O SR. CASILDO MALDANER (Bloco/PMDB - SC. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, quero trazer um testemunho em relação a essa Comissão presidida pela Deputada Jô Moraes e relatada pela nossa colega, a Senadora Ana Rita, dessa caminhada pelos direitos da mulher no Brasil.

            Trago o testemunho de que uma dessas caminhadas foi em Florianópolis, Santa Catarina. E foi acertada nessa audiência pública em Florianópolis a oitiva também de autoridades. Dentre elas, constava à época os Secretários da Segurança e da Saúde. E, por razões outras, lá compareceram apenas representantes dessas duas secretarias.

            E elas foram tão duronas, levaram tão a sério: “Não. Era para estarem aqui os titulares das duas secretarias, para nós ouvirmos, inquirirmos e sabermos como é a situação da mulher em Santa Catarina. Esse foi o tratado!” E elas resistiram e fizeram com que, em outra oportunidade, os dois secretários viessem a Brasília - eles foram convocados - para que, aqui no Senado Federal, na Comissão, trouxessem as informações que a Comissão queria.

            Eu só trago esse testemunho porque nos procuraram para tentar encaminhar uma solução: “Se pudessem vir os representantes, para poder satisfazer isso”. A resposta foi: “Não! A nossa Comissão, esta Comissão está levando tão a sério. Acertamos com os titulares e eles têm de vir para cá”. E assim ocorreu!

            Por isso trago esse testemunho. Até parecem “mulheres de faca na bota”. É uma expressão, mulheres exigentes, duronas, como se diz lá na Serra Catarinense.

            Quero cumprimentá-las, em função desse testemunho que trago, em função de levar com seriedade essa Comissão, para tirar a limpo, para levantar o máximo possível as questões em relação às mulheres do Brasil.