O SR. CASILDO MALDANER (Bloco/PMDB - SC. Para uma comunicação inadiável. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, caros colegas, não poderia deixar de neste momento fazer uma comunicação, fazer um registro, de minhas congratulações aos colegas da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, presidida pela Senadora Ana Rita, bem como à equipe da Secretaria de Comunicação Social do Senado.

            A nova edição da revista Em Discussão diz, na sua primeira página: Adoção, mudar um destino. Senado busca melhorias na legislação para superar desafio de dar uma nova família a milhares de crianças que vivem em abrigos.

            É uma revista que tem um cabedal, um conteúdo extraordinário nesse campo, relata todas as formas, a legislação, como funciona. Inclusive, Sr. Presidente, o tema abordado é da maior relevância, a adoção no Brasil, seus avanços, suas dificuldades e os entraves legais que ainda impedem a sua aplicação ou a sua ampliação.

            De acordo, Sr. Presidente, com a reportagem dessa revista, estão registrados em cadastros para adoção menos de 6 mil crianças, enquanto que existem mais de 40 mil delas abrigadas no Brasil e quase 30 mil casais dispostos a adotar um filho.

            São dados relevantes, Sr. Presidente, caros colegas. Apenas 6 mil crianças cadastradas, mas existem 40 mil em abrigos e 30 mil casais se colocando à disposição para adotar uma criança no Brasil. Quer dizer, falta a gente relacionar, falta registrar, falta fazer com que haja essa intercomunicação.

            Que este rico material que contém essa revista, Sr. Presidente - este rico material -, possa alcançar o maior número de pessoas no País, propondo uma ampla reflexão acerca dos propósitos e benefícios da adoção. Para o Parlamento, que sirva de subsídio para a construção das pontes que unem os polos afastados. Adotar é transformar o futuro e construir a cidadania da forma mais humana, carinhosa e, sem dúvida, eficaz.

            Este é o registro que eu não poderia deixar de fazer, Sr. Presidente, no momento em que a Comissão de Direitos Humanos, com a Secretaria de Comunicação do Senado, lança uma revista de importância tal que, sem dúvida alguma, muito colaborará e ajudará em relação às crianças abandonadas, que precisam encontrar um teto, um lar, uma família.

            Que possamos fazer com que o futuro possa ser mais risonho para milhares desses jovens inocentes que existem abrigados em inúmeros lugares deste País afora.

            Muito obrigado, Sr. Presidente.

            Essa era a comunicação que eu gostaria de fazer.