Discurso durante a 22ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Referente ao RQS n. 120/2013.

Autor
Vanessa Grazziotin (PC DO B - Partido Comunista do Brasil/AM)
Nome completo: Vanessa Grazziotin
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
Outros:
  • Referente ao RQS n. 120/2013.
Publicação
Publicação no DSF de 07/03/2013 - Página 7772

            A SRª VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB - AM. Sem revisão da oradora.) - Muito obrigada.

            Sr. Presidente, eu quero, primeiro, manifestar meu apoio às proposições apresentadas pelo Senador Randolfe e lembrar que, logo no início da sessão, já foi aprovado por este Plenário uma moção, um voto de condolência apresentado pelo Senador Suplicy.

            Acho perfeitamente plausível que pessoas contrárias à política, à ideologia do Presidente Hugo Chávez se manifestem; acho isso normal. Acho importante também destacar que de todos os que estão aqui se manifestando contrários ao Presidente Hugo Chávez nenhum se manifestou contra o voto de pesar. Isso é muito importante!

            Eu só fiz questão de falar, Sr. Presidente, porque estou ouvindo muito aqui sobre a falta de democracia. O que é democracia?

            Nunca um país teve tantas eleições diretas como teve a Venezuela.

            Isso é falta de democracia?

            Nunca um país fez uma eleição tão importante, com um debate nacional tão profundo, para eleger uma Assembleia Nacional Constituinte, como fez a Venezuela.

            Isso é falta de democracia?

            É claro que não é falta de democracia.

            E quero lembrar mais: o Presidente do Grupo Parlamentar, do Grupo de Amizade Brasil/Venezuela, até pouco tempo, na Câmara dos Deputados, era o Deputado Francisco Rodrigues, Deputado Federal pelo Estado de Roraima, do DEM, Senador Agripino, porque Roraima, independentemente das posições políticas, é talvez o Estado brasileiro mais amigo da Venezuela, porque é o Estado que faz fronteira com a Venezuela, onde há um grande comércio entre os dois países, Brasil, principalmente Roraima, e Venezuela.

            Eu lamentei muito - não era Senadora à época, mas Deputada - a forma tardia com que a Venezuela entrou no Mercosul. Só no ano passado, ela entrou no Mercosul. E não entrava por quê? Porque havia resistência, porque se colocava a questão política acima da questão do povo, de comércio, porque, com a entrada da Venezuela no Mercosul, ganha a Venezuela, ganha o Brasil, a Argentina, todos os países do Mercosul.

            Então, eu quero aqui cumprimentar o Senador Randolfe não só pelas proposituras que apresenta, mas pela dedicação que tem tido nessa aliança de amizade entre a Venezuela e o Brasil.

            Muito obrigada, Presidente Renan.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 07/03/2013 - Página 7772