O SR. MAGNO MALTA (PR - ES. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, eu queria fazer um registro, com muito pesar, pelo passamento do Pastor Etevaldo Rocha Tristão. Ele passa para Jesus aos 80 anos de idade, 45 anos de ministério em Vila Velha, na Igreja Batista Betel, em São Torquato, um bairro populoso da nossa querida cidade de Vila Velha, onde resido, e também onde reside a Senadora Ana Rita.

            Esse homem exerceu um ministério exclusivo, determinado, era um homem de conduta ilibada, um homem decente, referência, desses que servem para ser copiados. Como dizia D. Dadá, minha mãe, que era analfabeta profissional, os maus é que servem de exemplo, os bons servem para ser copiados. E o Pastor Etevaldo era desses que serviam para ser copiados. Aliás, o Apóstolo Paulo dizia isto: “Sede meus imitadores, como eu sou de Cristo Jesus”.

            Pregador do Evangelho, um homem íntegro, um homem que se dedicou às famílias, dedicou a vida, criou uma família íntegra, de filhos integrados, e abriu cerca de mais 50 igrejas, todas elas originárias do ministério dele, Betel, ali em São Torquato.

            Casado há 60 anos com D. Odete Rosa Tristão, teve filhos, 11 netos, e faleceu no último domingo, justamente domingo, quando ele fazia duas pregações, uma de manhã e outra à noite.

            Eu tenho muito pesar, mas gratidão a Deus, por ter conhecido esse homem, ter convivido com ele. O genro dele, Pastor Marcos Mansur, um líder no sul do Estado, uma Igreja que tem prestado os serviços mais relevantes à Cachoeira do Itapemirim e a todo o sul do Estado, na recuperação de drogados, no conserto de vidas, um jovem pregador, professor e vereador em Cachoeira.

            Eu sinto, neste momento, a dor dessa família, e, como toda a família dos Batistas Renovados do Brasil e de Vila Velha, o povo de São Torquato, a membresia da igreja e a família, eu me solidarizo, entro neste momento emocional de perda e de tristeza, mas digo ao País, a partir dos microfones do Senado, que, se tivéssemos pelo menos uns 200 Etevaldos espalhados por aí, certamente teríamos dias melhores neste País.

            Muito obrigado, Sr. Presidente.