Discurso durante a 28ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Contribuição dos esportes para o arrefecimento das drogas no Brasil.

Autor
Magno Malta (PR - Partido Liberal/ES)
Nome completo: Magno Pereira Malta
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
ESPORTE.:
  • Contribuição dos esportes para o arrefecimento das drogas no Brasil.
Aparteantes
Vital do Rêgo.
Publicação
Publicação no DSF de 15/03/2012 - Página 6449
Assunto
Outros > ESPORTE.
Indexação
  • CRITICA, ORADOR, RELAÇÃO, PROJETO DE LEI, CAMARA DOS DEPUTADOS, AUTORIA, DEPUTADO FEDERAL, REFERENCIA, PROIBIÇÃO, TRANSMISSÃO, TELEVISÃO, ESPORTE, LUTA, COMENTARIO, DEFESA, SENADOR, IMPORTANCIA, ESPORTE PROFISSIONAL, MOTIVO, EDUCAÇÃO, COMBATE, DROGA.

            O SR. MAGNO MALTA (PR - ES. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Srs. Senadores, Sr. Presidente, Senador Jayme, Senador Paim, Senador Eduardo, aqueles que nos acompanham e nos ouvem pela Rádio Senado e pela TV Senado, serei breve como sempre.

            Não tenho a capacidade de síntese que tem o Senador Suplicy, mas vou ser breve.

            Sr. Presidente, venho a esta tribuna hoje porque fui demandado por um grupo muito interessante de pessoas que fazem hoje um momento novo no Brasil, demarcando aquilo que eu chamo de momento de arrefecimento das drogas no Brasil, Senador Eduardo.

            Sem projeto algum de governo, sem iniciativa política - muito pelo contrário, as iniciativas são nocivas para tirar...

            O Brasil é o país dos esportes, o Brasil é o país onde, em pouco tempo, nos tornamos os melhores em toda e qualquer modalidade de esporte em que nos apresentamos. Exceto em esportes praticados no gelo, porque não temos na nossa geografia a oportunidade de treinar atletas ali, mas em quase todas as modalidades onde há brasileiros, normalmente nós pontuamos de forma significativa.

            Nós temos atletas nas artes marciais, Senador Eduardo e Senador Vital do Rêgo - agora nós temos dois Eduardos, o Eduardo Braga, que é primo de Roberto Carlos, e você que não é primo de Roberto Carlos.

            O Sr. Eduardo Braga (Bloco/PMDB - AM) - São três, pois ainda temos o Eduardo Suplicy.

            O SR. MAGNO MALTA (PR - ES) - E ainda tem Suplicy que é Eduardo.

            As artes marciais têm brasileiros de ponta que o mundo reconhece. O chamado MMA, ou seja, a mistura de artes marciais, hoje cresce mais do que o futebol americano e, no Brasil, na TV fechada, cresce mais do que o futebol - e, hoje, graças a Deus, na TV aberta.

            Eu não falo tão somente porque amo esse esporte ou porque sou simplesmente um esportista, mas porque eu sou de dentro. Eu participo. Eu conheço essa modalidade.

            Nós temos atletas no UFC, Ultimate Fighting Championship, que tenho prazer em treiná-los. O Paulo Thiago daqui de Brasília, do Bope, atleta do Ultimate, eu tenho o prazer de treinar o boxe dele, como do Marcelo Guimarães e do Erick Silva. Nós temos no País o maior campeão dessa modalidade, o mais respeitado do Planeta, de todos os tempos, que se chama Anderson Silva - nessa semana estava na capa da Veja. É um esporte que vai tomando conta, Senador Jader Barbalho.

            Gostaria de comentar, Senador Clésio Andrade, um projeto do Deputado Mentor, do PT, com todo o respeito. Fui Deputado com ele, Senador Paim, e o Deputado Mentor tem um projeto na Câmara que está lutando para aprovar, mas que não vai aprovar. O projeto do Mentor é para proibir a exibição do MMA na televisão.

