A SRª MARIA DO CARMO ALVES (Bloco/DEM - SE. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, na semana em que a minha querida Aracaju completa mais um ano de vida e quero fazer uma homenagem toda especial a ela, que é uma das mais acolhedoras, belas e aprazíveis cidades de nosso Brasil.

            Elevada à condição de cidade e capital da província de Sergipe Del Rey em 17 de março de 1855, Aracaju era uma insipiente colônia de pescadores, mas alinhava-se com as novas perspectivas urbanas de então, que abandonava as características de segurança e isolamento das cidades construídas durante o primeiro Império, marcadas por fortificações e quase sempre situadas em áreas elevadas, para dar lugar aos novos tempos que, inversamente, determinavam acessibilidade, capacidade de escoamento e possibilidade de incremento comercial.

            Apesar de ser um pequeno povoado, sua localização, na foz do rio Sergipe, Santo Antônio de Aracaju garantiu prevalência sobre as demais cidades cogitadas para o posto, assumindo a condução política do Estado em substituição à histórica São Cristóvão, primeira capital de Sergipe.

            Aracaju foi a primeira capital planejada do Brasil, com mas projetadas geometricamente na forma de um tabuleiro de xadrez. A cidade adentrou mangues, lodaçais, com aterros e construções que foram dando a feição urbana que hoje conhecemos.

            Ao longo do tempo, Sr. Presidente, nesses 157 anos de história, Aracaju cresceu e se expandiu. Chegou à São Cristóvão, Nossa Senhora do Socorro e continua se lançando em processo de conurbação constante.

            A cidade contrasta seus modernos equipamentos urbanos com prédios de alto valor histórico, mantendo o clima familiar e cordial e uma cultura baseada nas tradições e raízes populares. É uma cidade hospitaleira, que merece a atenção de seus dirigentes para que possam, não só os aracajuanos, mas os visitantes que a procuram, desfrutar dos melhores e mais modernos serviços da vida urbana.

            Ao mesmo tempo, nobres Colegas, em que valoriza o lazer e enaltece suas belezas naturais, Aracaju também resplandece trabalho e desenvolvimento, sendo a capital nordestina cuja economia mais cresceu nas últimas décadas. Esse é um potencial que não podemos desprezar e que precisamos utilizar em prol da melhoria da qualidade de vida do nosso povo.

            Temos um povo que prima pela qualidade de vida e que ostenta alguns dados interessantes, como o menor índice de fumantes e que apresentam hábitos de vida mais saudáveis do Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Apresenta, ainda os menores índices de desigualdade entre seus habitantes, revelando sua notória faceta de harmonia e de convivência pacífica.

            Basta conversar, Sr. Presidente, com quem por lá se estabeleceu para perceber o encanto e o fascínio que Aracaju exerce. Perfeitamente integrados à sociedade local, são muitos os gaúchos, mineiros, baianos, paulistas e tantos outros que chegaram à capital sergipana, se encantaram e de lá não querem mais sair.

            O famoso caranguejo na Praia de Atalaia, a beleza da orla urbanizada da Coroa do Meio, o centro histórico preservado, a caminhada à tardinha no calçadão da Beira-Mar... Aracaju é um convite à celebração da vida e do prazer de viver!

            Seu clima ameno e suas ruas tranqüilas quebram a frieza do concreto e do asfalto tipicamente urbanos, projetando uma cidade de alma e espírito abertos. Morar em Aracaju é ter, à sua disposição, o conforto da cidade grande aliado ao acolhimento característico de lugares bucólicos.

            Aracaju, Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, está de braços abertos para receber turistas e visitantes do mundo inteiro, atraídos por suas inigualáveis qualidades.

            Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

            Muito obrigada.