Discurso durante a 151ª Sessão Especial, no Senado Federal

- Homenagem à Maçonaria Brasileira, pelo transcurso do Dia do Maçom.

Autor
José Agripino (DEM - Democratas/RN)
Nome completo: José Agripino Maia
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • - Homenagem à Maçonaria Brasileira, pelo transcurso do Dia do Maçom.
Publicação
Publicação no DSF de 21/08/2012 - Página 42840
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM, DIA, MEMBROS, MAÇONARIA, IMPORTANCIA, ENTIDADE, HISTORIA, PAIS, REFERENCIA, FORMAÇÃO, NACIONALIDADE BRASILEIRA, ABOLIÇÃO, ESCRAVATURA, LUTA, EMANCIPAÇÃO POLITICA.

            O SR. JOSÉ AGRIPINO (Bloco/DEM - RN. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, no dia em que se comemora o dia dos Maçons, entidade que se mistura com a história do Brasil, como senador do rio Grande do Norte, é inadmissível não reconhecer a excepcional contribuição da Maçonaria para a formação de nossa nacionalidade.

            Em nenhum acontecimento histórico do Brasil, os Maçons estiveram ausentes quando não foram eles que promotores.

            Destaco e não há como negar o dia do FICO, a Libertação dos Escravos, para não mais alongar pois foram organizados nas lojas da Maçonaria naquela época.

            Já na Inconfidência Mineira, a Maçonaria empreendeu luta renhida em favor da nossa libertação.

            Todos os conjurados, sem exceção, pertenciam à Maçonaria: Tiradentes, Thomas Antonio Gonzaga, Cláudio Manoel da Costa, Alvarenga Peixoto.

            Segundo alguns autores a própria bandeira do Estado de Minas Gerais foi inspirada na Maçonaria.

            A independência do Brasil foi proclamada em 22 de agosto de 1822, no Grande Oriente do Brasil.

            O grito de independência foi mera confirmação. Ninguém ignora também que o Brasil já estava praticamente desligado de Portugal, desde 9 de janeiro de 1822, o dia do Fico.

            E o Fico foi um grande empreendimento Maçônico, dirigido por José Joaquim da Rocha, que com um grupo de maçons patriotas, fundou o Clube da Resistência, o verdadeiro organizador dos episódios de que resultou a ficada. Na libertação dos escravos a Maçonaria empenhou-se sem desfalecimento, sem temor, pela emancipação deles.

            Os dados confirmam a predominância extraordinária de maçons entre os líderes abolicionistas. Dentre muitos se destacaram Visconde de Rio Branco, José do Patrocínio, Joaquim Nabuco, Eusébio de Queiroz, Quintino Bocaiúva, Rui Barbosa, Cristiano Otoni, Castro Alves, e muitos outros.

            A proclamação da República, não há dúvidas de que também foi um notável empreendimento maçônico.

            O primeiro Ministério da República, sem exceção de um só ministro, foi constituído de maçons. Mera casualidade? Não. Ele foi organizado por Quintino Bocaiúva, que havia sido grão-mestre.

            Assim foi e tem sido a atuação da Maçonaria com relação ao Brasil, sempre apoiando e lutando para a concretização dos ideais mais nobres da pátria, comprometendo-se em favor da liberdade e condenando as injustiças.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 21/08/2012 - Página 42840