            Televisão é concessão pública. É concessão pública. A televisão brasileira transmite barbaridades que vilipendiam princípios de família e que alguém tinha de ter coragem de fazer um projeto para proibir, e ninguém tem.

            Agora, proibir a exibição das artes marciais?

            Eu queria fazer algumas perguntas agora para o Deputado Mentor e gostaria de orientá-lo no sentido, Senador Sarney, Presidente desta Casa, de que fizesse um projeto genérico em que todas as modalidades fossem atingidas.

            Por exemplo, eu pergunto ao Deputado Mentor: o maior ídolo do automobilismo deste País e do mundo nós vimos morrer ao vivo, Ayrton Senna. Numa transmissão ao vivo! Eu vi o dia do acidente do Felipe Massa. Eu vi o dia do acidente ao vivo do Rubens Barrichello, num treino antes da morte do Ayrton. Eu vi as barbaridades que o Alain Prost fazia com Ayrton Senna: naquela disputa: ele não sabia se iria quebrar o carro dele, do Ayrton Senna, ou se ia matar o Ayrton Senna numa curva. Ele ia para cima do Ayrton Senna numa briga desigual, desumana e infeliz, e nós estávamos assistindo ao vivo pela televisão.

            E ninguém entrou com projeto - ou ninguém entrou ainda - para dizer que é uma barbaridade, porque a Fórmula 1 é patrocinada pelo cigarro, pelo tabagismo. Ninguém entrou! Ninguém entrou para dizer que nicotina e alcatrão são a desgraça deste mundo. Está aí o Presidente Lula se recuperando e se tratando de um câncer que foi gerado na sua tireoide por nicotina e alcatrão. Ninguém entrou com projeto para proibir isso ainda, Senador Requião, Deputado Mentor.

            O Pelé foi expulso em uma partida de futebol. Eu vi quando o Leonardo, na Copa de 1994, foi expulso porque deu uma cotovelada na cara de um americano. Leonardo não é Jon Jones, não é Anderson Silva. Ele não é lutador de muay thai. Ele é jogador de futebol.

            Por que não fazer um projeto para proibir o futebol na televisão? Eu vi o dia em que o Márcio, do Bangu, arrebentou o joelho do Zico, o maior ídolo do Flamengo, ídolo do povo do Brasil e do mundo. Acabou com o joelho do Zico em uma entrada desleal, desumana.

            Nós assistimos todo dia, Deputado Mentor, a brigas de torcida, a torcedores paraplégicos, torcedores morrendo, torcidas organizadas se enfrentando, se atirando, levando pau, pedra, estilete para dentro dos estádios. Uma violência incontida mostrada ao vivo, e o senhor não fez nenhum projeto, Deputado Mentor, para proibir na televisão a exibição do futebol.

            Mas o senhor quer proibir a exibição das artes marciais.

            Em uma entrevista que deu a uma televisão, numa matéria condenando o MMA, chamando o MMA de violento, o senhor disse que parece briga de galo. Não parece, não, Deputado! O galo é um animal que não foi criado por Deus para brigar; ele tem um papel a cumprir na natureza e, depois, serve para a alimentação do homem. Aqueles que, desumanamente, fazem rinha de galo para colocar um animal que não é racional em um processo de autodestruição ou em um processo em que a luta só acaba quando um morre... As brigas de galo... Não sei se o senhor estava querendo defender alguém porque alguém que fez essa campanha de vocês aí gosta muito de rinha de galo; não sei se era em defesa dele. Não sei se era isso.

            Mas os atletas do MMA - leia a Veja desse final de semana, com Anderson Silva na capa - esses atletas, Senador Clésio, treinam três vezes por dia; esses atletas não bebem nem refrigerante. São altamente preparados, têm carteira de identidade, respondem por si, são treinados, têm médicos, conhecem as artes marciais, a defesa e o ataque. Ali dentro não entra indouto, Deputado Mentor, para poder se enfrentar e alguém matar alguém. É um esporte de gente educada, que se abraça antes e depois da luta. Quando o octógono fecha, um vai vencer e o outro não, ou, minimamente, empatar.

