Pela Liderança durante a 88ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Anúncio da existência de documentário que abordaria irregularidades na Sudam.

Autor
Mário Couto (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/PA)
Nome completo: Mário Couto Filho
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela Liderança
Resumo por assunto
EXPLICAÇÃO PESSOAL. CORRUPÇÃO, ESTADO DO PARA (PA).:
  • Anúncio da existência de documentário que abordaria irregularidades na Sudam.
Publicação
Publicação no DSF de 06/06/2013 - Página 33520
Assunto
Outros > EXPLICAÇÃO PESSOAL. CORRUPÇÃO, ESTADO DO PARA (PA).
Indexação
  • SOLICITAÇÃO, PROTEÇÃO, POLICIAL, ORADOR, VITIMA, AMEAÇA.
  • CRITICA, CALUNIA, NOTICIA FALSA, JORNAL, DIARIO DO PARA, ESTADO DO PARA (PA), ACUSAÇÃO, ORADOR, CORRUPÇÃO, DEPARTAMENTO DE TRANSITO (DETRAN), FILME DOCUMENTARIO, DENUNCIA, IRREGULARIDADE, SUPERINTENDENCIA DO DESENVOLVIMENTO DA AMAZONIA (SUDAM).

            O SR. MÁRIO COUTO (Bloco/PSDB - PA. Sem revisão do orador.) - Primeiro, Presidente, quero agradecer a bondade de V. Exª em poder me conceder meus 20 minutos para falar na tarde de hoje.

            Brasileiros e brasileiras, paraenses da minha querida cidade de Belém, do interior do meu Estado querido do Pará, da Virgem de Nazaré, da minha Mãe querida, minha protetora, quantos me perseguem, minha Mãe? Mas tu sempre estás ao meu lado. Não me abandona querida, não me abandona que eu te amo e o povo paraense te ama também! E me livra Mãe, me livra Mãe querida, me livra Mãe de Nazaré dos maus, dos poderosos que tentam, de qualquer forma, calar a minha voz neste Senado Federal.

            Presidente, Presidente Renan, por falar em calar a minha voz, quero pedir a V. Exª que possa analisar com a maior rapidez possível um pedido de proteção policial à minha pessoa. Fiz isso já faz 15 dias e fui avisado pelo próprio Ministério Público Federal de que estou ameaçado de morte, o próprio Ministério Público Federal. Anexei, falei com o governador do meu Estado e ele de pronto disse que, na hora em que chegar a documentação daqui do Senado, ele fará a minha proteção. Peço a V. Exª, por favor, que faça isso com a maior rapidez possível.

            Trouxe hoje aqui, minhas nobres Senadoras, meus nobres Senadores, e vou mostrar ao povo da minha terra. Na semana passada, dediquei-me a falar da maioridade penal; na semana que passou me dediquei a falar da inflação neste País, aliás, ontem, falei da inflação neste País; hoje volto a falar de corrupção. Olha o quanto trouxe de processos de irregularidade para mostrar ao povo brasileiro.

            Já afirmei desta tribuna, não vou me calar, já disse nesta tribuna, doa a quem doer, custe o que me custar, não vou me calar nesta tribuna.

            Eu, quando fui escolhido Líder da Oposição ou da Minoria, como queiram, prometi a todos aqueles que depositaram seu voto em mim que a minha bandeira neste Senado, este ano, seria o combate à corrupção.

            O Diário do Pará é aquele jornal do qual eu sempre disse aqui, feito com o dinheiro do povo, com o dinheiro que foi tirado do povo paraense, um jornaleco sem credibilidade, que deve inclusive estar sendo distribuído como uma forma covarde, como uma forma antiética de se fazer acusação a uma pessoa.

            O dono do jornal publica no jornal o que ele quer sobre mim e ele mesmo manda para os gabinetes dos Senadores. É a forma covarde de agir. O jornal vem dizendo que o Detran - diz o jornal - é comandado por mim, o Detran do Pará, e que lá foram desviados - ou estão sendo desviados - por uma empresa chamada Arqdigital Ltda. milhões e milhões de reais.

            Eu sempre digo: “O maior advogado do político é o patrimônio do político. Eu não tenho rádio, eu não tenho televisão, eu não tenho fazendas, eu não tenho patrimônio acima de R$100 milhões, eu não fui assaltante da Sudam, Eu não roubei a Sudam.”

            Estão aqui as provas do novo roubo cometido por esse grupo. O País inteiro sabe de quem estou falando. A Nação toda sabe de quem falo. A Nação inteira e a minha Pátria querida viram pela televisão os noticiários. O Pará ficou estarrecido!

