O SR. JARBAS VASCONCELOS (Bloco/PMDB - PE. Pronuncia o seguinte discurso. Com revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs Senadoras, Srs. Senadores, venho a esta tribuna hoje para homenagear uma instituição que há 60 anos trabalha arduamente para formar profissionais e líderes do mercado de comunicação brasileiro. A Escola Superior de Propaganda e Marketing, ou simplesmente ESPM, surgida do idealismo de alguns pioneiros da propaganda brasileira em 1951, é hoje um patrimônio da Educação brasileira.

            Poucos vislumbravam, na década de 1950, que o Brasil se tornaria em um dos maiores mercados globais de propaganda, ganhando prêmios mundo afora e consagrando seus profissionais entre os melhores deste mercado nos cinco continentes.

            Quem começou a transformar realidade o sonho de ter uma escola de propaganda de primeira grandeza no Brasil foi o escritor e publicitário Rodolfo Lima Martensen, apoiado por dois nomes de peso no cenário das artes e do meio empresarial nacional: Pietro Maria Bardi, fundador do Museu de Arte de São Paulo, e Assis Chateaubriand, magnata do ramo das comunicações.

            Batizada de Escola de Propaganda do Museu de Arte de São Paulo, a instituição manteve-se instalada no Masp até 1955. Ali, os melhores profissionais da área davam sua contribuição para formar novos talentos para o mercado, justificando a consagração do slogan "Ensina quem faz".

            Com o tempo, Sr. Presidente, profissionais de Educação se somaram a esses pioneiros, criando uma bem-sucedida mescla de teoria e prática que se mantém até hoje. Na década de 1970, houve a mudança de nome para Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

            Em 1971, sob a direção de Otto Hugo Scherb, a instituição foi reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC). Três anos depois, iniciou seu processo de expansão, com a abertura da unidade do Rio de Janeiro. Em 1978, a ESPM começou a oferecer cursos de pós-graduação, e, na década seguinte, entrou em atividade a unidade de Porto Alegre.

            Nas últimas três décadas, a ESPM experimentou um vigoroso processo de crescimento e diversificação, com a criação de quatro novos cursos de graduação - Administração, Design, Jornalismo e Relações Internacionais - que vieram se juntar ao de Propaganda e Marketing que deu origem a tudo.

            Srªs Senadoras e Srs. Senadores, todo esse movimento levou a ESPM, inevitavelmente, ao posto de uma das maiores e melhores escolas de comunicação e gestão do País.

            Associação sem fins lucrativos, a instituição reinveste continuadamente seus resultados na qualidade da educação, na pesquisa e diversos projetos de inovação. É um compromisso incessante e inquebrantável com a qualidade do ensino. Por isso, não foi de estranhar quando a ESPM apareceu, recentemente, entre as líderes do Ranking Universitário Folha, elaborado pelo jornal Folha de São Paulo, que obteve enorme repercussão no mercado educacional brasileiro. Trata-se do resultado natural do esforço pela excelência na educação e na qualidade de professores que a ESPM despende incessantemente.

            Por tudo isso, Sr. Presidente, Srªs. Senadoras, Srs. Senadores, os 60 anos da ESPM devem ser celebrados por toda a sociedade brasileira, que encontra, na Escola, um exemplo de obstinação, dedicação e fé na educação de nível superior em nosso País. A ESPM é um patrimônio de todos os brasileiros e, como tal, deve ser reconhecida e preservada.

            Fica aqui esta homenagem aos pioneiros que acreditaram no sonho de criar uma das melhores escolas de comunicação e gestão do mundo. E também àqueles que, ao longo dessas seis décadas, têm se esforçado para manter este sonho vivo, com grande paixão e dedicação.

            Era o que eu tinha a dizer, Sr. Presidente, e meus agradecimentos.