Discurso durante a 64ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Apelo em favor da segurança do Sr. Carlos Cachoeira.

Autor
Pedro Simon (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/RS)
Nome completo: Pedro Jorge Simon
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
JOGO DE AZAR, SENADO, HOMENAGEM.:
  • Apelo em favor da segurança do Sr. Carlos Cachoeira.
Publicação
Publicação no DSF de 21/04/2012 - Página 13679
Assunto
Outros > JOGO DE AZAR, SENADO, HOMENAGEM.
Indexação
  • SOLICITAÇÃO, AMPLIAÇÃO, SEGURANÇA, ACUSADO, CHEFE, QUADRILHA, JOGO DO BICHO, MOTIVO, NECESSIDADE, INVESTIGAÇÃO, AUSENCIA, IDONEIDADE, PESSOAS, OBJETIVO, COMPROVAÇÃO, PARTICIPAÇÃO, POLITICO, CORRUPÇÃO.
  • CRITICA, INEFICACIA, COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO (CPI), REFERENCIA, EXCESSO, CORRUPÇÃO, PARLAMENTO, FATO, GRAVIDADE, SITUAÇÃO, CRIAÇÃO, IMPUNIDADE, PAIS.
  • ELOGIO, ORADOR, DESTINAÇÃO, JUVENTUDE, BRASIL, MOTIVO, ATUAÇÃO, VIDA PUBLICA, OBJETIVO, OBTENÇÃO, ETICA, POLITICA.

            O SR. PEDRO SIMON (Bloco/PMDB - RS. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Srª Presidente, semana importante esta que nós vivemos.

            Pretendo abordar, num novo pronunciamento, a posse do Presidente do Supremo Tribunal Federal e a posse da Presidenta do Tribunal Superior Eleitoral. Foram dois notáveis pronunciamentos. Na minha opinião, talvez seja o momento mais importante da Justiça brasileira. São duas pessoas que darão vida nova ao Supremo Tribunal e ao Tribunal Superior Eleitoral. Nos sete meses do novo Presidente, mandato mais curto que alguém já exerceu naquela casa, porque ele completa os 70 anos exatamente daqui a sete meses, o Supremo votará o mensalão e será o momento mais significativo da história da política brasileira. Mas deixarei para falar sobre isso num pronunciamento especial.

            Hoje, Srª Presidente, felizmente, esta semana terminou muito bem. O Conselho de Ética funciona, um grande Presidente, o ilustre companheiro nosso do Partido Socialista de Sergipe. Na sua primeira reunião, na sua primeira atitude, aceitou a representação contra o Sr. Demóstenes. O prazo já está correndo. Dentro de alguns dias, na semana que vem, ele apresentará sua defesa prévia.

            A SRª PRESIDENTE (Ana Amélia. Bloco/PP - RS) - Senador Pedro Simon, peço licença a V. Exª, porque um grupo grande de estudantes de Direito da Faculdade... Aliás, não sei se é do curso de Direito, mas, se fosse, seria muito conveniente estarem ouvindo V. Exª. Eles estão aqui para visitar o Senado, são da Faculdade Objetivo, da cidade de Rio Verde, no Estado de Goiás.

            Boas-vindas. Estão ouvindo o pronunciamento de um dos mais importantes tribunos desta Casa, o Senador Pedro Simon, do PMDB do Rio Grande do Sul.

            Peço desculpas, Senador, mas eu queria saudar os visitantes que estão ouvindo V. Exª nesta sessão.

            O SR. PEDRO SIMON (Bloco/PMDB - RS) - Obrigado a V. Exª.

            Saudando os irmãos de Goiás. Goiás está nas manchetes.

            A SRª PRESIDENTE (Ana Amélia. Bloco/PP - RS) - Pelo lado ruim. É lamentável.

            O SR. PEDRO SIMON (Bloco/PMDB - RS) - E não da maneira que merece, pela capacidade, pela potência, pelo crescimento, pelos grandes nomes que honram aquele Estado, mas Goiás está nas manchetes. Esse Sr. Cachoeira está virando um vulcão.

