Pela Liderança durante a 107ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Registro de posicionamentos dos países do Brics sobre medidas anticrise para a economia mundial, durante o encontro do G-20, ocorrido em Los Cabos, no México. (como Líder)

Autor
Romero Jucá (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/RR)
Nome completo: Romero Jucá Filho
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela Liderança
Resumo por assunto
POLITICA EXTERNA, ECONOMIA INTERNACIONAL.:
  • Registro de posicionamentos dos países do Brics sobre medidas anticrise para a economia mundial, durante o encontro do G-20, ocorrido em Los Cabos, no México. (como Líder)
Publicação
Publicação no DSF de 20/06/2012 - Página 26895
Assunto
Outros > POLITICA EXTERNA, ECONOMIA INTERNACIONAL.
Indexação
  • COMENTARIO, REALIZAÇÃO, PAIS ESTRANGEIRO, MEXICO, ENCONTRO, POLITICA, MUNDO, REGISTRO, RESOLUÇÃO, GRUPO, PAIS EM DESENVOLVIMENTO, AUMENTO, INVESTIMENTO, FUNDO MONETARIO INTERNACIONAL (FMI), FATO, CRIAÇÃO, RESERVAS CAMBIAIS, OBJETIVO, PREVENÇÃO, CRISE.
  • SOLICITAÇÃO, TRANSCRIÇÃO, ANAIS DO SENADO, ARTIGO DE IMPRENSA, REFERENCIA, RESOLUÇÃO, GRUPO, PAIS EM DESENVOLVIMENTO, OBJETIVO, AUMENTO, PROTEÇÃO, EFEITO, CRISE.

            O SR. ROMERO JUCÁ (Bloco/PMDB - RR. Pela Liderança. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, serei breve, mas pedi a palavra - quero saudar a todos que nos acompanham pela Rádio Senado, pela TV Senado, pelas redes sociais - para fazer um registro; aliás, dois registros que dizem respeito ao mesmo encontro, mas que considero importantes, pelo posicionamento do Governo brasileiro, pelo posicionamento da Presidenta Dilma no encontro do G-20, que ocorreu no México, na cidade de Los Cabos.

            Vimos os Brics - grupo de países formado pelo Brasil, pela Rússia, pela Índia, pela China e pela África do Sul - tomarem dois posicionamentos que considero importantes na área econômica mundial. O primeiro deles, a decisão de colaborar no sentido de ampliar o fundo do FMI para aporte de recursos, formando um colchão anticrise. Os Brics, os governos dos cinco países em desenvolvimento definiram que vão aumentar sua colaboração no fundo do FMI, exatamente confiando, inclusive, na própria reformulação que será feita no FMI, aumentando a participação desses países na sua composição. Mas deverá ser alocado algo em torno de US$70 bilhões, exatamente para ampliar esse fundo, que procura dar condições de o mundo superar a crise que está instalada, principalmente na União Europeia.

            Os Brics também discutiram a fórmula de sair da crise mundial, e todos os cinco países defenderam a recuperação do crescimento econômico como fórmula efetiva de gerar empregos, de gerar atividade econômica e de fazer com que o mundo possa voltar a crescer.

            A política recessiva defendida por alguns países não deve ser o caminho único para que o mundo retome o seu processo de crescimento. E a Presidenta Dilma defendeu isso com muita tranquilidade, com muita firmeza. Já havia falado nisso quando esteve na Europa, em outros eventos, e voltou, em Los Cabos, lá no México, a defender esse posicionamento, que é um posicionamento do Brasil e que deu certo no País. Portanto, a Presidenta Dilma quando fala, fala dando um exemplo concreto, de resultado positivo, que fez com que o Brasil fosse o primeiro País a sair da crise de 2008 e de 2009.

            Portanto, o primeiro registro que eu gostaria de fazer era exatamente esse de que os países do Brics vão injetar recursos no fundo do FMI, exatamente para colaborar, participar e, mais que isso, ajudar no debate e ter condições de influenciar, para que tenhamos condição de uma retomada do crescimento econômico no cenário mundial.

            O outro registro que eu gostaria de fazer também diz respeito ao encontro de Los Cabos, no México, e diz respeito também ao encontro do Brics: o Ministro Guido Mantega anunciou que os países do Brics vão criar um colchão cambial anticrise, exatamente nos moldes do que já tem a Ásia, no sentido de ter com o Brasil, com a China, com a Rússia, com a Índia e com a África do Sul a condição de que suas reservas internacionais, algo em torno de US$4,5 trilhões, possam servir de garantia para o crédito e para o fortalecimento e sustentabilidade da ação econômica desses países.

            Então, é uma medida também extremamente importante, que mostra não só a união dos países em desenvolvimento, mas a perspectiva de fortalecimento desses países, criando esse colchão cambial anticrise, exatamente para continuar a incentivar a criação de empregos, atividade econômica e as exportações.

            Eram esses os dois registros que eu gostaria de fazer, Sr. Presidente.

            Peço a transcrição das matérias: “Países do Brics criam colchão cambial anticrise” e “Emergentes vão injetar US$70 bilhões no FMI”.

            Muito obrigado.

 

************************************************************************************************

DOCUMENTOS A QUE SE REFERE O SR. SENADOR ROMERO JUCÁ EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inseridos nos termos do art. 210, inciso I, § 2º, do Regimento Interno.)

************************************************************************************************

Matérias referidas:

- Países do Brics criam colchão cambial anticrise.

- Emergentes vão injetar US$70 bilhões no FMI.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 20/06/2012 - Página 26895