O SR. HUMBERTO COSTA (Bloco/PT - PE. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs Senadoras, Srs. Senadores, o Brasil, em especial o Nordeste brasileiro, tem muito o que comemorar nos últimos anos com os avanços que conquistamos em termos de crescimento econômico, aumento da renda e de qualidade de vida da população.

            Com o empenho do ex-Presidente Lula, iniciamos um processo de reversão da elevada concentração de desenvolvimento que marcou a história deste País. Hoje, muitos trabalhadores e trabalhadoras de todos os recantos do Brasil, e em especial das áreas que no passado foram esquecidas, sentem que suas vidas mudaram. E continuarão mudando agora com as políticas tocadas pela Presidenta Dilma Rousseff.

            Mais uma vez os grandes números deste País vêm demonstrar aquilo que enxergamos de perto quando visitamos os Municípios nordestinos.

            As contas regionais de 2009, divulgadas ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que a participação do Nordeste no Produto Interno Bruto (PIB) - e igualmente a do Centro-Oeste - aumentou em 0,4 ponto percentual entre 2008 e 2009. Com esse crescimento, a região Nordeste passou a representar 13,5% do PIB brasileiro. Sabemos que ainda podemos avançar mais e que o Nordeste tem grande potencial para isso. Porém também sabemos que estamos no caminho certo.

            Esse movimento foi acompanhado pela maioria dos Estados do Nordeste. E Pernambuco tem sido um dos grandes destaques da região, ao lado da Bahia. Entre 2008 e 2009, a participação de Pernambuco no PIB brasileiro subiu de 2,3% para 2,4%. Se olharmos apenas os percentuais, essa diferença pode parecer pequena, mas, como disse o presidente da Agência Condepe/Fidem, do Governo do Estado de Pernambuco, Antônio Alexandre da Silva, em entrevistas aos jornais de Pernambuco, isso representa um crescimento nominal de 10% na economia.

            Com os investimentos públicos realizados no Estado, graças ao empenho do Governo Federal e do Governador Eduardo Campos, essa trajetória continuará ascendente. A construção de grandes empreendimentos como a Refinaria Abreu e Lima, a Transposição de Águas do Rio São Francisco e a PetroquímicaSuape já deu nova dinâmica à economia pernambucana. A participação da Bahia, por sua vez, subiu de 4% para 4,2%. Com isso, o Estado passou da condição de sétima para a sexta posição no ranking do PIB brasileiro.

            Ainda que a economia brasileira permaneça bastante concentrada, já podemos colher os frutos desse processo de descentralização. A marca profunda do desequilíbrio regional que o Brasil, no passado, vergonhosamente ostentou vem agora sendo apagada e, em seu lugar, o País imprime os contornos da inclusão social e do crescimento mais igualitário para todos os brasileiros.

            Ao registrar, portanto, esse papel importante do Nordeste no cômputo do crescimento do nosso País, reafirmo aqui a importância das políticas de desenvolvimento regional que o governo Lula e, agora, o Governo Dilma Rousseff têm procurado implantar no nosso País.

            Muito obrigado, Sr. Presidente.