Pela Liderança durante a 218ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Apoio às políticas públicas implementadas pelo Governo Federal. (como Líder)

Autor
Humberto Costa (PT - Partido dos Trabalhadores/PE)
Nome completo: Humberto Sérgio Costa Lima
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela Liderança
Resumo por assunto
PRESIDENTE DA REPUBLICA, ATUAÇÃO.:
  • Apoio às políticas públicas implementadas pelo Governo Federal. (como Líder)
Publicação
Publicação no DSF de 01/12/2011 - Página 50558
Assunto
Outros > PRESIDENTE DA REPUBLICA, ATUAÇÃO.
Indexação
  • ELOGIO, ATUAÇÃO, DILMA ROUSSEFF, PRESIDENTE DA REPUBLICA, COMENTARIO, PUBLICAÇÃO, ARTIGO DE IMPRENSA, PAIS ESTRANGEIRO, ESTADOS UNIDOS DA AMERICA (EUA), ASSUNTO, IMPORTANCIA, CHEFE DE ESTADO, BRASIL, RELAÇÃO, DESENVOLVIMENTO NACIONAL, REGISTRO, CRITICA, OPOSIÇÃO, FATO, ANALISE, FALSIDADE, REFERENCIA, PAIS, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT).

            O SR. HUMBERTO COSTA (Bloco/PT - PE. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs Senadoras, Srs. Senadores, eu queria, antes de iniciar o meu pronunciamento propriamente dito, fazer aqui um registro.

            No dia de hoje, o Governador Eduardo Campos, do Estado de Pernambuco, inaugura a reforma da emergência do Hospital Regional do Agreste, em Caruaru, e dá a ordem de serviço para a construção do Hospital Mestre Vitalino.

            Esse hospital fará atendimentos de média e alta complexidade. Com isso, vai compor uma rede importante envolvendo todo o agreste pernambucano. Infelizmente, não pude estar nessa cerimônia, por conta das nossas atividades. Mas fico feliz por ter podido contribuir para esse projeto, já que apresentei emenda de bancada no valor de R$90 milhões para o Hospital Mestre Vitalino, e a nossa expectativa é de que sejam executados no Orçamento de 2012.

            Dito isso, eu gostaria de abordar importante tema que trata exatamente do papel que o Brasil representa no mundo e da imagem que temos hoje.

            O desenvolvimento econômico e social do Brasil, seu protagonismo no cenário internacional e as políticas públicas implementadas pelos Governos Lula e Dilma Rousseff, que conseguiram retirar 28 milhões de brasileiros da pobreza extrema nos últimos anos, são motivo de orgulho para nós, do Partido dos Trabalhadores, e também para o povo brasileiro.

            Hoje, venho à tribuna para mencionar que o protagonismo da Presidenta Dilma continua a ser reconhecido internacionalmente. Nesta segunda-feira, a influente revista New Yorker, uma das mais conceituadas e importantes publicações norte-americanas, editou um perfil de 14 páginas sobre a Presidenta Dilma. E outra publicação prestigiada, a revista Foreign Policy, incluiu a Presidenta entre os 100 pensadores mais influentes do mundo.

            O perfil da New Yorker é assinado por Nicholas Lemann, que define a Presidenta Dilma como "A ungida". No texto, o jornalista descreve o Brasil como uma nação "caoticamente democrática", demonstrando um grau de surpresa com os acertos da condução da política econômica brasileira, registrando o crescimento do País nos últimos anos. E cita elogios à presidência não apenas de Lula, mas também do ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso.

            No texto, Lemann destaca a primeira grande iniciativa de Dilma na Presidência da República: o lançamento do Brasil Sem Miséria. A revista sublinha que o programa foi lançado "para varrer a pobreza".

            Diz a revista:

O país alcançou uma rara trifeta [modalidade de aposta em que o apostador acerta, no mesmo páreo, os três primeiros cavalos, pela ordem de chegada]: alto crescimento econômico [diferentemente de Estados Unidos e Europa], liberdade política [diferentemente da China] e desigualdade em baixa [diferentemente de quase todos os lugares]. Como isso está acontecendo? [Pergunta o jornalista.]

            A revista expõe a ascensão brasileira na última década para leitores de um mundo pouco acostumado a relacionar o Brasil com o título de potência econômica. Lemann cita o passado da Presidenta Dilma, lembrando que, como militante política nos anos 60, ela foi presa e torturada.

            O mesmo fez a revista norte-americana Foreign Policy, dedicada à análise das relações internacionais. Em sua última edição, a publicação incluiu a presidenta Dilma na lista de "100 pensadores globais" de 2011, apontando-a como "A poderosa voz do novo Sul Global". Nossa presidenta ficou em 42° lugar em uma lista que engloba os principais líderes mundiais e é encabeçada por um grupo de 14 pessoas que inspiraram a Primavera Árabe.

            A revista relata que o Brasil ainda pode ser um dos países mais desiguais do mundo, mas aponta que Dilma colocou a erradicação desse problema no centro de seu governo, destacando o programa Brasil sem Miséria. A Foreign Policy ressalta, ainda, que a presidenta conseguiu inserir nosso País nos esforços internacionais para resolver a crise fiscal da zona do euro, invertendo dramaticamente o papel de décadas do Brasil como uma nação suplicante,

            Sr. Presidente, Srªs Senadoras, Srs. Senadores, quero aproveitar o momento para fazer esses dois registros aqui - sobre o reconhecimento do papel da presidenta Dilma pela New Yorker e a Foreign Policy -, e lamentar a falta de rumo da oposição, que permanece desatenta ao novo papel do Brasil no cenário internacional e insiste em colocar o Partido dos Trabalhadores como um ninho de ratos envolvidos em corrupção.

            É curioso que o PSDB, em sua propaganda partidária levada ao ar na noite desta terça-feira, reforce a tese de que a corrupção nasceu com o PT. Justamente no momento em que é a própria oposição alvo de denúncias de corrupção em um esquema de fraudes de inspeção veicular em São Paulo e outros Estados. Um esquema que, aponta a imprensa, nasceu no coração do PSDB: o Estado de São Paulo, governado há vinte anos pelos tucanos.

            Tenho reiterado aqui que a Política, com pê maiúsculo, se faz em torno de políticas públicas, levando em conta os anseios do País, o bem-estar do povo e o compromisso de mudar para melhor a vida dos 190 milhões de brasileiros. Esse é o caminho. Foi isso que o PT fez, entre 2003 e 2010, no governo Lula, e continua a fazer, desde o início deste ano, com a Presidenta Dilma Rousseff.

            Muito obrigado pela tolerância, Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 01/12/2011 - Página 50558