Pela Liderança durante a 192ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Balanço positivo da atuação do PCdoB nas eleições municipais deste ano. (como Líder)

Autor
Inácio Arruda (PC DO B - Partido Comunista do Brasil/CE)
Nome completo: Inácio Francisco de Assis Nunes Arruda
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela Liderança
Resumo por assunto
ELEIÇÕES.:
  • Balanço positivo da atuação do PCdoB nas eleições municipais deste ano. (como Líder)
Aparteantes
Armando Monteiro.
Publicação
Publicação no DSF de 18/10/2012 - Página 55014
Assunto
Outros > ELEIÇÕES.
Indexação
  • COMEMORAÇÃO, ORADOR, FATO, AUMENTO, VITORIA, CANDIDATO, PARTIDO POLITICO, SENADOR, COMENTARIO, ELOGIO, REFERENCIA, CAMPANHA, ATUAÇÃO, PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL (PC DO B).

            O SR. INÁCIO ARRUDA (Bloco/PCdoB - CE. Pela Liderança. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, quero comunicar que, ao retomar minha atividade legislativa e, sobretudo, a tribuna desta Casa, a primeira palavra não poderia ser outra senão a de destacar o processo político que o País vive, o processo eleitoral, que vai consolidando este espaço conquistado de democracia, que vai chegando perto dos seus 30 anos. Para nós, isso é muito significativo, porque é o espaço onde há diálogo, onde há a possibilidade de se colocarem os projetos e as ideias, onde cada partido pode formatar o seu modelo, o seu pensamento de desenvolvimento para a nossa Pátria, que nós consolidamos, permitindo também, no confronto de ideias, que o Brasil encontre o melhor caminho para progredir, para se desenvolver e elevar a qualidade de vida do povo.

            Isso não seria diferente nesse processo eleitoral que nós vivenciamos. São as eleições municipais, são as eleições nas capitais, nas grandes cidades, nas cidades de médio porte e nas pequenas cidades. O debate se deu nesses locais, nesses espaços em que os programas se materializam. Os grandes programas nacionais se materializam, em grande parte, nas cidades, seja nas capitais, seja nas regiões metropolitanas.

            O nosso Partido, o PCdoB, avançou, cresceu no processo eleitoral do ano de 2012. Neste leito onde atuamos na vida política brasileira - inicialmente, no processo político-eleitoral da disputa presidencial, estivemos ao lado do Presidente Lula e, agora, estamos ao lado da Presidenta Dilma -, não há um embate simples. Nós buscamos trabalhar para isolar as forças mais conservadoras do País, forças que ainda persistem no ataque permanente à figura do ex-Presidente da República. Você pode gostar ou deixar de gostar dele, mas tem de reconhecer o seu papel destacado de soerguer o nosso País, de encontrar caminhos que ajudaram o País a se desenvolver, a progredir, a aumentar a autoestima do povo em todas as atividades da economia nacional. E esse passo, evidentemente, foi seguido pela nossa Presidenta Dilma Rousseff.

            As forças nesse campo cresceram, avançaram. E os setores mais conservadores, que defendem outro projeto, outro modelo, um modelo que foi vencido por essas forças de Lula e de Dilma, com suas alianças, regrediram eleitoralmente.

            Nós, do PCdoB, participamos com nosso maior projeto eleitoral de todos os tempos. Nós lançamos seis candidatos próprios nas capitais, em aliança ou com legenda própria.

            No caso de Porto Alegre, houve uma belíssima campanha da nossa candidata Manuela D’Ávila, que fez uma campanha extraordinária de militância, de alegria, de disposição, de debate de projeto e de discussão de cidade e teve uma atuação destacada. Ali não chegamos ao segundo turno. A eleição foi decidida em primeiro turno, ganhando também, digamos assim, um aliado dessa base política nacional do PDT.