            Eu pedi, Srª Presidente, ontem, no Conselho de Ética, garantia de vida para o Sr. Cachoeira. Eu acho que estava muito bem ele lá na cadeia em Natal, num presídio de segurança máxima e numa cela especial só para ele. Trouxeram-no para Brasília e o colocaram numa cela, parece-me, com 22 pessoas. O Sr. Cachoeira é uma bomba ambulante. O que tem de gente atrás dele, o seu arquivo é tão intenso, é uma interrogação tão intensa, que a pergunta é qual será o próximo golpe.

            Trouxeram-no para cá. Ele estava muito triste, longe da mulher. Dizem que a mulher é muito bonita, muito moça. Então, ele veio para cá, para ficar perto da mulher, poder receber visitas íntimas, e veio para cá. Então, de uma cela isolada, ele está numa cela aberta.

            Lembrei o caso do Sr. PC Farias, que foi aquele empresário que era tesoureiro da campanha do Presidente Collor e que foi envolvido numa série de escândalos e mais escândalos e mais escândalos e mais escândalos. Houve o impeachment do Presidente, mas houve uma continuidade de processos envolvendo o Sr. PC Farias. O que fizeram? Deixaram o Sr. PC Farias lá em Alagoas, sua terra.

            Também era um arquivo ambulante de denúncias, todo mundo com medo dele. Quem ele vai denunciar? O que ele vai falar? O que ele vai dizer? Apareceram assassinados ele e uma amante. Ele era uma pessoa muito bem casada, dava-se muito bem com a esposa. A esposa faleceu, e aí ele teve uma namorada. Apareceram mortos ele e essa namorada. Deixaram o inquérito para a Polícia de Alagoas. Conclusão: crime passional. A amante matou-o de paixão e depois se matou. A amante era uma profissional, não tinha nada a ver; a fonte de dinheiro era ele.

            O Sr. Cachoeira está numa situação mil vezes mais delicada. O que ele tem para contar? O que ele pode contar? Esse Cachoeira, convém esclarecer, lá atrás, em 2005, no início do governo do Lula... Naquela época, o Lula tinha confiança em mim, Presidente. Jantando na minha casa, ele e o todo-poderoso José Dirceu, que eu considerava uma pessoa excepcional, de grande liderança, convidaram-me para participar do governo. Eu disse: “V. Exª concorda comigo? Não posso participar do governo, senão, no PT do Rio Grande do Sul, vai haver uma confusão dos diabos”. Convidaram-me e eu aceitaria ser Liderança do Governo.

            No início do governo do Lula, eu praticamente exercia esse trabalho aqui, quando saiu a denúncia do Cachoeira, esse Cachoeira, comprando com dinheiro e discutindo os percentuais da roubalheira. Os senhores devem ter visto isso mil vezes, a televisão noticiou mil vezes. Estava o cidadão sentado, o Cachoeira do lado, e ele fazia não sei o quê, pegava o dinheiro, colocava no bolso e dizia que eram 10%, 15% do seu dinheiro e não sei o quê... Foi a primeira vez que isso apareceu escancaradamente.

            Eu fui lá e disse: “Demita! Demita o Sr. Waldomiro, Subchefe da Casa Civil, e abra um processo contra o Sr. Cachoeira”. O Ministro da Justiça era o Sr. Márcio Bastos, uma pessoa por quem tenho a maior admiração, uma pessoa extraordinária. Dizem que foi ele quem orientou o Lula no sentido de não demitir. Nem demitiu o subchefe da Casa Civil, nem abriu o processo do Cachoeira. Aí eu e o Senador Jefferson Péres pedimos uma CPI aqui nesta Casa. O Presidente era o José Sarney, e o Presidente da República, o Lula. O Lula não deixou o José Sarney montar a comissão. Tinha número, tinha condições, tinha disposição. Ficou na gaveta, e não designaram.

