Pronunciamento de Eduardo Suplicy em 29/11/2012
Discurso durante a 221ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
Voto de pesar pelo falecimento do jornalista Joelmir Beting; e outro assunto.
- Autor
- Eduardo Suplicy (PT - Partido dos Trabalhadores/SP)
- Nome completo: Eduardo Matarazzo Suplicy
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
-
HOMENAGEM.
ATUAÇÃO PARLAMENTAR.:
- Voto de pesar pelo falecimento do jornalista Joelmir Beting; e outro assunto.
- Aparteantes
- Ana Amélia, Wellington Dias.
- Publicação
- Publicação no DSF de 30/11/2012 - Página 64822
- Assunto
- Outros > HOMENAGEM. ATUAÇÃO PARLAMENTAR.
- Indexação
-
- HOMENAGEM POSTUMA, MORTE, JOELMIR BETING, JORNALISTA, COMENTARIO, HISTORIA, VIDA, LEITURA, CARTA, AUTORIA, FILHO.
- ANUNCIO, PARTICIPAÇÃO, ASSEMBLEIA GERAL, PARLAMENTO, AMERICA LATINA, PAIS ESTRANGEIRO, PANAMA.
O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco/PT - SP. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Senador Waldemir Moka, saúdo os estudantes que estão presentes na nossa galeria do Senado hoje.
O SR. PRESIDENTE (Waldemir Moka. Bloco/PMDB - MS) - Senador, pelo menos os que estiveram aqui antes deles são alunos da UnB. Ah, são de Votuporanga.
O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco/PT - SP) - Ah, são de Votuporanga?
O SR. PRESIDENTE (Waldemir Moka. Bloco/PMDB - MS) - São de Votuporanga, São Paulo. É que antes de vocês estiveram aqui os acadêmicos da UnB, que, aliás, entraram este ano.
Quero saudar os jovens de Votuporanga.
Sejam bem-vindos! (Palmas.)
Com a palavra o Senador Eduardo Suplicy.
O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco/PT - SP) - E aqueles de Brasília. (Palmas.)
Sr. Presidente, quero hoje saudar o pronunciamento, o anúncio do avanço que está ocorrendo no Projeto Brasil Sem Miséria, no Programa Bolsa Família, no Brasil Carinhoso, anunciados hoje pela Ministra Tereza Campello e pela Presidenta Dilma Rousseff.
Mas, antes, eu gostaria aqui de apresentar o requerimento, já apreciado e aprovado hoje por consenso na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, inclusive tendo a Senadora Ana Amélia salientado o assunto hoje também na Comissão de Direitos Humanos. Gostaria aqui de apresentar um requerimento, nos termos do art. 218, inciso VII, e art. 221, do Regimento Interno, inserção em ata de Voto de Pesar pelo falecimento ocorrido nesta madrugada, 29 de novembro, do jornalista, apresentador, mediador do Programa Canal Livre e comentarista do Jornal da Band, Joelmir Beting, aos 75 anos. Ele estava internado desde o dia 22 de outubro, no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. E, no domingo, dia 25 do corrente, sofreu um Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico. Bem como apresentação de condolências à esposa Lucila, aos filhos Gianfranco e Mauro e aos netos.
Joelmir Beting nasceu em Tambaú, interior de São Paulo, em 21 de dezembro de 1936. Começou a trabalhar como boia-fria aos 7 anos de idade, encorajado pelo Padre Donizetti Tavares de Lima, no qual tinha um guru espiritual e profissional.
Mudou-se para a cidade de São Paulo para estudar Sociologia na USP e acabou fazendo carreira no jornalismo, desde 1957. Iniciou na editoria de esportes, trabalhando na cobertura de futebol dos jornais O Esporte e Diário Popular e também na Rádio Panamericana, que, posteriormente, transformou-se na Rádio Jovem Pan.