            Disputamos as eleições em Florianópolis, com Angela Albino, uma destacada Parlamentar, Deputada Estadual. Também foi um feito extraordinário: quase alcançamos o segundo turno naquelas eleições. Por uma margem muito pequena, ela ficou fora do segundo turno. No segundo turno, também forças aliadas nossas disputarão aquela eleição. Essas duas lideranças saem muito fortalecidas do processo eleitoral.

            Na cidade de Manaus, outra destacada Parlamentar, que foi Vereadora daquela cidade por três mandatos, que foi Deputada Federal e que é colega nossa, a Senadora Vanessa Grazziotin, chega ao segundo turno.

            Todas essas eleições ocorreram num processo amplo de alianças políticas. Não são eleições fáceis. Não são eleições fáceis para o nosso Partido, uma legenda que tem sido estigmatizada na vida política brasileira durante tantos e tantos anos! Quanta coisa se disse sobre os comunistas no nosso País! Mas essa força política sempre pensa no nosso povo, em como melhorar a vida da população brasileira, em como desenhar o projeto de desenvolvimento, em encontrar o caminho nosso, o caminho brasileiro, olhando o que acontece no mundo, as visões de desenvolvimento que existem no mundo, mas buscando encontrar o nosso caminho, o caminho do Brasil.

            Essas mulheres se destacaram fortemente, e uma alcança o segundo turno. Na cidade de Goiânia, vizinha da Capital do Brasil, Brasília, Isaura, também Deputada Estadual, disputou pela nossa legenda. Ali não tivemos coligação; participamos da eleição também com nossa legenda própria, com tempo pequeno, com escassez de recursos. E assim fizemos em Fortaleza.

            Nessas eleições onde disputamos sozinhos, evidentemente, a nossa força não conseguiu o êxito que os nossos companheiros, em alianças, alcançaram, mas nossa atitude é a demonstração de que o nosso Partido sai da disputa parlamentar ampliando sua ação. Nós participamos da disputa parlamentar nas câmaras de vereadores, nas assembleias legislativas e nas Casas do Congresso Nacional e também apontamos a disposição do nosso Partido de participar mais ativamente do processo eleitoral para os governos municipais e estaduais, que são o espaço de acumulação mais avançado de forças políticas.

            Não poderíamos ficar fora, porque, se ficássemos fora desse processo, poderíamos tender a regredir no País, a diminuir nosso papel na cena política local e também na cena política nacional.

            É importante destacar que foi um revés político-eleitoral circunstancial, momentâneo. O processo político é assim mesmo: perde-se, ganha-se, acumula-se, para dar passos mais largos adiante. É assim que examino a nossa eleição na cidade de Fortaleza, que podemos olhar do ponto de vista mais imediato como um revés eleitoral. Mas vamos olhar de forma mais larga, mais ampla: nós participamos do debate, apresentamos nossas propostas, não fomos inventados para a eleição, não fomos inventados por uma máquina ou por outra, para dizer “esse é o candidato da força hegemônica, do poder econômico, dos meios, dos recursos”. Não! Nós disputamos para discutir a cidade, para debater a nossa cidade, para debater o transporte público, o sistema de saúde, a questão da moradia, a questão do esgotamento sanitário e do projeto de saneamento ambiental nas suas várias vertentes, a questão da proteção ambiental, a questão do transporte público de massa e da opção brasileira de transporte público, que se tem mostrado catastrófica. O transporte rodoviário individual leva a cidade a viver um verdadeiro caos, com o inchaço no número de veículos, que se acumulam e tomam conta de todas as ruas. Existem opções, e esse debate nós buscamos travar na nossa cidade.

            No segundo turno e ainda no primeiro turno, nós participamos com oito candidatos a vice nas capitais. Quero destacar que, entre essas, nós elegemos o Vice-Prefeito de Recife, uma importante capital do nosso País, do Nordeste brasileiro. Ali o nosso candidato foi eleito no primeiro turno, Senador Armando Monteiro. V. Exª viveu também ali aquele embate político-eleitoral. Uma figura também extraordinária é Luciano Siqueira, uma figura fantástica! É um Deputado Estadual que, agora, volta a ocupar a função de Vice-Prefeito da cidade de Recife. Considero muito, muito importante esse êxito na cidade de Recife.

