Discurso durante a 116ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Destaque para o crescimento do Estado do Piauí, que se manteve acima da média nacional.

Autor
Wellington Dias (PT - Partido dos Trabalhadores/PI)
Nome completo: José Wellington Barroso de Araujo Dias
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
DESENVOLVIMENTO REGIONAL.:
  • Destaque para o crescimento do Estado do Piauí, que se manteve acima da média nacional.
Publicação
Publicação no DSF de 04/07/2012 - Página 30346
Assunto
Outros > DESENVOLVIMENTO REGIONAL.
Indexação
  • COMENTARIO, DADOS, DIVULGAÇÃO, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA (IBGE), REFERENCIA, CRESCIMENTO ECONOMICO, ESTADO DO PIAUI (PI), SUPERIORIDADE, COMPARAÇÃO, INDICE, DESENVOLVIMENTO, PAIS, ESTADOS, LOCALIZAÇÃO, REGIÃO NORDESTE.

            O SR. WELLINGTON DIAS (Bloco/PT - PI. Sem revisão do orador.) - Srª Presidente, já que o Senador Ivo Cassol, parece-me, não está, quero só dar aqui como lido um pronunciamento tratando sobre um dado importante para o meu Estado e para o Brasil. O crescimento da economia do Brasil foi de 32,5%, divulgado agora no final de junho, e o Piauí se destacou como o que mais cresceu no Nordeste, com uma variação positiva de 64%, portanto, foi a unidade da Federação com maior destaque na nossa região e o 3º maior crescimento no Brasil, ficando praticamente empatado com Tocantins, com 68,8%, e Roraima, com 68,7%. Esse dado faz parte da Pesquisa Anual de Comércio, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, divulgada no último final de junho próximo.

            O estudo mostra que o setor do comércio brasileiro gerou R$1,9 trilhão de receita operacional líquida e deu emprego a 9,4 milhões de brasileiros e brasileiras, totalizando o pagamento de R$112,4 bilhões em salários e outras remunerações.

            Dentro disso, Teresina se destaca como um grande polo comercial, além das cidades de Picos, Floriano, Parnaíba e Piripiri, para citar algumas.

            E, finalmente, quero dizer que a região historicamente considerada entre as menos desenvolvidas do País concentrou o maior número de unidades com crescimento: 42% foram na região Nordeste. Por isso, registrou um acumulado também em relação a outras regiões. Portanto, destaco aqui a importância desse dado. A localização do Estado entre Norte, Nordeste e Centro-Oeste nos permite ser um grande polo de comércio atacadista e varejista. Parabéns a todos os que fazem o comércio, empresários e trabalhadores do comércio do meu Estado.

            Muito obrigado.

 

SEGUE, NA ÍNTEGRA, PRONUNCIAMENTO DO SR. SENADOR WELLINGTON DIAS

            O SR. WELLINGTON DIAS (Bloco/PT - PI. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs Senadoras, Srs. Senadores, hoje quero comemorar mais um número positivo para o Piauí e para o Brasil: as vendas do comércio voltaram a crescer de 2009 para 2010, depois de uma redução da taxa de crescimento real nos anos anteriores que refletiu a crise financeira mundial e abalou o crédito.

            Esse dado faz parte da Pesquisa Anual de Comércio, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, divulgada no fim de junho.

            O estudo mostra que o setor de comércio brasileiro gerou R$ 1,9 trilhão de receita operacional líquida e deu emprego a 9,4 milhões de brasileiros e brasileiras, totalizando o pagamento de R$ 112,4 bilhões em salários e outras remunerações.

            A média de crescimento para os Estados brasileiros foi de 32,5%. O Piauí, com variação positiva de 64%, foi a unidade da Federação de maior destaque na região Nordeste e apresentou o terceiro maior crescimento em todo o Brasil, ficando atrás apenas de Tocantins (68,8%) e Roraima (68,7%).

            Sr. Presidente, outra boa notícia é que a Região Nordeste - historicamente a menos desenvolvida em nosso País - concentrou o maior número de unidades de Federação com crescimento acima de 42%, e por isso registrou o maior crescimento acumulado entre as Grandes Regiões (43,2%).

            A Pesquisa Anual de Comércio do IBGE tem por objetivo descrever as características estruturais básicas do comércio no País e suas transformações em três agrupamentos: comércio varejista, comércio por atacado e comércio de veículos, automotores, peças e motocicletas.

            A análise mostra ainda que de 2007 a 2010, o varejo confirmou ter o papel de mola mestra do comércio brasileiro: quase 50% de variação da receita líquida de revenda vem do comércio varejista.

            Os resultados refletem o comportamento da economia brasileira diante da crise financeira mundial que, a partir do último quadrimestre de 2008, incidiu negativamente no Produto Interno Bruto de 2009 e no desempenho de alguns setores. A recuperação da economia, desde então, esteve baseada na dinâmica do mercado interno, impulsionada pelo consumo das famílias, afetando positivamente as vendas do comércio, em 2010.

            Sr. Presidente, temos de reconhecer o papel do governo federal, que por meio de incentivos, como a redução do IPI para diversos setores, estimulou o consumo e o crescimento de nosso mercado interno.

            O desempenho anual dos três segmentos refletiu, em 2010, os efeitos da diminuição da atividade econômica, em 2009, e sua subsequente recuperação. Porém, o varejo, com significativa participação na estrutura comercial, mostrou expressivo crescimento, entre 2008 e 2009, período no qual a evolução das diferentes atividades do comércio brasileiro foi, em geral, mais tímida.

            Sr. Presidente, o comércio varejista é responsável pelo maior número de pessoas ocupadas em todas as regiões brasileiras. No Nordeste, com a maior representação dentre as Regiões brasileiras, 75,7% das pessoas ocupadas estavam no varejo. Apesar do comércio por atacado ter predominado, em termos de geração de receita bruta de revenda, nas Regiões Norte, Sudeste e Centro-Oeste, e de ter sido significativo nas demais regiões, sua participação no número de pessoas ocupadas variou de 14,7% (Centro-Oeste) a 20,9% (Norte).

            Vale destacar o crescimento acumulado, na Região Nordeste, de 43,9% no número de pessoas ocupadas no comércio, no período de 2007 a 2010.

            Esses resultados indicam que o comércio varejista, cujas atividades costumam ser impactadas por mudanças no emprego, na renda e no crédito, assegurou um desempenho positivo ao total do comércio brasileiro, em 2009, e foi o principal propulsor da recuperação das taxas de crescimento do comércio, em 2010.

            Esses números, Sr. Presidente, mostram o quão importante é o comércio para nossa economia. O comércio em Teresina atende às necessidades da população, mas falta uma disseminação do comércio varejista nas outras cidades, principalmente no interior do Estado.

            Era isso que eu tinha a dizer, Sr. Presidente.

            Muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 04/07/2012 - Página 30346