Hoje, eu ouvi na Rádio Bandeirantes o relato dele próprio, dizendo que, a certa altura, ele, que era um palmeirense entusiasmado, estava certo dia irradiando o jogo Palmeiras e Corinthians, e a partida estava equilibradíssima. Mas eis que um jogador do Palmeiras fez um gol quase olímpico. Ele ficou tão entusiasmado que resolveu “dar uma banana” para a torcida corintiana.
Ele mencionou que quase o lincharam. E, quando chegou à redação da rádio e do jornal, pediu demissão. Disse: “Não, não vou mais continuar como locutor ou cronista esportivo, porque me envolvi demais”. Algo assim!
Eis que ele mudou o seu trabalho e, em 1962, sociólogo formado, trocou o jornalismo esportivo pelo econômico, sendo convidado a lançar uma editoria de automóveis no caderno de classificados da Folha de S. Paulo.
Em 1968, Joelmir foi premiado, como ele mesmo afirmava, com o cargo de editor de economia do jornal. A partir de 1970, passou a escrever uma coluna diária, que também era publicada em mais de 50 jornais brasileiros, tão apreciada era a sua coluna.
Seu propósito maior era explicar os fenômenos e problemas econômicos de tal forma que a sua mãe ou qualquer pessoa que não tivesse tido uma formação de economia ou mais aprofundada pudesse compreender os fenômenos, sejam os que se passam com os preços, com o desemprego, com o emprego, com a economia, com a taxa de câmbio ou o que fosse.
Eu tive a felicidade de conhecer e interagir com Joelmir Beting quando me tornei redator de assuntos econômicos da Folha, de 1976 a 1980. Como todos o brasileiros, passei a respeitá-lo e admirá-lo por sua extraordinária dedicação e amor à profissão, seu comprometimento ético, a busca da verdade, além de suas qualidades como um dos principais jornalistas da TV e Rádio Bandeirantes, onde tantas vezes ancorou debates entre candidatos a prefeito, governador, presidente, senador, inclusive com a minha participação, quando fui candidato, em 1990, 1998 e 2006.
Em 1991, Joelmir iniciou nova fase em sua vida se transferindo para o jornal O Estado de S. Paulo, onde continua a escrever diariamente. Essa coluna foi mantida até 30 de janeiro de 2004.
Durante esses anos, de 1970 a 2003, também trabalhou como comentarista de economia nas Rádios Bandeirantes, CBN, Jovem Pan, Gazeta e nas redes da TV Bandeirantes, Gazeta, Record e Globo. Em março de 2004, voltou ao Grupo Bandeirantes, onde permaneceu até hoje.
Joelmir Beting foi um dos responsáveis pela introdução do jornalismo econômico na rádio, ainda nos anos 70, e na televisão, na década seguinte. Além disso, lançou livros como Na prática a teoria é outra e Os juros subversivos, procurando, assim, clarear o entendimento do tema para leigos. Também assinou ensaios e artigos para as principais revistas semanais do País.
Jornalista respeitado, Joelmir afirmava trabalhar e estudar, desde a infância, cerca de 15 horas por dia e dizia realizar, no mínimo, 8 palestras mensais em convenções, congressos e seminários. Era onde se reencontrava, como ele dizia, com a profissão que pretendia seguir nos tempos da USP, o magistério.
Joelmir era casado com Lucila desde 1963 e pai de dois filhos: Gianfranco, publicitário e webmaster, e Mauro, comentarista esportivo de jornal e televisão.
Mauro estava no ar de madrugada na Rádio Bandeirantes quando recebeu a notícia da morte de seu pai. Ele conteve as lágrimas e fez uma homenagem, lendo uma carta que eu aqui me permito registrar, pela beleza, pela maneira como um pai, pelo seu exemplo, pela sua forma de ser, conseguiu ser tão amado por seus filhos.
Vou ver se consigo falar aqui o que disse Mauro Beting sobre seu pai, Joelmir Beting.
Nunca falei com meu pai a respeito depois que o Palmeiras foi rebaixado. Sei que ele soube. Ou imaginou. Só sei que, no primeiro domingo depois da queda para a Segunda, pela segunda vez, seu Joelmir teve um derrame antes de ver a primeira partida depois do rebaixamento. Ele passou pela tomografia logo pela manhã. Em minutos o médico (corintianíssimo) disse que outro gigante não conseguiria se reerguer mais.
