesso; a diretora de relações institucionais da Ejesa, Srª Evanise Santos; Exmªs Srªs e Srs. membros do Corpo Diplomático, senhoras e senhores profissionais de comunicação, minhas senhores e meus senhores que honram o Senado com suas presenças nesta sessão, esta é realmente uma homenagem muito significativa. Sem dúvida, na história do jornal, ela ficará marcada com a sessão que aqui se realiza, no Senado brasileiro, que é a instituição que representa a Nação, em homenagem a uma data tão significativa, dos seus sessenta anos.

            Quando surgiu a grande invasão das novas formas de tecnologia, dois alvos principais dizia-se que desapareceriam: o livro impresso e o jornal escrito. O tempo mostrou que não só não desapareceram, não desaparecem e não desaparecerão. Nem o livro, nem o jornal. E eu sempre digo que o livro, pela alta tecnologia que ele representa, porque não precisa de eletricidade, não precisa de nenhum outro meio, cai e não quebra, pode-se abrir e levar, a qualquer momento, a qualquer lugar; com absoluta simplicidade, ele está à disposição das pessoas. E o jornal, que todos diziam que seria pautado pela Internet, hoje está pautando a própria Internet. E, ao contrário do que se pensava, que desapareceria, aumenta cada vez mais, no mundo inteiro, o número de leitores de jornal. Evidentemente que para isso uma nova forma de jornal tem que ser construída, que é o jornal com responsabilidade, o jornal que é feito com dinamismo e o jornal que estará, sem dúvida alguma, sintonizado com o povo. Sem isso, evidentemente, o jornal moderno não pode se sobreviver. Quer dizer, essa nova linguagem, essa nova postura é realmente aquilo que o faz concorrer com as novas tecnologias.

            O jornal O Dia, sem dúvida alguma, no Brasil é sinônimo do jornal popular. É aquele que está sintonizado com a alma do povo, aquele que está presente não nas notícias elitistas somente, mas também na vida diária, porque o cidadão deseja conhecer a realidade em que vive e, ao mesmo tempo, as ideias que recebe. O jornal O Dia, portanto, é um sinônimo também não da população do Rio de Janeiro, mas é um jornal carioca, tudo o que diz de singularidade nessa palavra, com os seus valores. Portanto, é com muita honra que nós agradecemos a presença de todos.

            Encerramos esta sessão, saudando os sessenta anos do jornal O Dia.

            Muito obrigado a todos.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 30/08/2011 - Página 35440