O SR. WALTER PINHEIRO (Bloco/PT - BA. Sem revisão do orador.) - Apenas para reafirmar, em nome da nossa liderança, do Partido dos Trabalhadores, portanto, que todos nós temos a honra de tê-lo como membro da nossa Bancada.

            Tive a oportunidade, assim como outros aqui também, Wellington e Pimentel, de conviver com V. Exª na Câmara dos Deputados como nosso companheiro, 3º Secretário da Mesa, e também de ser recepcionado porque, quando cheguei ao Parlamento, V. Exª aqui já se encontrava.

            Quero dizer da nossa alegria de poder votar, na tarde de hoje, mais um projeto que V. Exª apresenta, não no quantitativo - não é esse o motivo do meu elogio - mas principalmente nessa proeza de V. Exª ir garimpando temas muito importantes e os transformando para a chamada rota cultural. Tenho um amigo meu, Senador Paulo Paim, que costuma dizer sempre o seguinte: “Lei até muita gente rasga, cultura é mais difícil”, e aqui, neste momento, nós estamos transportando da cultura para a lei, tirando de uma ação prática e concreta, de uma aceitação e até já de um pleno exercício para o reconhecimento legal.

            Portanto, parabenizo V. Exª por mais essa importante atitude e, claro, os historiadores do Brasil, que ganham consideravelmente com isso. Não deixarão de fazer o que estão fazendo nem passarão a fazer mais do que estão fazendo por conta disso. Creio que continuarão fazendo a sua profissão da mesma forma como vêm desempenhando hoje.

            Compreendo - e aqui é sempre bom a gente realçar isso - o nosso Senador Aloysio Nunes, que nos dá grandes contribuições, e essa é uma das grandes contribuições que ele acabou de oferecer, quando faz a sua crítica a partir de elementos puramente, eu diria, consistentes e inerentes, mas compreende exatamente a natureza desse projeto. Portanto, é até importante, porque enriquece a aprovação de uma matéria dessas com os argumentos que eu diria consistentes, apresentados aqui pelo nobre Senador Aloysio Nunes, que é um grande companheiro nesta Casa.