No dia do retorno à Segundona dos infernos, meu pai começou a ir para o céu. As chances de recuperação de uma doença autoimune já não eram boas. Ficaram quase impossíveis com o que sangrou o cérebro privilegiado. Irrigado e arejado como poucos dos muitos que o conhecem e o reconhecem. Amado e querido pelos não poucos que tiveram o privilégio de conhecê-lo.
Meu pai.
O melhor pai que um jornalista pode ter. O melhor jornalista que um filho pode ter como pai.
Preciso dizer algo mais para o melhor Babbo do mundo que virou o melhor Nonno do Universo?
Preciso. Mas não sei. Normalmente ele sabia tudo. Quando não sabia, inventava com a mesma categoria com que falava sobre o que sabia. Todo pai é assim para o filho. Mas um filho de jornalista que também é jornalista fica ainda mais órfão. Nunca vi meu pai como um super-herói. Apenas como um humano super. Só que jamais imaginei que ele pudesse ficar doente e fraco de carne. Nunca admiti que nós pudéssemos perder quem só nos fez ganhar.
Por isso sempre acreditei no meu pai e no time dele. O nosso.
Ele me ensinou tantas coisas que eu não sei. Uma que ficou é que nem todas as palavras precisam ser ditas. Devem ser apenas pensadas. Quem fala o que pensa não pensa no que fala. Quem sente o que fala nem precisa dizer.
Mas hoje eu preciso agradecer pelos meus 46 anos. Pelos 49 de amor da minha mãe. Pelos 75 dele.
Mais que tudo, pelo carinho das pessoas que o conhecem - logo gostam dele. Especialmente pelas pessoas que não o conhecem - e algumas choraram como se fosse um velho amigo.
Uma coisa aprendi com você, Babbo. Antes de ser um grande jornalista é preciso ser uma grande pessoa. Com ele aprendi que não tenho de trabalhar para ser um grande profissional. Preciso tentar ser uma grande pessoa. Como você fez as duas coisas.
Desculpem, mas não vou chorar. Choro por tudo. Por isso choro sempre pela família, Palmeiras, amores, dores, cores, canções.
Mas não vou chorar por algo mais que tudo que existe no meu mundo que são meus pais. Meus pais (que também deveriam se chamar minhas mães) sempre foram presentes. Um regalo divino. Meu pai nunca me faltou mesmo ausente de tanto que trabalhou. Ele nunca me falta porque teve a mulher maravilhosa que é Dona Lucila. Segundo seu Joelmir, a segunda maior coisa da vida dele. Que a primeira sempre foi o amor que ele sentiu por ela desde 1960. Quando se conheceram na Rádio 9 de Julho. Onde fizeram família. Meu irmão e eu. Filhos do rádio.
Filhos de um jornalista econômico pioneiro e respeitado, de um âncora de TV reconhecido e inovador, de um mestre de comunicação brilhante e trabalhador.
Meu pai.
Eu sempre soube que jamais seria no ofício algo nem perto do que ele foi. Porque raros foram tão bons na área dele. Raríssimos foram tão bons pais como ele. Raríssimos também bons maridos. Raríssimos foram tão boas pessoas. E não existe outra palavra inventada para falar quão raro e caro palmeirense ele foi.
(Mas sempre é bom lembrar que palmeirenses não se comparam. Não são mais. Não são menos. São Palmeiras. Basta.)
Como ele um dia disse no anúncio da nova arena, em 2007, como esteve escrito no vestiário do Palmeiras no Palestra, de 2008 até a reforma: "Explicar a emoção de ser palmeirense a um palmeirense é totalmente desnecessário. E a quem não é palmeirense… É simplesmente impossível!
A ausência dele não tem nome, mas a presença dele ilumina de um modo que eu jamais vou saber descrever. Como jamais saberei escrever o que ele é. Como todo pai de toda pessoa. Mais ainda quando é um pai que sabia em 40 segundos descrever o que era o Brasil. E quase sempre conseguia. Não vou ficar mais 40 frases tentando descrever o que pude sentir por 46 anos.