            Destaco duas cidades importantes que têm, inclusive, um eleitorado capaz de levar a eleição para o segundo turno e em que nós conseguimos eleger os prefeitos no primeiro turno. A primeira é a cidade de Olinda, onde houve dois mandatos de Luciana Santos e o primeiro mandato de Renildo Calheiros. E, agora, travamos uma batalha também intensa, daquelas em que o eleitor diz: “Puxa vida, o PCdoB já governou dois mandatos! Esse é o terceiro. E, agora, vai para o quarto?”. É claro que há aquele desgaste, mas aquela capacidade do Renildo Calheiros terminou resultando na sua vitória, o que acho muito importante, porque é um quadro político muito destacado do nosso Partido, da vida política de Pernambuco e do nosso País. É assim que vejo a figura de Renildo Calheiros no debate político de Pernambuco e do País.

            Destaco também a eleição em Juazeiro, na Bahia: Isaac Carvalho foi eleito também em primeiro turno. Aquela eleição podia ir ao segundo turno, mas isso demonstra o nosso empenho, o empenho do PCdoB de governar bem, de fazer um esforço, mesmo em condições difíceis. Não são cidades fáceis, são cidades onde a renda ainda é muito pequena, onde há muita pobreza, onde ainda há muita precariedade na infraestrutura urbana, mas há um esforço, há um trabalho, há uma dedicação, há amor e carinho naquilo que fazemos, gastando toda a nossa energia para o êxito da gestão, para os resultados serem benéficos para o conjunto da população.

            Quero destacar ainda - nós vamos participar do segundo turno, e já destaquei a cidade de Manaus, com Vanessa Grazziotin - o segundo turno em São Paulo, onde a Vice é Nádia Campeão.

            Quero destacar o nosso Vice na cidade de Belém, Panzera, com Edmilson, que já foi um grande gestor e que está participando do segundo turno. É uma batalha daquelas muito duras, mas ali estamos com o PSOL, para mostrar o grau de amplitude do PCdoB. Nós fizemos alianças - abro aspas - “mais à esquerda e ao centro, com setores, às vezes, considerados conservadores”. Mas esse é o grau da política brasileira, é como ela se dá, é como ela se mostra no atual momento no nosso País. Ali estamos aliados ao PSOL no primeiro turno. No segundo turno, estamos aliados ao PSOL na cidade de Macapá, na cidade do Senador Randolfe Rodrigues, para garantir a eleição do Clésio, um Vereador destacado da cidade de Macapá. Então, esse é o caminho que nós estamos buscando no nosso País.

            Em Rio Branco, do nosso colega Vice-Presidente da Casa, nosso companheiro de Mesa, e também do nosso Jorge e do nosso Tião, nós estamos participando daquela eleição, meu caro Tomás. V. Exª é cearense, mas está exercendo o mandato pelo Estado de Rondônia, lá da cidade de Granja. Estamos participando da eleição no segundo turno em Rio Branco, em Belém e também em Salvador.

É a busca do PCdoB; é ver como ele contribui, e como nós vamos ajudar.

            Isso significou uma ampliação nessa eleição em primeiro turno. Saímos de 41 prefeitos para 51. Você olha e diz assim: “Puxa vida, mas de 41 para 51”? Digo: “É, amigo, de 41 para 51; você está achando pouco”? Calculem, teve gente que perdeu; teve gente que não cresceu tanto. Claro, se fosse de 51 para 200 ou de 200 para 250, você diria: “Bom, mas é um bom número”. Mas, para o nosso Partido, é de grande significado você manter-se em crescimento na vida política nacional.

            No caso dos vereadores, nós saltamos de 600 para 952, espalhados por este Brasil intenso, imenso. Na nossa cidade, no nosso Estado, no Ceará, nós saímos de cinco prefeitos, elegemos sete, saímos de cinquenta e poucos vereadores e fomos para 89.

