Discurso durante a 41ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Homenagem à memória do Sr. José Alencar Gomes da Silva.

Autor
Eduardo Lopes (PRB - REPUBLICANOS/RJ)
Nome completo: Eduardo Benedito Lopes
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Homenagem à memória do Sr. José Alencar Gomes da Silva.
Aparteantes
Ana Amélia, Armando Monteiro, Flexa Ribeiro.
Publicação
Publicação no DSF de 04/04/2013 - Página 14780
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM, ANIVERSARIO DE MORTE, EX VICE PRESIDENTE DA REPUBLICA, ESTADO DE MINAS GERAIS (MG), ELOGIO, VIDA PUBLICA.

            O SR. EDUARDO LOPES (Bloco/PRB - RJ. Como Líder. Sem revisão do orador.) - O.k.! Obrigado, Sr. Presidente.

            Eu cumprimento todos que acompanham agora esta sessão e quero, neste pronunciamento, fazer uma justa homenagem ao nosso querido Presidente de honra do PRB, José Alencar.

            O dia 29 de março marcou o segundo aniversário do falecimento de José Alencar Gomes da Silva, e é claro que um monte de recordações, de emoções, de reflexões e de questionamentos também foi tomando o meu espírito. Numa ocasião como esta, vem à mente, ainda de forma mais vívida, a lembrança do grandioso exemplo de vida que nos foi legado pelo inesquecível Vice-Presidente da República e nosso eterno Presidente de honra, José Alencar.

            Recordando alguém que partiu deixando uma marca tão significativa como aquela que foi deixada por José Alencar, ficamos não apenas emocionados, mas também, em certa medida, perplexos, ao refletir sobre a singularidade dessa extraordinária figura humana, que foi José Alencar.

            Ao percorrer com a memória os passos de sua notável trajetória de vida, perguntas começam a assomar à minha mente: como se forja um caráter dessa dimensão e força? Que ferreiro deu a têmpera a esse homem? Como se manifestou, em José Alencar, a graça de Deus, para que sua vida fosse tão pródiga em benefícios aos seus semelhantes?

            Estamos falando de um homem que viveu a infância na pobreza, numa pequenina localidade no interior de Minas Gerais, o décimo primeiro entre os quinze filhos de um casal amoroso e que regeu sua vida pela ética do trabalho.

            Foi um homem que, vindo de uma origem muito modesta, construiu um vasto império empresarial, assegurando, com as vagas de trabalho geradas, o sustento de dezenas de milhares de brasileiros.

            Estamos falando de um homem que, aos 7 anos de idade, começou a ensaiar os primeiros passos nos negócios, atrás do balcão da loja do pai, e que, aos 14 anos, deixou o lar paterno, não para estudar, porque as condições econômicas da família não o permitiam, mas para trabalhar na sede do Município.

            Era um homem que, não tendo formação acadêmica, dava lições de administração empresarial, ouvidas com muita atenção por homens de negócio bem-sucedidos.

            Alguém que tomasse conhecimento dessa parte da história diria: “Ah, que belíssimo exemplo de autodidata, de um homem que se fez sozinho! Alguém que superou a falta de condições financeiras da família, a falta de oportunidade para estudar, lutou e venceu, alcançou grande sucesso.”

            No entanto, sabemos nós, essa é apenas uma parte da história. Já contando mais de 60 anos de vida, tendo construído uma família maravilhosa e uma grande fortuna, tendo já dado uma notável contribuição ao desenvolvimento econômico e social do País com suas empresas, José Alencar sentiu a necessidade de contribuir ainda mais.

            Movido, mais uma vez, pelo imenso amor que nutria pela Pátria e que inspirou toda a sua labuta no mundo dos negócios, José Alencar decidiu levar sua energia, sua capacidade de realização, seu descortino para a atividade política. Com sua extraordinária sensibilidade, percebeu que era preciso ir além, que a construção do Brasil com que sempre sonhara exigia a sua atuação nessa outra esfera.