            Quero perguntar se o senhor vai fazer um projeto para proibir o Big Brother na televisão, que vilipendia, ao vivo, princípios de família; que enfrenta ensinamentos de pai, mãe a filho com relação a comportamentos para a vida, e eles vilipendiam ao vivo. O senhor vai fazer um projeto para acabar com o Big Brother?

            O senhor vai fazer um projeto para a televisão não exibir mais novelas, por causa das cenas pesadas que se fazem às 20h, às 17h na televisão, em uma concessão que é publica, invadindo as nossas casas, sem pedir permissão para saber o que pai e mãe estão ensinando para as crianças?

            E eu quero perguntar ao Deputado Mentor: o senhor vai fazer um projeto para proibir isso? Agora o senhor faz um projeto para proibir a exibição do MMA na televisão.

            Senador Vital do Rêgo, neste momento, no Brasil, todo o mundo de academia, todo o mundo dos grupos, das equipes, os atletas de ponta de todo o Brasil estão todos me ouvindo. Há uma revolta incontida, sabe?

            O Anderson Silva era faxineiro do McDonald’s de Curitiba, origem pobre. Minotauro e Minotouro são dois meninos de Vitória da Conquista, pobres. Quem não conhece a luta de Vitor Belfort, que se tornou campeão do mundo aos 20 anos de idade, em uma dedicação incontida? De Wallid Ismail, que abriu caminho para o mundo inteiro? Um amazonense, que desceu do Amazonas de avião até Fortaleza e de ônibus até o Rio de Janeiro - gordinho, pequenininho, seu biotipo não diz nada. O biotipo dele não o ajuda a ser o lutador de jiu jitsu que foi, e abriu o caminho no Japão, nos Estados Unidos. O Erick Silva, lá de Cobilândia, de um bairro de Vila Velha, onde moro, filho de Nunes, um sindicalista, presidente da CUT. Eu saía da igreja às 22h e ia treinar esse menino até 1h da madrugada. Ele hoje tem um contrato no Ultimate que mudou a vida da família.

            Yuri Marajó e Paulo Thiago. Paulo Thiago é de Brasília, é do Bope aqui de Brasília. Paulo Thiago, um nome do mundo. Todo mundo inteiro. Não ouvi dizer que ninguém morreu lá, não ouvi dizer que ninguém saiu de lá com uma fratura exposta, mas eu já vi fratura exposta no futebol.

            Sabe o que o Deputado Mentor tinha de fazer? Era fazer uma lei para proibir homem público de beber publicamente, fumar publicamente, porque isso que não é. Aliás, os maus é que servem de exemplo, dizia minha mãe. Os bons servem para ser copiados. Homem público bebendo, enche a cara de álcool, a cara de uísque, e depois diz que vai fazer um projeto para resolver o problema das drogas.

            Ô Deputado Mentor, essas lutas, as artes marciais no Brasil, têm tirado centenas e centenas das drogas e evitado que milhares deles vão para as drogas, de forma muito espontânea. A inspiração dos irmãos Nogueira, do Anderson Silva, do Wanderlei Silva - sabe? - é uma coisa fabulosa às crianças deste País.

            O Sr. Vital do Rêgo (Bloco/PMDB - PB) - O senhor me permite um aparte?

            O SR. MAGNO MALTA (PR - ES) - Senador.