            E os Senadores, quando recebem esse jornaleco, feito pelo próprio dono e mandado para cada gabinete para me denunciar... Esse jornaleco, feito com o dinheiro tirado da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia, a Sudam. Olhe, Presidente, quem não deve não teme. Faça uma ideia, Presidente, se eu tivesse rabo de palha, eu não estaria enfrentando esses poderosos que ficaram com o dinheiro da Nação e do meu querido Estado do Pará. Roubaram a minha Pátria, roubaram a minha terra e querem que eu me cale. Eles querem se igualar a grupos sérios, eles batem no grupo liberal a cada domingo. Eles querem se igualar a Mário Couto. Eles querem se igualar ao grupo liberal. Não tem, a diferença é infinita. Nós conquistamos o nosso patrimônio com a educação materna e paterna que nossos pais nos deram. Vocês não aprenderam a bondade com o pai de vocês, vocês aprenderam a maldade, vocês aprenderam a tirar do pobre, vocês burlaram o meu Estado. Calculem, paraenses, queridos paraenses, se todo o dinheiro que foi desviado da Sudam, bilhões e bilhões de reais, paraenses, bilhões; está aqui a comprovação, eis na minha mão, Senadores, Senador Cristovam Buarque... Muitos combateram, muitos. Houve um Procurador-Geral da República que lutou muito para colocar essas pessoas que roubaram a Sudam na cadeia.

            A Polícia Federal - eu vou ler aqui - tentou colocar esse povo na cadeia. Não conseguiu. Desistiu. E a impunidade continua tomando conta deste País. Este aqui que eu tenho em mão é um documentário que já, já, foi premiado nos Estados Unidos da América do Norte. Este filme está custando lá R$100. Mandei buscar. Coloquei na minha televisão, meu caro João Durval, Senador da Bahia. E fiquei estarrecido e constrangido de ver que aqui os artistas são da minha terra. Os artistas que estão aqui, neste documentário premiado pelos Estados Unidos, são políticos, donos do Diário do Pará. Aparece até o dono, aparece aqui neste documentário o garoto atrevido chamado Jaderzinho. O atrevido garoto está aqui no filme. E é por isso, paraenses, que eles me colocam no jornal deles: para tentarem se equiparar a mim. A diferença de vocês para o grupo Rômulo Maiorana de Televisão é que vocês não tiveram pai. E o grupo Maiorana teve a educação de um pai, no verdadeiro nome de pai! No verdadeiro nome de mãe! E fizeram do seu suor o patrimônio. Um patrimônio moral. Vocês não têm esse patrimônio moral. Por isso, ficam jogando pedra e tentando se igualar aos bons. Não vão conseguir nunca. A maldade que vocês fizeram ao povo da minha terra vocês vão levar para a sepultura de vocês. Nobre Presidente, o que me acusa o Diário do Pará, está aqui a prova mais autêntica de eles tentarem me atingir. Procurem. Procurem onde quiserem. Está falando aqui, batendo no peito, um caboclo marajoara que teve educação moral, dada pelos pais, de não mexer com o dinheiro público.

            O processo, a licitação que vocês dizem no jornal de vocês, de domingo, que eu estou roubando, o Detran realmente não aceitou. E o Juiz Marco Antônio Lobo Castelo mandou a empresa prestar serviços ao Detran. Olhem como esse jornal mente.

            Disseram, Cristovam, que o Detran do Estado do Pará, hoje presidido pelo grande Governador Simão Jatene, tinha feito uma licitação fraudulenta para poder operar no Detran. Não fez. Tentou cancelar a licitação, entraram com uma liminar, a empresa entrou com uma liminar e o Detran obrigatoriamente teve que aceitar a ordem da Justiça.

            Viu como eles são mentirosos? Viu como eles mentem? Viu como ninguém acredita mais nesse jornaleco? Viram a diferença do grupo que mente para o grupo sério, que é o liberal?

            Olhem aqui. Senador Cristovam, se V. Exª está vendo esta rãzinha aqui, no documentário, isso circula o mundo inteiro. Não deixaram entrar no Brasil, Senador. Eu peço até à Presidência que me proteja, porque eu consegui ter este filme na mão. Está proibido entrar no Brasil. Se quiserem me prender, não vai ter jeito, porque eu estou com o filme proibido aqui na minha mão.

            Este filme que tem esta rãzinha aqui mostra o quanto a Sudam foi roubada. Vou ler. Eu tirei do filme as declarações. Vou ler primeiro a declaração... Atenção Pará, olha o que contém este filme! Eu não posso exibir aqui. Pena que eu não posso.

            Eu queria mostrar ao Brasil como é que os políticos corruptos conseguem sobreviver nesta Pátria: levando bilhões, Cristovam, da Sudam. Não foram milhões; foram bilhões. Acabaram com a Sudam. Montaram uma quadrilha e acabaram com a Sudam, Cristovam. E ninguém está preso, Cristovam.

