Pronunciamento de Francisco Dornelles em 18/06/2013
Pela ordem durante a 98ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
Referente ao PLS n. 240/2013-Complementar.
- Autor
- Francisco Dornelles (PP - Progressistas/RJ)
- Nome completo: Francisco Oswaldo Neves Dornelles
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Pela ordem
- Resumo por assunto
-
Outros:
- Referente ao PLS n. 240/2013-Complementar.
- Publicação
- Publicação no DSF de 19/06/2013 - Página 38091
- Assunto
- Outros
O SR. FRANCISCO DORNELLES (Bloco/PP - RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, estou acompanhando esse debate sobre o problema do Fundo de Participação dos Estados. É impossível fazer uma modificação no projeto, sem que existam alguns ganhos e algumas perdas em relação aos Estados.
Mas o Senador Walter Pinheiro montou um desenho em que, praticamente, até o ano de 2017, 2019, quanto aos Estados, ninguém ganha, ninguém perde, porque ele estabeleceu o sistema de se receber o que se recebeu em 2015 e o sistema de correção. A diferença será um percentual.
Agora, não vou aqui discutir ou falar sobre o projeto Walter Pinheiro, porque cabe a ele fazer essa parte. Apenas quero estranhar a posição que está sendo colocada em relação a alguns Estados do Sudeste.
Quero dizer ao Senado que a União arrecada, no Rio de Janeiro, R$118 bilhões - arrecadou no ano passado - e que, a título de Fundo de Participação, devolveu R$240 milhões, ou seja, 2% do que arrecada. De modo que essas modificações no Fundo de Participação não atingem nem transmitem nenhum ganho para o Rio de Janeiro, nem mesmo para São Paulo. Se houvesse um ganho de 100% para o Rio de Janeiro, isso significaria R$240 milhões, que não é nada dentro daquilo que a União arrecada no Estado.
Sendo assim, essas modificações, essas disputas são normais. Existem alguns Estados que têm um percentual futuro de ganho ou de perda que é pequeno. Mas quero dizer que esses discursos que estão sendo colocados em relação a ganhos dos Estados do Sudeste não têm nenhuma base doutrinária, não têm uma base teórica e não têm base numérica.
É o que eu tinha a dizer, Sr. Presidente.