Explicar quem é Joelmir Beting é desnecessário. Explicar o que é meu pai não estar mais neste mundo é impossível.
Nonno, obrigado por amar a Nonna. Nonna, obrigado por amar o Nonno.
Os filhos desse amor jamais serão órfãos.
Como oficialmente eu soube agora, 1h15 desta quinta-feira, 29 de novembro. 32 anos e uma semana depois da morte de meu Nonno, pai da minha guerreira Lucila.
Joelmir José Beting foi encontrar o Pai da Bola Waldemar Fiume nesta quinta-feira, 0h55.
Essas são as palavras de Mauro Beting. Que exemplo! Ele conseguiu falar isso sem chorar. Eu não consegui, Ana Amélia. Eu não consegui…
A Srª Ana Amélia (Bloco/PP - RS) - Senador Suplicy…
O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco/PT - SP) - Mas fiz questão de ler, porque acho que Joelmir Beting é um exemplo formidável de ser humano, de avô, de pai, que granjeou tal admiração de seu filho e de todos nós…
A Srª Ana Amélia (Bloco/PP - RS) - Senador Suplicy, é compreensível a emoção que V. Exª está sentindo, que comoveu a todos nós e certamente a todos os telespectadores que estão acompanhando a TV Senado. A sua emoção é compreensível, porque V. Exa fala como se essa carta lhe fosse dirigida. E esse sentimento é um sentimento que orgulha todos nós, seres humanos, que apreciamos a relação de respeito e a relação amorosa de pais e filhos, que está faltando muito no nosso País e na sociedade moderna, uma relação de diálogo, uma relação respeitosa, amorosa e solidária. Então, esse exemplo também é um exemplo para muitos pais e filhos de nosso País, além, claro, da figura que foi Joelmir Beting, nosso colega, porque eu o considero, também, meu colega jornalista. Estivemos juntos em muitas empreitadas. Joelmir Beting ficou conhecido pela sua capacidade de ter simplificado a linguagem, para que o povo entendesse de economia. E foi esse o grande talento que ele usou para simplificar essa linguagem, hermética, às vezes, hoje mais coloquial. Esse foi o seu grande talento. Além disso, torcedor fanático do seu Palmeiras. Eu tenho simpatia talvez, não sei, por causa do Felipão, que foi o treinador do time, o nosso querido Felipão. Espero que um dia ele vá treinar meu Inter. O Joelmir também foi o pai da famosa frase: “Gol de placa”. A autoria dessa expressão cunhada por ele - o nosso querido Joelmir Beting - às vezes não é identificada por todos os brasileiros. Fez uma brilhante carreira como cronista esportivo e era apaixonado pelo time para o qual torcia. No domingo, na disputa entre Palmeiras e Santos, na Vila Belmiro, haverá um minuto de silêncio em memória desse grande profissional da comunicação, que teve sempre uma atitude absolutamente respeitosa com a verdade, ao expressar a sua opinião, a defesa dos interesses nacionais. A mim, por exemplo, que tenho o cuidado com a agricultura…
(Soa a campainha.)
A Srª Ana Amélia (Bloco/PP - RS) - … ele sempre teve um olhar de compreensão, Senador Waldemir Moka, e também à importância que a agropecuária brasileira tem para a economia brasileira. Nunca foi um sectário. Sempre foi um democrata, um homem comprometido com a verdade, com a transparência e com a responsabilidade.
O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco/PT - SP) - Aliás, foi na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária que V. Exa hoje muito bem expressou o seu sentimento e propôs a homenagem a Joelmir Beting.
