Pela Liderança durante a 137ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Estima de melhoras ao Senador Antonio Russo, que se encontra de licença médica em razão de AVC; e outro assunto.

Autor
Blairo Maggi (PR - Partido Liberal/MT)
Nome completo: Blairo Borges Maggi
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela Liderança
Resumo por assunto
SENADO. POLITICA DE TRANSPORTES.:
  • Estima de melhoras ao Senador Antonio Russo, que se encontra de licença médica em razão de AVC; e outro assunto.
Publicação
Publicação no DSF de 08/08/2012 - Página 39836
Assunto
Outros > SENADO. POLITICA DE TRANSPORTES.
Indexação
  • SOLIDARIEDADE, MELHORIA, SAUDE, ANTONIO RUSSO, SENADOR, MINISTERIO DA SAUDE (MS).
  • REGISTRO, SOLICITAÇÃO, MINISTERIO DOS TRANSPORTES (MTR), DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DOS TRANSPORTES (DNIT), OBRAS, AMPLIAÇÃO, RODOVIA, ESTADO DE MATO GROSSO (MT), OBJETIVO, AUMENTO, TRANSPORTE, CARGA, PRODUTO AGRICOLA, REDUÇÃO, ACIDENTE DE TRANSITO.

            O SR. BLAIRO MAGGI (Bloco/PR - MT. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. Senadoras, Srs. Senadores, ocupo a tribuna neste momento, como Líder do PR, para fazer um comunicado aos Colegas, Senadores e Senadoras, e, ao mesmo tempo, mandar um recado ao nosso companheiro Senador Antonio Russo, que, há poucos dias, sofreu um AVC isquêmico e que está internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

            Tenho conversado com seu filho, o Neto - Neto é o filho do Antonio Russo, nosso querido Senador -, que disse que ele está se recuperando bem. Hoje, pela manhã, na reunião do bloco União e Força, demos um telefonema à família.

            Portanto, quero comunicar àqueles que ainda não têm esse conhecimento que o nosso companheiro Antonio Russo está afastado das atividades, numa licença de uns cinquenta e poucos dias, para tratar da saúde.

            Queremos desejar, então, ao Senador Antonio Russo, que tenho certeza de que está assistindo-nos pela TV Senado... Seu filho disse que ele não larga o controle remoto, fica o tempo inteiro procurando nos assistir no plenário ou nas comissões. Quero mandar-lhe, então, um grande abraço, Antonio Russo. Tenho certeza de que está nos assistindo. Que tenha uma pronta recuperação e que possa muito brevemente estar conosco novamente, aqui, no Senado Federal, já que V. Exa. tem uma grande importância nesta Casa.

            Ele chegou, há pouco tempo, no ano passado, substituindo a Senadora Marisa Serrano, mas, aos poucos, com sua - poderia dizer - mineirice também foi nos conquistando. Diz ele que é neófito em política; pelo contrário, Presidente, ele é um grande político. Sua sabedoria, do alto dos seus setenta e poucos anos, dá-lhe a tranquilidade e a maturidade para desempenhar bem o papel aqui, no Senado Federal, representando o Estado de Mato Grosso do Sul.

            Quero fazer esse registro e, mais uma vez, desejar ao Senador Antonio Russo que tenha um pronto restabelecimento e que receba o abraço do seu Partido, do Partido da República, do seu bloco partidário, que é o União e Força, e, tenho certeza, também dos demais Colegas que estão aqui neste plenário neste momento.

            Também quero aproveitar os minutos que me restam, Sr. Presidente, para, mais uma vez, desta tribuna, registrar o meu pleito, o meu pedido ao Ministério dos Transportes e ao DNIT no sentido de que trabalhem com o máximo de empenho e com a máxima eficiência para que possamos fazer com que o edital de duplicação da BR-163, que corta o Mato Grosso de norte a sul, principalmente do trecho entre a cidade de Rondonópolis, no sul do Estado, e a capital Cuiabá, com 212 quilômetros de distância, possa ser colocado em praça o mais rápido possível, visto que temos uma rodovia com uma intensidade de mais de dez mil carretas-treminhão por dia naquela área, já que o Estado de Mato Grosso é o maior produtor agrícola e 90% da produção passa por essa área.

            Há poucos dias, Sr. Presidente, liderado por V. Exa., aprovamos a Lei dos Motoristas. Naquele momento, a lei tinha como objetivo facilitar e melhorar a vida dos motoristas, mas, na realidade, não é bem isso que está acontecendo. Portanto, isso vai merecer, por parte deste Plenário e por parte do Governo, um novo estudo, um novo arranjo, porque a previsão colocada de um período de direção de 11 horas, com todos os motoristas querendo trabalhar durante o dia por causa de sua segurança, fez com que aquilo que era distribuído ao longo das 24 horas como um trânsito normal tenha passado a se concentrar no período diurno, causando um número assustador de acidentes nessa rodovia entre Cuiabá e Rondonópolis. Temos acidentes com mortes todos os dias; e são várias mortes por dia.

            Muitas vezes, no Parlamento, nós queremos fazer uma coisa no intuito de ajudar, facilitar e criar melhores condições para que os trabalhadores possam fazer bem o seu trabalho. Mas, na realidade, por falta de infraestrutura, por falta de infraestrutra, por falta de boas rodovias, por falta de infraestrutura nos portos, nos trens, acabamos criando, até chamaria assim, um monstrengo.

            Então, vamos ter de, daqui pra frente, Senador Paulo Paim, V. Exa. que tem liderado esse assunto, nos reunir nas comissões, para conversarmos e acharmos uma saída, porque os preços dos fretes que achávamos que também não sofreriam grandes alterações aumentaram em mais de 30% no Estado do Mato Grosso, só com a mudança da legislação. Essa mudança deveria ser melhor para os trabalhadores, mas, de fato, trouxe um encargo muito maior e só para os setores produtivos. Esse aumento de frete não está ficando com o motorista, não está ficando com a transportadora, não está ficando com ninguém. É um dinheiro que o Brasil começou a perder simplesmente pela ineficiência, porque, por exemplo, se tínhamos lá mil caminhões rodando 15 horas por dia, agora temos a metade rodando 11 horas por dia.

            É uma situação bastante complicada, delicada. O Denatran está estudando algumas alternativas. Nós teremos que fazer isso. Por isso, peço aqui, mais uma vez, ao DNIT e ao Ministério dos Transportes, ao Ministro Paulo Sérgio, que deem a atenção e a importância devidas a essa rodovia, que tem matado muita gente e é responsável pelo transporte de 90% das cargas produzidas no Estado do Mato Grosso.

            Muito obrigado, Sr. Presidente, pela extensão.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 08/08/2012 - Página 39836