            O Sr. Vital do Rêgo (Bloco/PMDB - PB) - Senador Magno Malta, eu não poderia deixar de participar deste debate com o País e com o Senado, que V. Exª o faz, de um assunto que é tema do momento. Tantas coisas ruins acontecem neste imenso Brasil. Essas artes marciais, que eu não as conhecia, mas há três anos meu filho chegou e disse: “Painho, estou treinando muay thai.” Eu nunca ouvi falar, minha cultura era outra. Eu fiz a primeira indagação a ele: meu filho, não é violento demais? E aí ele foi me ensinar a doutrina. Depois, eu comecei a ter curiosidade para ler. Efetivamente, eu não tenho a disposição do octógono, que V. Exª já teve ou tem, e V. Exª é muito mais conhecedor das artes marciais. Mostrou isso nesse discurso. O último parágrafo do seu pronunciamento falou a respeito da transição dos filhos pobres, dos filhos do Zé do Povo, humildes, que muitas vezes estão jogados na rua, seviciados para a droga, para o álcool, e buscam nessas artes marciais uma revisão na vida. Eles têm sido exemplo. O senhor colocou aí tantos brasileiros fantásticos que nos representam. Por isso, o senhor pode ficar tranquilo: a opinião pública nacional repele esse comportamento preconceituoso que, porventura, possa ter algum companheiro nosso do Congresso Nacional.

            O SR. MAGNO MALTA (PR - ES) - Acrescenta, agrega muito ao meu discurso a palavra de V. Exª, que tem um filho que faz muay thai. Deve estar chutando e socando bem e deve estar disciplinado, pela disciplina e pela filosofia da luta em si. Deve ser um filho que dorme cedo, que não usa drogas. Seu filho não fuma, seu filho não vai para a balada, ele sabe da importância do treino dele, não é? Você o olha fisicamente e dá gosto a um pai ver um filho saudável, ao contrário de milhares que choram ao ver filhos que chegam de madrugada;

ou aqueles que não chegam e que o pai tem que ir buscá-los numa delegacia, Senador Clésio, por causa de uma ocorrência policial: atropelou alguém - bêbado. Agora, isso sim tinha que proibir: autoridade beber publicamente. É glamour. Por que não se faz um projeto? Um artista, um ator é pego com droga, não usando, mas com o tráfico de droga, e parece ser um glamour. No mês seguinte, ele recebe um papel mais importante ainda. Por que não se faz uma lei para isso?

            Em um país onde uma autoridade pública se recusa a fazer o teste do bafômetro, o sujeito vem com uma história dessas de querer proibir a exibição do MMA! Olha só, o Premiere Combate, da Rede Globo, que 24 horas por dia mostra a vida dessas pessoas, a vida na academia, mostra as lutas, mostra tudo e, agora, resolveram mostrar ao vivo, na sua TV aberta.

            Ô Fofão! Agora que eu estou vendo. Está vendo aquele cidadão de gravata ali atrás, Senador Clésio? É funcionário do Senado. Eu o chamei de Fofão, porque Fofão é o apelido dele. É um menino de 23 anos de idade, um lutador completo. Tenho oportunidade, de vez em quando, de puxar o boxe dele, de treiná-lo. Aliás, o último nocaute dele - aquela mão eu lhe ensinei botar - foi em São Paulo, dentro do Pacaembu. Funcionário do Senado, da CCJ. Sai daqui e vai treinar. Levanta cedo e treina, para chegar às nove horas aqui. Sai meio-dia, toma whey, treina duas horas; e está de volta. Está ali, está debaixo daquele terno, mas, se tirar aquele terno ali... É! Filho de pobre. E o Senado está cheio; aqui tem dois garçons que lutam boxe. E seu colega Mentor fez um projeto para proibir a exibição de artes marciais na televisão.

