O SR. WALTER PINHEIRO (Bloco/PT - BA. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, tenho plena concordância e só faço um alerta, eu dizia ao Líder do Governo, no sentido de que aí, neste caso, deveríamos começar a sessão um pouco antes, para que verdadeiramente, às 14 horas, possamos abrir a Ordem do Dia, sem prejuízo das comissões da manhã. A CAE, por exemplo, tem importantes matérias, que devem ser apreciadas amanhã, pela manhã, inclusive diversos processos que interessam aos Estados, no que diz respeito a operações de crédito e a outras coisas.

            Neste sentido, se o acordo pudesse entender exatamente essa proeza de começar a sessão para que 2 horas da tarde tivéssemos oportunidade para começar a Ordem do Dia, Sr. Presidente, o ideal seria que iniciássemos uma sessão extraordinária por volta das 11 horas, porque aí talvez a inscrição de oradores não atrapalharia as comissões.

            Uma Ordem do Dia começando às 2 horas, de 11 às 2, as comissões podem funcionar normalmente. Além desse esforço, o outro esforço que quero apelar é no sentido de que possamos avançar no dia de hoje, talvez, quem sabe, em algumas autoridades, se tivermos número suficiente na Casa para isso.

            Por último, Sr. Presidente, é a urgência do FPE. Apesar de diversos Senadores terem sinalizado que é possível o acordo, não aprovamos a urgência. Então, ainda que as conversações sobre o teor ou o conteúdo da matéria possam avançar até amanhã, sem a urgência é impossível amanhã apreciemos essa matéria para ainda tentar negociar, com a Câmara dos Deputados, para ela ter oportunidade de apreciar essa matéria, na quarta-feira, lembrando que estamos com um Congresso marcado para apreciar veto, na terça-feira à noite, o que fatalmente levará a uma mobilização amanhã no final da tarde um pouco maior. Por isso, razão ainda maior para que a sessão do Senado comece 2 horas, porque toda a mobilização para 7 horas, efetivamente, deve ocupar a agenda e os espaços de Senadores e Deputados para discussão da derrubada, da apreciação dos vetos aos royalties do petróleo.