            E, mais uma vez, agora fazendo política, José Alencar influiu decisivamente nos rumos do Brasil, deu significativa contribuição para que o País adentrasse uma nova era, uma era de crescimento sustentável e de justiça social.

            Eleito Senador por Minas Gerais em 1998, José Alencar aceitou, em 2002, o convite para compor a chapa de Luiz Inácio Lula da Silva, concorrendo à Vice-Presidência da República. Sua participação foi fundamental para assegurar credibilidade diferenciada à candidatura de Lula.

            Sua presença na chapa representava a cooperação entre as forças do capital e do trabalho em prol de um novo Brasil, dando tranquilidade ao segmento empresarial, superando o sentimento de desconfiança que ainda existia em relação à candidatura Lula.

            Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, o que teria levado o bilionário dono de indústrias a aliar-se ao operário, ao líder de esquerda, para compor uma chapa presidencial? Por que José Alencar ajudou o Lula a chegar à Presidência, não uma, mas duas vezes? Poderíamos, primeiramente, buscar a resposta para essas indagações na profunda visão social que sempre marcou a atividade empresarial de José Alencar, visão essa certamente influenciada por sua origem humilde e por sua ascensão, baseada no trabalho árduo.

            Com efeito, as empresas do Grupo Coteminas têm políticas exemplares de responsabilidade social, assegurando educação, assistência médica e odontológica, cultura, esporte e lazer aos funcionários e também aos seus familiares.

            Sim, certamente, José Alencar era um empresário com visão social, que respeitava e valorizava os funcionários de suas empresas. Mais do que um empresário com visão social, no entanto, José Alencar era um homem de visão, um homem que enxergava longe, que ousava sonhar grande, um homem que divisava para o futuro um Brasil mais rico e mais justo, um Brasil que oferecesse uma vida mais digna para todos os seus filhos.

            Senador Armando Monteiro, por favor.

            O Sr. Armando Monteiro (Bloco/PTB - PE) - Meu caro Senador Eduardo Lopes, quero me congratular com V. Exª. V. Exª, hoje, tributa uma homenagem a um dos grandes brasileiros que pude conhecer. Com ele tive a oportunidade de conviver no sistema de representação da indústria no nosso País. Ele, à época, Presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais, e, logo depois - e preside esta sessão o nosso companheiro, colega nosso, o nosso Senador Flexa Ribeiro -, tivemos o privilégio de conviver com essa figura extraordinária que foi José Alencar, esse homem simples, esse homem que, a despeito de ter transformado o seu grupo num dos mais importantes grupos empresariais do setor têxtil no mundo, a despeito disso, não perdeu, de nenhuma forma, as características do homem simples, da pessoa sensível, capaz de conviver com os mais simples também. E nos legou, como homem público, exemplos extraordinários de vocação de servir, de espírito público e de compromisso com o nosso País. Portanto, eu quero me congratular com V. Exª, pela grande oportunidade deste seu pronunciamento e pela forma muito justa com que V. Exª evoca a memória desse grande brasileiro.

            O SR. EDUARDO LOPES (Bloco/PRB - RJ) - Obrigado, Senador Monteiro.

            Realmente, eu coloco aqui, como o senhor citou, a honra. Realmente, foi uma honra para aqueles que conviveram próximos a José Alencar.

            Mas José Alencar não hesitou, apesar de tudo isso - apesar, eu penso, de ele estar com mais de 60 anos, quando muitos já estão pensando em parar de trabalhar, foi quando ele começou o trabalho, de repente, que mais exigiu dele -, em cerrar fileiras com Lula, lançando-se com ele numa autêntica cruzada pela redenção econômica e pela erradicação da miséria em nosso País.

            O Brasil de José Alencar nunca foi o País do possível. Sempre foi o País da audácia e do sonho, como recordam os que com ele conviveram de perto. Ele tinha a firme convicção de que nada resiste à força do trabalho e à confiança no Brasil. E essa convicção foi transmitida aos seus familiares, aos seus colaboradores na atividade empresarial e aos seus companheiros também de atividade política.