            Presidente, foram bilhões roubados da Sudam. Ninguém está preso neste País. Se fosse nos Estados Unidos da América do Norte, naqueles estados que pregam a pena de morte, esses caras, esses políticos, donos do Diário do Pará, que roubaram a Sudam, sabe onde estariam? Ou era prisão perpétua ou era pena de morte. Ou era prisão perpétua ou era pena de morte! Era só isso que eles mereciam e merecem.

            Montaram uma cadeia de rádio, televisão e jornal e conseguem sobreviver; conseguem sobreviver na política; conseguem ainda ser líderes; conseguem mandar como querem, porque fizeram um patrimônio.

            Olha o que diz, Senador Perrella, o Procurador-Geral da República, à época em que foi feito este documentário.

            Vou mandar, mesmo de forma irregular. Vou ter o atrevimento de mandar a cada um Senador. Vou mandar. Vou à Polícia Federal pedir licença para encaminhar ao gabinete de cada um Senador este documentário, Vencido pela Força da Política, como disse o Procurador-Geral da República.

            Procurador-Geral da República, Perrella! Não sou eu, um simples Senador da República. Procurador-Geral da República! Não conseguiu, Perrella.

            O Dr. Cláudio Fonteles - Procurador-Geral da República, àquela época - faz um forte relato sobre os rombos na Sudam, neste documentário. Ele mesmo! Ele não mandou ninguém falar aqui. O Procurador mesmo deu entrevista aos americanos - esse filme é americano. Setenta por cento desse filme são dedicados à Sudam, setenta por cento desse filme são dedicados à falência da Sudam, porque os donos do Diário do Pará acabaram com a Sudam paraense.

            Pensem, paraenses: se os bilhões que levaram de lá - e foram bilhões e bilhões - fossem realmente aplicados na Amazônia, o que seria o Pará de hoje? O que seria o Acre de hoje? O que seria o Amazonas de hoje? O seu Estado?

            V. Exª aqui me ouve atentamente, meu querido Senador! Mas levaram tudo! Montaram... Diz aqui o Procurador que eles criaram empresas fantasmas e nelas jogavam o dinheiro todo. Empresas fantasmas!

            Brasil, não sou eu. Eu não estou inventando.

            Eu trouxe aqui para os Senadores a nova modalidade de roubo dos donos do Diário do Pará, daquele político cujo nome eu não posso citar aqui por causa do Regimento Interno, mas todo Pará e todo Brasil sabem o que fez pelo nosso Estado, como deixou o nosso Estado, como acabou com a Sudam, o quanto roubou neste País!

            Diz o Procurador, Dr. Cláudio Fonteles. Faz um forte relato sobre os rombos na Sudam. Afirma que um político se apropriou do órgão. É lógico que ele dá o nome do político no filme. Ele dá o nome do político, com todas as letras, no filme. Com todas as letras - não posso eu citar aqui -, com todas as letras!

            Faz ele um forte relato sobre rombos na Sudam. Afirma que um político se apropriou do órgão após criar empresas fantasmas para receber o dinheiro do roubo. Ou seja, o Dr. Cláudio Fonteles diz, com todas as letras, quem se apropriou da Superintendência e como fazia para desviar os recursos públicos.

            Está aqui. Não estou inventando nada. É o Procurador-Geral da República dizendo isso.

            Querem saber o que diz o delegado da Polícia Federal que investigou o caso da Sudam? Vou ler para vocês.

(Soa a campainha.)

            O SR. MÁRIO COUTO (Bloco/PSDB - PA) - Delegado Hélbio Dias: O político era o homem mais influente dentro da Sudam.

            Eu era jovem ainda. Eu ainda nem era político, mas eu via o homem mandar. Ele era o grande político do Pará. Ele era o governador do Pará. Mandava e desmandava no Pará e mandava e desmandava na Sudam.

            O político, diz o delegado da Polícia Federal...

            Está aqui, Pará, o depoimento do delegado que fez as investigações no caso da Sudam. Ele se deu por vencido também. Aqui no filme...

(Soa a campainha.)

            O SR. MÁRIO COUTO (Bloco/PSDB - PA) - ... ele se dá por vencido. O Procurador-Geral da República, aqui no filme, também se dá por vencido. É o monstro da corrupção. É o monstro da corrupção!

            Porque a sede da Sudam é em Belém, e o reduto eleitoral principal do político também é em Belém, no Pará.

            Quanto foi desviado pelo político? - pergunta o americano ao delegado. Muito dinheiro; bilhões. Não sabemos calcular o quanto.

            Meu Deus do céu! Minha Nossa Senhora de Nazaré, minha padroeira! Ninguém está preso.

            Olha aqui...

            (Soa a campainha.)

