O SR. MAGNO MALTA (Bloco/PR - ES. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, gostaria de fazer um registro.

            Alguns nesta Casa assistiram, outros não, mas é importante ainda acessar o site da Rede Globo para ver a matéria feita pelo Fantástico em Mato Grosso do Sul, no último domingo, sobre um crime contra pacientes acometidos de câncer, pacientes oncológicos, com o Departamento de Oncologia fechado e pacientes jogados à própria sorte, nas mãos de um médico e de sua filha.

            Duas coisas quero falar, Senador Wellington. Primeiro, quero ressaltar o papel do Ministro Padilha, o papel do Ministério da Saúde, Senador Humberto. A ação preventiva foi feita; a ação foi feita no meio do processo, porque todos eles já haviam sido notificados. O Ministério já havia tomado providências, mas eles violaram todas as normas, desconheceram aquilo que havia determinado o Ministério e a investigação do Ministério Público.

            No dia seguinte, o Ministro Padilha foi para lá. Quem assistiu à matéria, quem viu a matéria se chocou. Pessoas pobres morreram porque lhes foi tirado o direito do tratamento oncológico. Pasmem os Senhores, eles continuaram levando o dinheiro do SUS, fazendo com que o SUS, Senador Petecão, pagasse tratamento de defuntos, de seres humanos que haviam morrido por não terem tido a oportunidade de viver pelas mãos da equipe de um médico, da sua filha e do caramba a quatro daquele lugar.

            Pergunto a V. Exª: vai ficar sem investigação? Isso é crime!

            Senador Humberto, V. Exª, que será Relator dessa CPI tão importante, fez um trabalho profícuo, assim como a promotora do caso, devidamente munida de todas as informações e da quebra de sigilo dessa quadrilha, que tão somente é a ponta do iceberg e que foi descoberta pelo Ministério da Saúde do Brasil.

            Parabéns ao Ministro Padilha.

            (…)

            O SR. MAGNO MALTA (Bloco/PR - ES. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Recebo aqui uma retificação do nosso Senador Ruben Figueiró, que a Fundação Antônio Prudente foi quem primeiro detectou o problema e, ao detectá-lo, trouxe ao Ministério. E aí, o Ministro Padilha, prontamente, em um primeiro momento, tomou as atitudes. A entrada do Ministério Público veio quando provocada. Até sabemos que o Ministério Público age quando provocado. E parabéns à promotora, que nessa provocação foi fundo, conjuntamente com a Polícia Federal, para poder chegar ao ponto a que chegou.