            Foi por sua larga visão que José Alencar percebeu que a transformação do Brasil exigia uma audaciosa aliança entre o capital e o trabalho; exigia uma nova política, uma política que conjugasse condições mais favoráveis para o investimento público e privado, com medidas vigorosas, no sentido de uma melhor distribuição da riqueza.

            Um dos traços mais característicos da personalidade de José Alencar era o seu desprendimento, sua capacidade de doação. Na atividade econômica, ele tinha o entendimento de que suas empresas não pertenciam a ele, mas, sim, à sociedade. Elas eram bens da sociedade, e ele apenas tinha a responsabilidade de administrá-las. A função de suas empresas era produzir e vender produtos, gerar trabalho e renda e pagar os impostos.

            Na vida pública, ele foi, do mesmo modo, um exemplo de desapego pessoal, dedicando-se de corpo e alma ao trabalho.

            Já gravemente enfermo, inúmeras vezes recebeu alta do hospital e seguiu direto para o seu gabinete de trabalho.

            Durante as viagens do Presidente Lula, exerceu a Presidência durante quase 400 dias, o que significa que, em oito anos de mandato do Lula, durante um ano o José Alencar governou este País. Em quase 400 dias, ele permaneceu como Presidente, durante as viagens do Presidente Lula.

            Entre os anos de 2004 e 2006, acumulou, com a Vice-Presidência, o Ministério da Defesa. Sua passagem pela Pasta foi fundamental para tranquilizar o setor, que, àquela época, encontrava-se imerso numa crise, por conta da deterioração da relação civil militar. Seu esforço apaziguador e sua habilidade política de mineiro prepararam o terreno sobre o qual se alicerçaram as bases para a modernização das nossas Forças Armadas.

            Aliás, não apenas no Ministério da Defesa, mas em toda atividade política, José Alencar ficou lembrado como um homem afável e construtor de pontes. Sempre buscou o diálogo com a oposição nos temas que interessavam ao País.

            Por sua larga visão e audácia nos negócios e na política, José Alencar já representava um orgulho para todos os brasileiros. Construiu, a partir do nada, uma das maiores empresas do ramo têxtil do País - não só do País, mas do mundo, como foi citado pelo Senador Armando Monteiro -, garantindo emprego e renda para dezenas de milhares de brasileiros.

            Contribuiu, decisivamente, para eleger um operário à Presidência da República, participando da alta cúpula de um governo que mudou a face do Brasil, um governo que resgatou milhões de brasileiros da pobreza extrema, que catapultou nossa economia ao posto de sexta maior do Planeta

            Senadora Ana Amélia.

            A Srª Ana Amélia (Bloco/PP - RS) - Caro Senador Eduardo Lopes, presto muita atenção porque essa biografia é de um brasileiro que honra todos nós. Honra esta Casa, porque ele foi Senador e Vice-Presidente da República, e todos esses feitos nós também reverenciamos. Eu, aqui, quando faleceu o Dr. José Alencar, tratei de recuperar o que ele havia tomado como iniciativa legislativa. Achei que era uma forma de homenageá-lo, especialmente pela sua condição de grande empreendedor que foi. Ele tinha um projeto, que era uma emenda à Constituição, tornando o Orçamento da União não como é hoje, e há um erro de interpretação, apenas autorizativo, mas tornando o Orçamento impositivo. A única iniciativa, eu diria assim, de peso legislativo foi essa emenda à Constituição. Eu a reapresentei e espero que haja a nomeação de um relator na Comissão de Constituição e Justiça, para continuar honrando a memória de José Alencar, que V. Exª, com muita justiça e oportunidade, homenageia da tribuna do Senado.

            O SR. EDUARDO LOPES (Bloco/PRB - RJ) - Agradeço, Senadora Ana Amélia, e também penso da mesma forma. Eu gostaria, e já falei em algumas oportunidades, de defender, realmente, o Orçamento dessa maneira, o Orçamento impositivo. Eu também defendo isso.