            O Senador Jefferson Péres e eu entramos no Supremo. Ganhamos. O Supremo mandou criar a comissão. A comissão foi criada, mas levou um ano. E, com um ano que o Sr. Lula não tirou o Sr. Waldomiro, não deu uma linha de moral e uma linha de ética, um ano depois, quando nós criamos a comissão, não era mais nem do Sr. Cachoeira ou do Sr. Waldomiro, era o mensalão, atingia Deus e todo o mundo. São os quarenta que estão sendo processados agora no Supremo. Foi isso que aconteceu.

            Por isso, Srª Presidente, vejo o debate, a discussão que está sendo travada entre o Lula e a Presidenta, todo mundo estranhando por que, de certa forma, o Lula está insistindo nessa CPI, querendo ver sangue nessa CPI.

            Ontem a Globo publicou uma manchete enorme, uma fotografia de meia página com o Lula, o Sr. Renan, aquele grupo do MDB. E o Sr. Lula parecia nos velhos tempos. As manchetes todas dizem que há um confronto entre a Presidenta e o Sr. Lula: a Presidenta querendo serenidade, e o Sr. Lula querendo botar fogo. Começa de quem vai ser o relator. O Sr. Lula quer o homem que foi líder do Governo, destituído pela Presidenta. A Presidenta acha que ele tem mágoa, deve ter ressentimento, foi destituído da liderança do Governo, não é pessoa para botar na relatoria de uma comissão incendiária que nem essa. Cá entre nós, eu acho que a Presidenta tem razão. O que o Sr. Lula tem que se meter em indicar o relator da comissão? Eu penso diferente. Tem gente que acha...

            O Lula disse que quer isso por causa do Governador de Goiás. Ele não perdoa o Governador de Goiás, porque ele deu uma declaração lá atrás, na hora do incêndio, dizendo que ele, Governador de Goiás, tinha falado ao Lula que existia o mensalão.

            E o Lula sempre disse que não sabia de Mensalão, que nunca soube, porque na época o Sr. Thomaz Bastos orientou o governo para dizer que aquele dinheiro do Mensalão não era roubado, não. Não era dinheiro tirado daqui, tirado de lá; era conta dois, que todo mundo usa. Todo mundo pega dinheiro que não é contabilizado. As empresas vêm, dão dinheiro por fora, o cara recebe, gasta em não sei o que, e não aparece nada. Essa foi a tese que o Sr. Bastos levou e que o Lula defende até hoje: não houve Mensalão.

            Então, anos depois, o Lula está com um drama de consciência, querendo criar, seis anos depois, a CPI que ele não criou, querendo agora refazer o erro que ele praticou. Ele deveria ter criado essa CPI seis anos atrás!

            Eu às vezes penso com Deus: o Lula fez um grande governo. Eu gosto do Lula. Acho que o Lula é um homem sério. Não tenho dúvida nesse sentido. Essas coisas que ele fez foram do tempo de liderança sindical, aquela história de compadrio. É uma história que foi indo, indo, e vai deixando, vai deixando... Mas não vejo nada que envolva a dignidade dele.

            Se o Lula, que fez um bom governo, tivesse demitido o Waldomiro, processado o Cachoeira, dado uma linha de ética ao seu governo, mais o Bolsa Família e não sei o que, acho que o Lula viraria deus e nós não escaparíamos de um terceiro mandato.

            Em parte até foi bom que ele não fosse endeusado, mas ele perdeu essa chance. Então quer recuperar agora, nas costas da D. Dilma. Aquilo que não fez no governo dele, ele quer pagar nas costas da D. Dilma.

            Está aí a empresa, empresa que veio do governo dele, a Delta, e que vai estourar nas costas da Presidenta. Vai abrir a nu. E esse presidente da Delta, muito amigo de muita gente, ainda dá uma declaração dizendo: ah, esses políticos são aí... Eu pego 50 - acho que são milhões, não sei qual é o preço de hoje, eu não faço parte dessa compra e venda - milhões, boto na mão de qualquer Senador, pego o que eu quero, faço o contrato que bem entendo. Ele, gravando assim, com essa tranquilidade.