            Tinha que proibir, Deputado Mentor, é Deputado beber ao vivo, ir para porta de boteco, ser filmado em festa bebendo e fumando. Isso é que é ruim para este País. Porque o problema do Brasil não é crack, não. O problema do Brasil é bebida alcoólica. Nós vivemos em um país de hipócritas, de pessoas que se alcoolizam, passam a madrugada acertando negócios, ou mesmo politicamente, enchendo a cara de uísque, que tem coragem de dar R$30 mil, R$40 mil em um litro de uísque, mas não tem coragem de dar um pão para um pobre. E, depois, bota o dedo na cara da policia: “Esse problema do crack está muito difícil, os governos têm que resolver”. Resolver como? Casa de pais, escola de filhos. O problema deste País é álcool. E ainda tem o glamour de que nós produzimos a melhor cachaça do mundo, algo que tira a consciência das pessoas, que faz o sujeito irresponsável, que atropela, que desmonta a sua família, que o tira da consciência. Nós temos a melhor cachaça do mundo. Isso é uma brincadeira de mau gosto! Depois, a arte marcial. A arte marcial! Esporte tem que sair da televisão! Não vai sair, não, porque se passar essa excrescência na Câmara, Senador Requião... E V. Exª tem as melhores academias lá no Paraná. A Chute Boxe é de lá! O Wanderley é de lá! O Anderson é de lá! Shogun é de lá! Todo mundo! Sem contar o pink fight (interrupção do som).

            O SR. MAGNO MALTA (PR - ES) - As mulheres estão treinando, lutando. Sábado, teve um evento em Campos chamado Pink Fight. A coisa mais maravilhosa! Porto Seguro, um card tão-somente de mulheres lutando, preparadas, com muito boxe, muito jiu jitsu, wrestling. Aliás, nos Estados Unidos, o menino aprende a assinar o nome, aprendendo a lutar wrestling, incentivando o esporte. É o que a Presidente Dilma deveria fazer aqui.

            O Deputado Mentor, o senhor é do PT, podia fazer um projeto e aconselhar a Presidente Dilma. Quem sabe, como V. Exª é do PT, ela vai ouvi-lo, porque com a gente é mais difícil. Instituir o jiu jitsu nas escolas do Brasil, porque o jiu jitsu é uma coisa nossa, como o wrestling o é nas escolas dos Estados Unidos; o boxe nas escolas, o muay thai do seu filho nas escolas. Abrir as escolas nos finais de semana para as comunidades aprenderem artes marciais. Ocupar esses meninos, porque meia hora de treino de boxe põe um menino dormindo mais de 15 horas.

            O SR. PRESIDENTE (Jayme Campos. Bloco/DEM - MT) - Senador Magno Malta, mais dois minutos para V. Exª concluir, pois temos vários oradores inscritos, apesar de o discurso de V. Exª ser muito pertinente e oportuno.

            O SR. MAGNO MALTA (PR - ES) - Gostaria de avisar que Feijão, o campeão do strike force é lá de Cuiabá, é da sua terra. Em todo lugar tem. O campeão mundial do strike force, Feijão, é de lá.

            Senador Romero, sábado, em Campos, lutaram três atletas do seu Estado. As três venceram. Jiu jitsu apurado. Aí o cara fica pensando: um Estado tão distante! Como pode? Pode. Deve haver professores apuradas lá e academias apuradas, porque elas eram apuradas, lutando em pé e no chão. Olha só! Elas não estão interessadas em balada. Elas não estão interessadas em prostituição, para depois fazer aborto, que, depois é outra conversa fiada que vamos acabar com ela aqui. 

            Por isso eu precisava hoje, em nome das artes marciais, em nome do esporte, eu, que tiro drogado da rua há 31 anos com a minha família, que conheço a dor e a lágrima de uma mãe que chora com o filho drogado e estou acostumado, porque fui para o outro lado do balcão e presidi a CPI do Narcotráfico, e não sou tão somente um esportista. Eu saio daqui e vou lá puxar o treino do Fofão. Ele está lá na Comissão de Constituição e Justiça. Saiu, eu vou. Vou treinar o Paulo Thiago agora à noite e sei a importância do esporte para arrefecer esse malefício desgraçado das drogas.

            O Senador Lauro estava aqui e saiu. Uma das melhores atletas de muay thai do Brasil chama-se Kaká Naja. É de Sergipe, da cidade dele. O professor é o pai. Sabe tudo da luta em pé.

            Eu podia citar todo mundo aqui hoje, todo mundo que tem colaborado com esse momento novo, de uma juventude nova, que se recusa até a beber.

            Obrigado, Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 15/03/2012 - Página 6449