            Mas os desígnios do Altíssimo ainda tinham reservada uma última, penosa e nobre missão para esse grande homem. Cumpria ainda a José Alencar legar ao seu povo uma belíssima lição de vida, uma lição de fé, coragem e determinação, uma lição de amor à vida.

            Nos últimos 13 anos de sua existência, José Alencar lutou contra uma doença insidiosa e cruel, que lhe minava as forças e causava grande sofrimento, mas que jamais, jamais conseguiu abater o seu espírito.

            Compreendendo o papel de homem público, José Alencar nada escondeu sobre o câncer que lhe acometera. Falava com honestidade e franqueza sobre os sucessivos episódios da doença e do seu tratamento. Sempre bem-humorado, a cada vez que deixava o hospital, chegava a brincar com o próprio quadro clínico: “Estou melhor do que das outras vezes”, ele repetia.

            Cabe, aqui, lembrar um fato, um momento vivido junto com José Alencar, quando ele, recém-saído de uma sessão de tratamentos, feliz, disse: “Olha, eu estou muito bem. Cheguei até a jogar futebol. Só estou triste com uma coisa: eu não pude comemorar do jeito que eu gosto, subindo no alambrado”.

            Então, vejam só, em meio a essa luta e sempre com esse bom humor, esse homem, como foi citado, levou de forma clara, transparente, real e verdadeira todas as situações que ele estava vivendo por causa da sua doença.

            O seu comportamento simples, despojado, ameno, tornou-o uma figura íntima e familiar para o conjunto da população.

            José Alencar, sua coragem e sua disposição para a luta passaram a fazer parte da vida de cada brasileiro, especialmente para as milhares e milhares de famílias que têm que conviver com o câncer. Ele levou força e esperança, mostrou o caminho da fé inabalável e da serenidade no enfrentamento de uma situação tão difícil.

            Esta foi, em minha opinião, a mais bela das lições de vida que José Alencar nos legou: “O traço característico dos vencedores é jamais desistir”. E José Alencar foi até o fim um vencedor. Manteve o otimismo, a alegria, a vontade de trabalhar pelo Brasil até o derradeiro suspiro.

            A morte física faz parte da condição inescapável do ser humano. Saber viver com dignidade e paixão até o fim é o dom dos iluminados. Inúmeras vezes, José Alencar declarou: "Se Deus quiser me levar, ele não precisa do câncer para isso. E, se Ele não quiser que eu vá, não há câncer que me leve".

            Foi firmado nessa fé que ele resistiu bravamente ao avanço da doença. Todos os brasileiros foram testemunhas disso, e muito aprenderam com o seu exemplo.

            Plenamente consciente do seu estado de saúde, José Alencar explicava que não tinha medo da morte, mas da desonra. Dizia, assim, no final: "Estou preparado para morrer, mas pretendo viver até quando for digno". E foi com dignidade que viveu até o final.

            E o que dizer de sua luta incansável contra as altas taxas de juros, que durante os oito anos dos seus dois mandatos foi a sua maior bandeira? Como integrante da cúpula do governo, esse discurso desagradava e chegou a gerar certo isolamento por parte de setores da imprensa, a ponto de ele certa vez afirmar: "A Constituição de 1988 acabou com a censura, exceto com a censura de bater nas taxas de juros".

            Ele era experiente empresário e, portanto, conhecia os malefícios que as taxas de juros elevadas representam.

            O estímulo aos investimentos cedendo à aplicação na ciranda financeira. Os elevados custos da produção levando à redução da competitividade, principalmente frente aos produtos importados.

            Hoje, quando o Brasil experimenta o crescimento continuado e caminha para a erradicação da miséria absoluta, José Alencar deve estar falando com a sua peculiar mineirice: “Viu, eu não falei para vocês?".

            Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, devo, por fim...

(Interrupção do som.)

