Pronunciamento de Maria do Carmo Alves em 06/03/2013
Pela Liderança durante a 3ª Sessão Solene, no Congresso Nacional
Comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a entregar, às agraciadas, o Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz, e a lançar a Procuradoria da Mulher no Senado Federal.
- Autor
- Maria do Carmo Alves (DEM - Democratas/SE)
- Nome completo: Maria do Carmo do Nascimento Alves
- Casa
- Congresso Nacional
- Tipo
- Pela Liderança
- Resumo por assunto
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HOMENAGEM.:
- Comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a entregar, às agraciadas, o Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz, e a lançar a Procuradoria da Mulher no Senado Federal.
- Publicação
- Publicação no DCN de 07/03/2013 - Página 507
- Assunto
- Outros > HOMENAGEM.
- Indexação
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- HOMENAGEM, COMEMORAÇÃO, DIA INTERNACIONAL, MULHER, ENTREGA, DIPLOMA, CIDADANIA, COMENTARIO, AUMENTO, PARTICIPAÇÃO, FEMINISMO, EDUCAÇÃO, ENSINO SUPERIOR, MERCADO DE TRABALHO.
A SRª MARIA DO CARMO ALVES (Bloco/DEM - SE. Pela Liderança. Sem revisão da oradora.) - Senadora Angela Portela, que, neste momento, preside esta sessão; Senadora Lídice da Mata, Presidente do Conselho do Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz; Senadora Vanessa Grazziotin; Janete Pietá; Srªs Senadoras, Srs. Senadores; Srs. Deputados Federais, Srªs Deputadas Federais; Srªs homenageadas e demais pessoas presentes a esta sessão,
tenho a satisfação de ter acompanhado o Conselho do Diploma Bertha Lutz desde o seu surgimento em 2001.
Estamos na 12ª Premiação e percebemos com entusiasmo que há sempre excelentes candidatas inscritas, todas elas vinculadas a uma história de dedicação e de muitos méritos na defesa dos direitos da mulher.
Essa premiação do Senado Federal é um importante incentivo à participação feminina em questões relativas a gênero, porque valoriza o empenho daquelas que atuam para o fortalecimento da mulher na sociedade.
É um reconhecimento ao protagonismo das próprias mulheres na conquista pela igualdade de direitos entre os sexos e na criação de espaços de discussão para um novo entendimento de gênero, com concepção de papéis sociais mais favoráveis e de menos sacrifícios para as mulheres.
Quero parabenizar as senhoras Adélia Moreira Pessoa, Amabília Vilaronga de Pinho Almeida, Luzia Santiago, Telma Dias Ayres e a Deputada Jô Moraes, pela diplomação, e registrar a minha alegria em poder saudar especialmente aqui a doutora Adélia Moreira Pessoa, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, da OAB de Sergipe.
Tivemos a honra de apresentar a indicação da Drª Adélia Pessoa, que nos fora encaminhada pelo Ministério Público.
A Drª Adélia Pessoa atuou por cerca de dez anos como Procuradora de Justiça de Sergipe, exercendo funções nas Comarcas de Frei Paulo, Riachuelo, Laranjeiras, Lagarto e Aracaju.
Participou da implantação do Programa de Defesa Comunitária, em Aracaju, e é membro da Câmara Técnica de Gestão e Monitoramento do Pacto de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, em Sergipe.
Paralelamente, desenvolve, há décadas, atividades de magistério, sendo referência para grande número de educadores e juristas sergipanos, nos cursos de Educação e Direito.
E, por falar em direito e educação, Srª Presidente, eu gostaria de parabenizar as mulheres brasileiras, nesta sessão especial do Senado Federal que homenageia o Dia Internacional da Mulher, pelas superações diárias que realizam quando procuram adequar jornada de trabalho remunerado ao cuidado com a casa e com a família e ainda conseguem encontrar motivação para seguir em outras jornadas voltadas à formação e à instrução.
Digo isso, Srªs e Srs. Senadores, porque o IBGE divulgou, em dezembro do ano passado, os dados do Censo Demográfico 2010, confirmando que a frequência nas faculdades já é majoritariamente feminina e nos mostram uma tendência continuada, que já pode ser observada, de que a mulher brasileira procura esforços de igualdade de direitos e oportunidades através da educação.
Esse dado da educação e formação de mão de obra acaba se refletindo no mercado de trabalho, cujo nível de ocupação das mulheres apresentou um salto considerável na última década. Em 2000, 35,4% das mulheres tinham uma ocupação produtiva, número que aumentou para 43,9%, em 2010, ano de realização do Censo. Houve um aumento da força de trabalho feminina de 24%, representando um desempenho sete vezes maior do que a força de trabalho masculina, que cresceu 3,5% no mesmo período.
Esse panorama em que a mulher brasileira procura na educação os esforços de igualdade de direitos e de oportunidades parece muito profícuo, porque a educação representa esforços continuados e irreversíveis conquistas.
Portanto, mais uma vez, quero parabenizar as homenageadas e muito obrigada a todos por estarem aqui e muito obrigada por esta homenagem. (Palmas.)