            Então, você vai dobrando a sua participação, você vai multiplicando, vai ocupando outros espaços e vai acumulando forças políticas para ajudar no processo de governança nas cidades, mas ajudar também na política nacional: ajudar governadores, ajudar, preparar e lançar governadores na disputa eleitoral do ano de 2014 e ajudar, contribuir especialmente com o projeto que nós estamos vivenciando em torno do Governo da Presidente Dilma Rousseff.

            Eu acho que essa é uma conquista que nós alcançamos e que devemos manter. Claro, em 2014 haverá outra eleição, mas é orientação nossa de que o melhor para o nosso País é formarmos uma forte aliança em torno da Presidente Dilma Rousseff, meu caro Armando Monteiro, a quem eu tenho a satisfação de conceder um aparte.

            O Sr. Armando Monteiro (Bloco/PTB - PE) - Senador Inácio Arruda, eu quero expressar a minha estima e admiração pela sua figura. Acho que, nesse balanço que V. Exª traz hoje, da posição do seu Partido em nível nacional, deve ser sobretudo destacado que o Partido de V. Exª tem uma longa trajetória de lutas; e, nessa trajetória, nessa peripécia histórica, muitas conquistas e vitórias foram obtidas e, evidentemente, percalços, porque se trata sempre de uma estrada áspera, de caminhos que não são fáceis nesse processo de construção. Mas o importante é que o Partido tem se submetido ao escrutínio popular e, mais do que isso, tem assumido crescentemente uma postura de maior abertura em relação a outras forças. Tem revelado um espírito de aliança. E eu quero dar o testemunho de que, no meu Estado, nós, que fazemos o PTB em Pernambuco, temos uma aliança permanente lá com o PCdoB. Estivemos lá com o companheiro Renildo Calheiros, em Olinda. No primeiro instante, o nosso Partido somou-se à candidatura dele à reeleição. E, como destacou V. Exª, temos também a satisfação de, nessa grande frente do Recife, de 14 partidos, celebrarmos essa conquista, que foi uma vitória maiúscula no primeiro turno, quando estivemos também juntos do companheiro Luciano Siqueira, do nosso candidato eleito Geraldo Júlio, através do Partido líder da aliança, que é o PSB. Portanto, eu quero fazer, com muita satisfação, este registro, ao tempo em que faço também o registro de que V. Exª teve um desempenho em meio a essa dificuldade lá em Fortaleza, que, longe de desaboná-lo, pelo contrário, faz de V. Exª cada vez mais essa figura respeitada, admirada, pela sua coerência, pela sua história de lutas. Mas há algo de bom nesse resultado, se eu pudesse assim dizer, paradoxalmente: é que nós vamos continuar a poder contar com a sua presença nesta Casa, enriquecendo o debate e dando essa contribuição que V. Exª vem dando ao País, através da nossa Casa, que é o Senado da República.

            O SR. INÁCIO ARRUDA (Bloco/PCdoB - CE) - Eu é que agradeço a ilustrada participação de V. Exª.

            Primeiro, o grande apreço nosso. V. Exª, que dirigiu a Confederação Nacional da Indústria, quando ali esteve, nós buscamos também fazer um diálogo com aquela Confederação, porque se trata da indústria do nosso País, que nós temos que fazer crescer, desenvolver-se, avançar e ocupar cada vez mais espaço e disputar mercados fora do nosso mercado, mas, sobretudo, manter sua força no nosso mercado. E V. Exª foi, assim, uma espécie de homem que abriu esse diálogo com o nosso Partido, ali, naquela Casa, e que segue agora com Robson Andrade, e nós buscamos discutir como é que daremos a nossa contribuição.

