O SR. CASILDO MALDANER (Bloco/PMDB - SC. Para discutir. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, caros colegas, foi oportuna a tese levantada pela Senadora Ana Amélia para que, tanto aquele que foi firmado em Livramento, que votamos anteriormente, como, agora, esse acordo também firmado em Foz do Iguaçu, em relação também ao fortalecimento do Mercosul...

            Por que nós temos que apoiar isso e pensar em fazer com que isso se revigore? Para contrapormos um pouco o que se está criando aí. Nós temos, aí, a Aliança do Pacífico, que está se fortalecendo, entre os países do Peru, a Colômbia, o México, e nós estamos, de certo modo, a perder tempo, a perder terreno, como se diz na gíria.

            Eu nunca me esqueço de que, quando se iniciou o primeiro acordo, as tratativas iniciais do Mercosul, nos idos, se não me engano, de 89/90, quando o Presidente Sarney era o Presidente da República e o da Argentina, se não me engano, era o Presidente Alfonsín, quando se deu os primeiros passos rumo ao Mercosul, já se falava no Mercado Comum Europeu, e, aqui, se iniciavam os caminhos do Mercosul.

            Eu nunca me esqueço, inclusive quando eu passei o Governo de Santa Catarina, em 1991, eu recebi uma bolsa do CNPq e fiquei quase cinco meses em Madri, participando de estudos internacionais. E a monografia que apresentei, com esse trabalho, dizia respeito às partes iniciais dos entendimentos do Mercosul. Passamos nessa linha o trabalho, e isso já faz vinte e poucos anos. Nós estamos aí e temos que fortalecer cada vez mais.

            Por isso, essa matéria vem ao encontro disso. E eu quero elogiar, mais uma vez, a atenção e o alerta, Senadora Ana Amélia, em levantar esses dois casos para que nós pudéssemos aproveitar o dia de hoje para aprovarmos.

            Eram as considerações, Sr. Presidente.