Comunicação inadiável durante a 77ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Homenagem pelo transcurso dos 131 anos de emancipação política e administrativa do município de Lagoa Vermelha, do Estado do Rio Grande do Sul, e pelo Dia das Mães, no próximo domingo.

Autor
Ana Amélia (PP - Progressistas/RS)
Nome completo: Ana Amélia de Lemos
Casa
Senado Federal
Tipo
Comunicação inadiável
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Homenagem pelo transcurso dos 131 anos de emancipação política e administrativa do município de Lagoa Vermelha, do Estado do Rio Grande do Sul, e pelo Dia das Mães, no próximo domingo.
Publicação
Publicação no DSF de 11/05/2012 - Página 17455
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM, ANIVERSARIO, EMANCIPAÇÃO POLITICA, MUNICIPIO, LAGOA VERMELHA (RS), ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (RS).
  • HOMENAGEM, COMEMORAÇÃO, DIA NACIONAL, MÃE.

            A SRª ANA AMÉLIA (Bloco/PP - RS. Para uma comunicação inadiável. Sem revisão da oradora.) - Caro Presidente Waldemir Moka, Srs. Senadores, Srªs Senadoras, nossos telespectadores da TV Senado, ouvintes da Rádio Senado, hoje, com muita honra e alegria, ocupo esta tribuna por alguns minutos para iniciar um registro especial porque a minha querida terra, onde nasci, Senador Moka, Lagoa Vermelha, no nordeste do Rio Grande do Sul, celebra os 131 anos de emancipação política e administrativa.

            É uma terra que, posso dizer, orgulhosamente, tem o melhor churrasco, não do Brasil, mas do mundo. Lagoa Vermelha que, com muito carinho, me acolheu sempre, a terra onde nasci no interior do Rio Grande do Sul, e que tenho a alegria e a honra de representar aqui, como também os gaúchos e gaúchas.

            Há mais de um século os habitantes do nordeste do Estado, seja na área rural ou urbana, conquistam transformações e avanços em vários setores da economia e também na área social. A união das lideranças políticas, sociais e culturais leva a cidade hoje a ocupar um destaque nas áreas de agropecuária e, sobretudo, do setor moveleiro. Uma alegria cada vez que se comemora essa data de emancipação desse Município tão próspero da região de Campos de Cima da Serra, no nordeste do Rio Grande, porque a data significa também autonomia, liberdade e democracia. Isso é uma conquista dos lagoenses, como são chamados os meus conterrâneos que ali nasceram e que, graças ao esforço, trabalho e empenho de gerações, colocam Lagoa Vermelha em todos os cenários, seja regional, estadual e mesmo nacional.

            A 10ª Festa Nacional do Churrasco - que, como eu disse, é o melhor - acontece no ano que vem de 23 a 27 de janeiro, junto com o Rodeio Internacional e o Rodeio Crioulo Nacional. Então, eu faço aqui um convite a todos os brasileiros e brasileiras que nos prestigiem participando desse grande evento.

            Aproveito a oportunidade, Senador Waldemir Moka - e tenho certeza que o faço também em nome de muitos Senadores -, porque queria antecipar, já que amanhã estarei na fronteira do Brasil com a Argentina, lá em Uruguaiana, um abraço muito especial para todas as mães: mães agricultoras, professoras, mães costureiras, mães e mulheres que, na dinâmica do mundo de hoje, não dividem o sentimento de ser mãe com nenhum outro desses compromissos. Mesmo precisando dividir o dia a dia com o trabalho e a família, elas mantém o coração e os braços abertos para os filhos, sejam eles naturais, adotados ou simplesmente crianças que precisam desse afeto.

            Coração de mãe trabalha 24 horas, não tem limites, não tem horário. No domingo, mães de todas as raças, religiões, partidos políticos, precisam ser homenageadas. É um dia de amor, mas é também um dia para debater a violência contra a mulher que, na maioria das vezes, acontece dentro do próprio lar; tema, aliás, abordado nesta semana, com muita competência, pela Senadora Ana Rita, do Espírito Santo, e pela Senadora Marta Suplicy.

            A mãe que esconde o abuso para proteger o filho, a mãe que sofre calada com o filho que se entrega às drogas e fica refém dos traficantes, ou a mãe que morre antes de ser mãe. Uma campanha mundial, divulgada nas redes mundiais, chama a atenção para as 300 mil mulheres que morrem todos os anos no mundo, por complicações durante a gravidez e também no parto.

            O Brasil registra mais de mil mortes a cada ano e está, infelizmente, entre os países, Senador Mozarildo Cavalcanti - o senhor que é médico -, com maior índice de mortalidade materna. Hoje, são 68 mortes para cada 100 mil nascidos vivos.

            As Nações Unidas tem como meta chegar a 35 mortes para cada 100 mil até o ano de 2015. Problemas como hipertensão na gravidez aumentam essas estatísticas tão dramáticas e tristes, que poderiam ser reduzidas com a prática do pré-natal e do parto assistido. Investir na saúde da mulher, todos nós sabemos, é investir na saúde da família.

            Neste domingo, portanto, conclamo todos a comemorarem o Dia das Mães, mas também a pensar em alternativas para melhorar os outros 365 dias do ano para as mães do nosso Brasil e do meu Rio Grande, da minha Lagoa Vermelha. Elas, que a cada dia ocupam diferentes posições na sociedade, na política, por exemplo, nunca deixarão de ocupar o cargo mais importante do mundo, o de serem, simplesmente e de forma tão importante, mães.

            Muito obrigada, Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 11/05/2012 - Página 17455