            Mas quero destacar o apreço de Renildo Calheiros por V. Exª. O que ele tem conversado conosco, com o nosso Presidente, Renato Rabelo, com os nossos Líderes aqui na Casa, Aldo Rebelo. Ele busca realizar uma ligação forte, num trabalho com V. Exª, também com o Governador do Estado, mas V. Exª foi exatamente o que na primeira hora destacou: “Vou contigo, Renildo, nesta reeleição”. Isso ele tem feito questão de registrar, porque é muito importante para mostrar o sucesso que acontece ali; acontece pela atitude dele de buscar o apoio e de aliados que não têm medido esforços para garantir a sustentação ao governo que Renildo realiza naquela cidade. Mas a minha grande vontade era governar a minha cidade. Porém, é uma satisfação enorme retornar ao Senado e poder estar ao lado de V. Exa, discutindo o Brasil.

            Daqui a pouco, um tema daqueles extraordinários vai estar nas nossas mãos na Comissão Mista que discute a medida provisória da questão da energia no Brasil. É uma medida para discutir as concessões, mas vai discutir energia porque nós vamos realizar ali um bom debate sobre esse tema no Brasil e sobre o custo desse insumo básico, fundamental, para desenvolver qualquer economia do mundo. Então, é uma grande alegria poder estar de volta para um debate elevadíssimo com V. Exa nesta Casa.

            Mas destaco, ao final, Sr. Presidente, Sras e Srs. Senadores, a nossa decisão do segundo turno na cidade de Fortaleza. Nós nos vimos ali entre dois aliados: de um lado, o Partido dos Trabalhadores, que está no Governo municipal; e, de outro lado, o Governo do Estado, o Governador Cid Gomes, no PSB. Luizianne governando a cidade, e Cid Gomes governando o Estado do Ceará. No governo de Cid, participam PT, PCdoB, PDT, PSB; e, no governo de Luizianne, praticamente todos esses partidos também tiveram a satisfação de participar.

            Nessa escolha, na escolha entre aliados, nós nos definimos por uma posição de apoiar o PSB no segundo turno, sem, contudo, querer atingir o nosso aliado, que está ali ao lado. Nós tivemos, então, duas opções no segundo turno que, a nosso ver, são boas, são importantes. Mas o PCdoB não é daqueles partidos que vai dizer, no segundo turno: “Os dois são bons; então, eu não vou me definir”. Não. Nós somos um Partido que toma posição, que toma decisões. E, nessa hora, eu deixo de ser o candidato e volto a ser o militante, a quem a decisão do Partido destina uma tarefa, que é a de apoiar o candidato do PSB no segundo turno e buscar a vitória com esse candidato. Mas o resultado que as urnas oferecerem, nós vamos obedecer. São as urnas que vão decidir; é o nosso povo que vai escolher, ao final, o candidato da nossa cidade.

            Porém, repito isto: são aliados, e aliados que contam com a participação de praticamente toda essa base, tanto do Governo Estadual quanto do Governo Municipal. Por isso, a escolha, às vezes, fica mais difícil. Você diz: “Puxa vida, de que lado eu vou ficar”? Mas a minha impressão é a de que o nosso Partido tomou uma decisão correta, tomou a decisão acertada de apoiar o PSB, e tenho certeza de que temos condições de ganhar essa batalha no segundo turno, nas eleições da cidade de Fortaleza.

            Portanto, Sr. Presidente, deixo aqui estes registros da nossa participação, da participação do PCdoB nas eleições do ano de 2012, dizendo uma vez mais que o nosso desejo, o nosso esforço, o nosso trabalho é para aprofundar o caminho que o nosso País tomou em não regredir; que o nosso caminho do desenvolvimento, do crescimento da nossa riqueza...

(Soa a campainha.)

(Interrupção do som.)

            O SR. INÁCIO ARRUDA (Bloco/PCdoB - CE) - Vou encerrar, Sr. Presidente. ...Que a distribuição da riqueza produzida fortaleça não só o nosso mercado interno, mas fortaleça, sobretudo, o nosso povo, o nosso ser humano brasileiro, que, nas palavras de um ex-Senador, mestre de todos nós, Darcy Ribeiro, “existe. É o povo brasileiro”.

            Muito obrigado, Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 18/10/2012 - Página 55014