            Pior é que é verdade.

            Tudo que nós fizemos nesta Casa ainda foi para pegar o corrupto, seja deputado, senador, prefeito, gente simples que pegou a bolada, não sei o quê. Mas o corruptor, o empresário, os donos da Delta da vida, com eles nunca acontece nada.

            Está lá um político, um prefeito, um cidadão qualquer. É claro que ele errou. Estou ali, o cara me deu o dinheiro, eu coloquei no bolso e aumentei em 20% a fatura. É claro que eu errei, mas o filho da mãe do empresário que me fez errar errou até mais do que eu. Não se tem notícia de coisa nenhuma contra empresário nenhum.

            Eu criei a CPI dos Empreiteiros. Quando houve o impeachment do Collor, resultou tanto escândalo dele que criamos a CPI dos Anões do Orçamento. Nessa época, já era o Itamar, e essa CPI gerou tanto escândalo que, em determinado momento, falou-se: “Deixem-nos aí. Deixem-nos ficar mais um pouquinho” - é bom que os amigos goianos ouçam. Gerou tanto escândalo que o tempo iria passar e nós não iríamos julgar nada, porque o tempo passou. Então, dividimos, para ter autoridade moral. Que ideia a minha, bobalhão!

            Primeiro, vamos julgar os parlamentares e assumir o compromisso. Todo mundo assinou. Terminado esse julgamento, criou-se uma CPI das empreiteiras, dos corruptores. Foi aprovado. Julgamos os parlamentares, mais de 15 foram cassados. Aí eu entrei com o pedido de instalação da CPI dos corruptores. Na época, o Presidente era o Sr. Fernando Henrique Cardoso. Ele não deixou criar. Não deixou criar. E até hoje - já se vão quantos anos -, já entrei com meia dúzia de proposições para a criação da CPI dos corruptores ou CPI dos empreiteiros, mas nunca consegui. Não tem jeito.

            Então, aparece o Presidente da Delta e diz: “Não, eu pego 50 milhões e dou para o fulano, dou para o beltrano”. E não acontece nada. Porque de uma coisa a gente já sabe: essa CPI vai atingir, provavelmente, o Senador Demóstenes, vai atingir muita gente, mas nenhum empreiteiro.

            É por isso que essa situação é muito delicada.

            A Senhora entrou na vida pública há muito tempo, não vou dizer os anos porque são os anos que V. Exª aparenta ter, 35 anos - 35 é exagero, 30. Mas V. Exª acompanhou como jornalista a longa caminhada que teve nesta Casa.

            Corrupção pode existir, para cadeia não vai ninguém. O Brasil, repito mil vezes, é o País da impunidade. Amanhã, sábado, às 10 horas, na frente ao Museu da República, vamos ter umas 40 mil pessoas. É o movimento dos jovens contra a corrupção, a chamada explosão da mocidade. Usando as linhas sociais, onde cada cidadão, com o seu computadorzinho, se identifica com o mundo, em sua casa, está revolucionando o mundo.

            Aconteceu isso no Ficha Limpa, esta Casa votou por unanimidade. Se a mocidade não estivesse ali na rua, cercando o Senado, duvido que tivesse votado. Muita gente votou porque estava na cara, e quem votasse contra o nome a notícia se espalharia pelo Brasil afora praticamente como um corrupto.

            Amanhã eles vão estar na rua para cobrar da CPI. As CPIs ultimamente têm sido motivo de ridículo, dão em zero, fazem um arreglo e não apuram coisa nenhuma. As CPIs já viveram grandes momentos na história deste Congresso. Hoje, vive os seus piores momentos, e a imprensa publica.

