Pela Liderança durante a 168ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Registro do transcurso, hoje, dos 68 anos do Grande Oriente do Brasil de Minas Gerais.

Autor
Mozarildo Cavalcanti (PTB - Partido Trabalhista Brasileiro/RR)
Nome completo: Francisco Mozarildo de Melo Cavalcanti
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela Liderança
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Registro do transcurso, hoje, dos 68 anos do Grande Oriente do Brasil de Minas Gerais.
Publicação
Publicação no DSF de 13/09/2012 - Página 47598
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM, ANIVERSARIO DE FUNDAÇÃO, MAÇONARIA, ESTADO DE MINAS GERAIS (MG), SOLICITAÇÃO, TRANSCRIÇÃO, DOCUMENTO, AUTORIA, LIDER, LOJA, ASSUNTO, CONTRIBUIÇÃO, HISTORIA, PAIS.

            O SR. MOZARILDO CAVALCANTI (Bloco/PTB - RR. Pela Liderança. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Senador Paulo Paim, que assume a direção dos trabalhos, neste momento, Srs. Senadores, Srªs Senadoras, hoje é uma data muito especial para a Maçonaria do Estado de Minas Gerais. Hoje, completa 68 anos de existência o Grande Oriente do Brasil - Minas Gerais, que, na verdade, é, do ponto de vista da potência Grande Oriente do Brasil, o segundo maior Estado em número de maçons do Grande Oriente do Brasil.

            É bom que se esclareça, para aqueles que não são maçons, que existem três potências regulares: o Grande Oriente do Brasil, que é o mais antigo, as Grandes Lojas e a Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil.

            Então, reportando ao aniversário de hoje, do Grande Oriente do Brasil de Minas Gerais, eu quero cumprimentar todos os irmãos daquele Estado e parabenizá-los pelo brilhante trabalho que vem sendo construído ao longo desses 68 anos.

            Só por uma referência histórica, a primeira Loja que, digamos, se constituiu no Estado de Minas Gerais, de fato, aconteceu em 1822, praticamente às vésperas da Proclamação da Independência, fundada em Vila Rica, hoje Ouro Preto, pelo irmão Guido Thomaz Marlière, por sinal, um militar francês a serviço da Corte portuguesa no Brasil. Seu brevê constitutivo foi expedido em 22 de julho de 1822. Chamava-se Loja Mineiros Reunidos e foi a primeira Loja no País a pedir a sua filiação ao Grande Oriente recentemente fundado. É bom que se diga que o Grande Oriente do Brasil foi fundado no Rio de Janeiro pela fusão de três Lojas, que, portanto, foram as primazes do Grande Oriente do Brasil.

            A intenção do fundador da Loja de Vila Rica, o francês Guido Thomaz Marlière, talvez tenha sido recepcionar o Príncipe Dom Pedro I, em sua viagem a Minas Gerais. O Príncipe, que veio a ser maçom, na época, naquele momento, não era maçom. Ele só foi iniciado depois, no dia 2 de agosto de 1822, justamente no Rio de Janeiro, vindo, logo em seguida, a ser Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil. E, justamente, iniciado no dia 2 de agosto, no dia 20 de agosto, dentro de uma Loja Maçônica, estabeleceu-se, decidiu-se, com a presença dele, sob o comando dele, mas com a participação ativa de maçons, como José Bonifácio, Gonçalves Lêdo, que o Brasil se tornaria independente. Quem faria essa independência seria justamente o Príncipe, então, naquela hora, já maçom. E, portanto, acertada a independência no dia 20, no dia 7 de setembro, como é do conhecimento público, foi feito o Grito do Ipiranga, mas já, digamos, com tudo acertado dentro de um templo maçônico.

            A Maçonaria de Minas Gerais, portanto, tem várias histórias. Também referem que Tiradentes foi maçom, a bandeira de Minas tem um símbolo maçônico bem visível, que é o triângulo, e o próprio dístico libertas quae sera tamen nos leva a um dos pilares da Maçonaria, que é, justamente, Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

            Eu quero, Sr. Presidente, já que este meu tempo de Liderança é curto, apenas fazer essa referência e cumprimentar, na pessoa do Grão-Mestre do Estado, o irmão Amintas de Araújo Xavier, todos os irmãos de Minas Gerais.

            Quero só fazer uma leitura dos Grãos-Mestres que passaram pelo comando até o presente: primeiro, José Persival, depois, Antonio de Castilhos, Jonathas Anacleto de Morais, Octávio Batista Diniz Augusto, Helvécio Monteiro Barros Teixeira, Joaquim José Baeta Neves, Célio Cordeiro, Athos Vieira de Andrade, Tarquínio Garcia Medeiros, Manoel de Moura Barros, Armando Righeto, João da Silveira Bicalho, Aloísio Batista dos Santos, Custódio Dias de Oliveira, João Lemos Salgado e o atual, Amintas de Araújo Xavier.

            Quero, portanto, pedir, Senador Moka, que agora assume os trabalhos, que seja transcrita como parte integrante do meu pronunciamento uma fala do irmão Antônio Pereira da Silva, que fará, na solenidade de hoje em Minas Gerais, um pronunciamento muito bonito, mas, evidentemente, extenso para caber aqui, neste horário.

            Eu, portanto, quero pedir a V. Exª que esse pronunciamento seja transcrito na íntegra, como parte do pronunciamento que eu gostaria de fazer hoje, aqui, e termino abraçando fraternalmente todos os irmãos maçons de Minas Gerais.

 

DOCUMENTO A QUE SE REFERE O SR. SENADOR MOZARILDO CAVALCANTI EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inserido nos termos do art. 210, inciso I, §2º, do Regimento Interno.)

Matéria referida:

- Pronunciamento de Antônio Pereira da Silva. História do Grande oriente do Brasil - Minas Gerais.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 13/09/2012 - Página 47598