            O SR. EDUARDO LOPES (Bloco/PRB - RJ) - Devo dizer, por fim, Sr. Presidente, algumas palavras sobre o legado que o Vice-Presidente José Alencar deixou a nós, seus companheiros do PRB, o Partido Republicano Brasileiro.

            O PRB traz na sua gênese a marca de José Alencar. Fundador da legenda foi ele quem sugeriu a alteração de seu nome de Partido Municipalista Renovador para Partido Republicano Brasileiro.

            Muito mais do que isso, contudo, ele imprimiu em nossa agremiação o seu exemplo de honra e patriotismo.

            José Alencar deu ao PRB não apenas o seu nome. Ele emprestou ao Partido a dignidade e a nobreza de sua notável biografia.

            Ele garantiu que o PRB nascesse e se consolidasse permanentemente fiel ao compromisso sagrado, inviolável e inegociável de fazer do interesse público a sua razão de existir.

(Interrupção do som.)

            O SR. EDUARDO LOPES (Bloco/PRB - RJ) - Obrigado, Sr. Presidente.

            Inspirado no exemplo de José Alencar, o PRB é movido pela inflexível determinação de contribuir para o progresso e o engrandecimento do Brasil.

            A lição de humildade cívica e de dedicação à Pátria deixada por José Alencar calou fundo no coração da nossa militância, de tal modo que será para sempre o alicerce de nossos princípios mais sagrados, mantendo viva a chama da nossa esperança no futuro grandioso da terra brasileira.

            Encerro aqui, Sr. Presidente, com emoção e realmente com sentimento de gratidão, este pronunciamento e esta homenagem ao José Alencar.

            O Sr. Flexa Ribeiro (Bloco/PSDB - BA) - Senador Eduardo Lopes, permite-me um aparte?

            O SR. EDUARDO LOPES (Bloco/PRB - RJ) - Pois não, Senador.

            O Sr. Flexa Ribeiro (Bloco/PSDB - BA) - Senador, vim até aqui porque não poderia deixar de aparteá-lo. Assim como o Senador Armando Monteiro, tive a honra...

            O SR. EDUARDO LOPES (Bloco/PRB - RJ) - Percebi a sua vontade, mas a impossibilidade por estar na Presidência.

            O Sr. Flexa Ribeiro (Bloco/PSDB - PA) - Eu tive a honra e a alegria de conviver com essa figura humana que dignifica a todos nós. Foi Senador por Minas Gerais e, à época em que eu presidia a Federação das Indústrias do Estado do Pará, ele presidia a Federação das Indústrias de Minas e o Senador Armando presidia a Federação das Indústrias de Pernambuco. Convivemos juntos, pois o Senador Armando foi Presidente da CNI. Esta figura, este brasileiro, José Alencar, sempre foi a pessoa que o Brasil todo conheceu como Vice-Presidente da República. Assim ele era como empresário, como Presidente da Federação, amigo, uma pessoa transparente nos seus ideais, na forma de conduzir a sua vida dentro da ética, da honra e da transparência. Eu fico aqui emocionado de ver V. Exª, no dia de hoje, prestar esta homenagem a este brasileiro, amigo e reconhecido por todos, José Alencar. Quero aqui associar-me a esta homenagem...

(Soa a campainha.)

            O Sr. Flexa Ribeiro (Bloco/PSDB - PA) - ...e parabenizar o Brasil, que teve um filho da estirpe, da honra e da dignidade de José Alencar.

            O SR. EDUARDO LOPES (Bloco/PRB - RJ) - Obrigado, Senador Flexa Ribeiro.

            Termino com uma expressão que José Alencar citava muito. E o nosso Ministro Crivella também faz questão, muitas vezes, de manifestar: “O Ministério da Pesca é pequeno, mas o setor é um colosso!” José Alencar sempre dizia isto: “É um colosso!” Quero que esta homenagem seja, realmente, válida, e tenho certeza que sim, porque é merecida. Termino com esta expressão: É um colosso!


Este texto não substitui o publicado no DSF de 04/04/2013 - Página 14780