            Me perguntaram: Senador, por que o senhor não participa da CPI? O Senhor devia participar! E eu fico impressionado. O cidadão me pergunta como se eu não quisesse participar. Eu digo: Não, no MDB eu não atinjo a ética do líder. Ela é tão profunda, ela é tão consistente, ela é tão necessária que ele atinge, o Jucá atinge, muita gente atinge, o Pedro Simon não atinge. O Simon, Requião, nosso querido Senador Jarbas Vasconcelos somos marginalizados. Então, se diz que a CPI vai estar cercada, para garantir o que eles querem.

            Com toda a sinceridade, eu me lembro da CPI do Mensalão. Quando foi criada a CPI do Mensalão, o nome dela era CPI Chapa-Branca, e o governo fez a mesma coisa, botou um Senador do Mato Grosso do Sul como Presidente, do PT, e um Senador do MDB, do Rio Grande do Norte, como relator. Era para dar em nada, e deu no Mensalão.

            Porque tem algo, e é do que eu tenho medo, porque, na verdade, a consciência de alguns não funciona, mas tem outros que ao entrar na CPI com a disposição de fazer o que o líder mandou, vendo o que acontece na CPI podem tomar posição diferente. Eu creio nisso, eu creio que vai acontecer isso. Eu creio.

            Eu me dirijo à Presidente da República. Eu concordo que a Presidente Dilma está magoada com a maneira com que as coisas foram feitas. Afinal, ela estava nos Estados Unidos, podiam ter a gentileza de esperar a volta dela, era até uma questão de educação, e criaram a CPI quando ela estava fora.

            Portanto, a reunião do PT, assim como a reunião do Presidente da Casa, do Senado, e os Líderes, como a reunião do MDB não foram feitas com a Dilma, foram feitas com o Lula lá o hospital.

            Presidenta, não se assuste, o que a Senhora não pode fazer é voltar atrás na sua linha da seriedade.

            A imprensa está publicando que nesse espaço, até nomear os membros da CPI, os partidos estão conseguindo as vantagens que estava esperando. Por exemplo, dizem que o Líder do MDB já conseguiu nomeação no Dnit que estava parada, que não saía. E que já saiu. Ele está satisfeito.

            Presidenta, aguente firme. Governabilidade, palavra que na Espanha adquiriu um sabor notável, hoje passou a ser uma palavra muito mal vista no Brasil. A governabilidade, que é o símbolo do entendimento, da ética, do respeito, de se darem as mãos, de ter um projeto de futuro, onde o entendimento vá no sentido de buscar o bem comum, o melhor possível, no Brasil se transformou na barganha, no toma lá da cá, no “tu me dá o cargo e eu voto no teu projeto”, no “tu me dá emenda minha para tal lugar e eu voto em tal projeto”. Essa é a barganha que está aí.

            Resista, Presidenta. Resista!

            Eu tenho convicção de que aconteça o que acontecer com a Delta, as coisas mais sérias que estão sendo noticiadas, eu duvido que elas atinjam a Presidenta. Agora, ela não pode é colocar seu nome em jogo para defender a, b ou c que possa ter errado. Seja firme, Presidenta. Seja firme!

            Mas para a Presidenta que queria iniciar este ano com uma pauta positiva, ela que no ano passado teve que demitir oito ministros, na verdade o nosso amigo Lula - e foi ele, não foi a oposição - não podia iniciar o ano com uma fase mais negativa do que está iniciando.

            Deus proteja a Presidenta. Quanto a mim, estarei do lado da Presidenta em tudo aquilo que for a favor da dignidade. Continuo confiando nela, mas faço um apelo: Não se dobre!

            Dizem que o MDB está se aproveitando essa situação. Em primeiro lugar, deixando claro que o MDB não queria. E agora entendo a frase do Sr. Líder do MDB, quando disse: “Não, o MDB não há de querer CPI”. É que quis deixar claro que quem criou a CPI foi o PT e foi o Lula, para agora fazer o papel moderador, de entendimento etc e tal. Entende aqui; nomeia lá. Entende aqui; nomeia lá.

            Resista, Srª Presidente! Deus nos ajude!

            Muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 21/04/2012 - Página 13679