            O SR. MÁRIO COUTO (Bloco/PSDB - PA) - ... todos esses processos. Se a Mesa Diretora me pedir, eu entrego agora, agora. Está pesado, mas eu ponho na cabeça, levo e deixo na sua mesa, Presidente.

            Todos esses processos aqui, Pará, são do Detran, solicitados por mim. Iam ser pagos ao Diário do Pará. Tudo fraudulento.

            Vou ler o despacho - mostra, TV Senado! - do Procurador-Geral da República, Dr. Cláudio Fonteles.

            Olha aqui, Presidente! Olha aqui, TV Senado! O Procurador-Geral da República derrotado pelo corrupto, derrotado pela corrupção. Esse é o nosso País. Esse é o Brasil.

(Soa a campainha.)

            O SR. MÁRIO COUTO (Bloco/PSDB - PA) - Esse é o Brasil, que me coloca agora sob proteção policial. Eu vim para esta tribuna sem medo. Eu não sou covarde. Peru é que morre de véspera. Não tenho medo da morte, principalmente quando eu combato os corruptos, principalmente quando eu trago à tona novamente aquilo que abalou o meu Estado, aquilo que arrasou o meu Estado, aqueles que roubaram o órgão que ia promover o desenvolvimento do meu Estado, que ia acabar com a miséria do povo do Pará, que ia chegar às baixadas, que ia chegar aos ribeirinhos, que ia protegê-los da fome. Tiraram de sua boca, para fazer um patrimônio...

(Interrupção do som.)

            O SR. MÁRIO COUTO (Bloco/PSDB - PA. Fora do microfone.) - ... monstruoso, um patrimônio incalculável.

(Soa a campainha.)

            O SR. MÁRIO COUTO (Bloco/PSDB - PA) - O nome do filme é Manda Bala; do filme, não, do documentário. Manda Bala, Presidente.

            Há tanta declaração aqui dos nobres Senadores, mas, ao terminar - já vou descer, Presidente -, quero só ler um parecer recente, de 2011, sobre como eles roubam, como eles montam o roubo. Tudo isso aqui é roubo. Isso aqui eu vou encaminhar a uma CPI, na Assembleia Legislativa do Estado do Pará, que está sendo montada para pesquisar este caso.

(Interrupção do som.)

            O SR. MÁRIO COUTO (Bloco/PSDB - PA) - Todos esses processos, Paim, são de roubo. Vou ler o parecer (Fora do microfone.) de um dos processos...

(Soa a campainha.)

            O SR. MÁRIO COUTO (Bloco/PSDB - PA) - ... de 2011, quando o Governo Jatene assumiu o Detran. Todos esses processos iam ser pagos; são quase R$2 milhões.

            Chegou à administração do Governador Simão Jatene, e pôs a mão. Calma! Observem um por um desses processos. Aí diz o Procurador: Ante o exposto, esta Procuradoria jurídica opina pelo envio dos autos à Corregedoria-Geral do Detran para a imediata instauração de processo.”

            Foram instaurados 21 processos contra a empresa Castilho, que pagava o Diário do Pará. Tudo isso aqui, se não fosse o Governador Simão Jatene ter ganhado a eleição, ia ser pago indevidamente.

(Interrupção do som.)

            O SR. MÁRIO COUTO (Bloco/PSDB - PA) - É dinheiro do povo sendo pago a uma emissora RBA do Grupo Barbalho (Fora do microfone.).

            Para imediata instauração de processo administrativo para investigar os motivos que deram origem aos serviços correspondentes - pagamento sem previsão contratual. Sem contrato, Presidente! Sem contrato, Presidente!

            Ladrões, Presidente! Iam ser pagos! Se não entra o governador novo, isso aqui tudo ia ser pago! Bandidos! Roubaram a Sudam, roubaram o Detran, roubaram o Centran, roubaram todo o Estado do Pará! E agora querem ser anjinhos, querem se comparar com pessoas sérias!

            Vou repetir, ao descer desta tribuna. Vou repetir.

(Interrupção do som.)

            O SR. MÁRIO COUTO (Bloco/PSDB - PA) - Sei que muitos vão me pedir e querer este documento. Eu só peço um tempo para me regularizar na Polícia Federal (Fora do microfone.).

(Soa a campainha.)

            O SR. MÁRIO COUTO (Bloco/PSDB - PA) - Se todos esses rombos que aqui ocorrem fossem praticados em um estado americano, que permite a pena de morte, eu tenho certeza de que os autores da falência da Sudam, aqueles que roubam o meu Estado descaradamente, já estariam na prisão perpétua ou teriam ido para a cadeira elétrica, para a pena de morte.

            Aqui no Brasil, eles vão continuar roubando, eles vão continuar mandando, e ninguém faz nada! É o País da impunidade!

            Muito obrigado, Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 06/06/2013 - Página 33520