A Srª Ana Amélia (Bloco/PP - RS) - E eu tive - para encerrar, Senador Suplicy - a oportunidade, o privilégio de ter feito uma viagem aos Estados Unidos para conhecer a fábrica da Boeing, em Seattle, com o Joelmir Beting, a Lucila e os meninos, que eram adolescentes, imaginem - hoje um deles é especialista, inclusive, na área de aviação civil , e outro é colega jornalista. Então, eu convivi com essa figura notável, que deixou um vazio, mas que certamente deverá estar contando histórias no céu, ou em algum lugar onde ele esteja, com o brilho de sempre do nosso inesquecível Joelmir Beting. À sua homenagem, eu me associo, porque já havia encaminhado à Mesa um requerimento com igual teor, pedindo, Senador Waldemir Moka, um voto de pesar à família e à Rede Bandeirantes, onde ele serviu com grande talento. Tinha a cara da Rede Bandeirantes o nosso querido Joelmir Beting. Então, eu me associo a ele e o cumprimento. A sua emoção comoveu a todos nós. Parabéns, Senador.
O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco/PT - SP) - Muito obrigado…
O Sr. Wellington Dias (Bloco/PT - PI) - Senador…
O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco/PT - SP) - … Senadora Ana Amélia, que, como jornalista e Senadora brilhante, sabe tão bem as qualidades do nosso Joelmir Beting. Muito bem.
Senador Wellington, com muita honra.
O Sr. Wellington Dias (Bloco/PT - PI) - Sr. Presidente, permita-me aqui um minutinho. Veja, este é um momento em que eu queria lembrar, neste instante, de dois homens que têm uma história que orgulha a todos nós, brasileiros - e V. Exª é um deles. Eu começo falando de V. Exª. Eu acho que presenciar aqui essa emoção de V. Exª, ao ler a carta dirigida por um filho a Joelmir Beting… Eu entendi que foi perfeita a frase da Senadora Ana Amélia: é como se a carta fosse dirigida a V. Exª. Eu sei que é algo que o faz mais humano, ou seja, um Senador que, até ao ler uma carta, entranha o sentimento e transmite isso para todos nós. Isso nos faz refletir de modo ainda mais forte. Então, eu queria aqui também me somar a V. Exª. Esse exemplo de homem, de vida, eu tive o privilégio, não com a mesma intensidade de V. Exª ou da Senadora Ana Amélia, mas de estar com ele, de conhecê-lo e de admirá-lo, porque pessoalmente é alguém admirável, como jornalista exemplar, como alguém que passou por tantos momentos de altos e baixos em nosso País e sempre com essa respeitabilidade. Eu queria me congratular também e dizer que V. Exª faz hoje aqui uma homenagem que, na verdade, ao homenagear Joelmir Beting, homenageia a seriedade e os exemplos raros de homens que encantam o nosso País. Muito obrigado.
O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco/PT - SP) - Muito obrigado, Senador Wellington Dias. Também ao Piauí chegava a palavra de Joelmir Beting, quando ele trabalhou na TV Globo e, nesses últimos anos, na TV Bandeirantes. Por todo o Brasil, todos nós aprendemos a admirá-lo, a respeitá-lo e a amá-lo.
Prezado Senador Waldemir Moka, agradeço a sua gentileza. Eu vou deixar para falar o meu pronunciamento sobre o Brasil Carinhoso na próxima semana, já que me estendi bastante, e não quero abusar.
Apenas quero registrar o requerimento pelo qual peço a licença, já autorizada pelo Presidente José Sarney, para representar o Senado na XXVIII Assembleia Ordinária do Parlamento Latino-Americano, no Panamá, para onde eu seguirei na madrugada de sexta-feira, dia 1º, para fazer a apresentação, juntamente com Parlamentares da Venezuela, do Equador e do Uruguai, sobre um projeto de lei marco da instituição da renda básica para os 27 países da América Latina e do Caribe. Não haverá despesas para o Senado, e já no domingo eu estarei de volta.
Então, Sr. Presidente, peço para os dois requerimentos mencionados serem considerados. Muito obrigado.
Na próxima semana, falarei do progresso tão importante obtido pelo programa Brasil Carinhoso, inclusive na sua nova fase, que saúdo, anunciada hoje pela querida Presidenta Dilma Rousseff e pela Ministra Tereza Campello.
Muito obrigado.