O SR. GIM (Bloco/PTB - DF. Para discutir. Sem revisão do orador.) - Muito obrigado, Sr. Presidente.

            Da mesma forma que outros tentaram, eu também tentei fazer um acordo. Depois, pensando comigo mesmo, conversando com as lideranças dos Correios, se os Correios, hoje, são motivo de orgulho para todos os brasileiros, por estar tentando comprar outras empresas no exterior, por estar se modernizando, crescendo, a empresa deve muito a estes que estão aqui hoje, porque foram eles que lutaram, que foram às greves, que desenvolveram, que trabalharam, que muito fizeram para que a empresa seja o que é hoje. Agora que a empresa está muito grande, não quer aceitar de volta aqueles que a construíram.

            Vocês podem contar com a gente. Podem contar de verdade, porque todo mundo está vendo em vocês pessoas simples, trabalhadoras, que estão aqui se esforçando há mais de uma semana, há dez dias, pedindo que todos aqui entendam a luta que vocês estão travando aqui.

            Vocês podem ter certeza de que aqui é a caixa de ressonância da sociedade. Nós entendemos isso perfeitamente. Vocês podem ter certeza de que sairão daqui hoje vitoriosos. Depois, é lutar muito, explicar isso lá, dizer que a empresa hoje é muito grande, uma empresa bilionária, que tem lucros, que tem não sei quantos bilhões em caixa e que vai ter de pegar um pouco desses recursos e reconhecer aqueles que construíram a empresa, aqueles que lutaram pela empresa, aqueles que deram, muitas vezes, a vida em passeatas, em greves, que insistiram para fazer uma grande empresa que é orgulho para todos nós.

            Então, o Senador Requião, o Senador Pedro Taques foram na mesma linha. O Partido Trabalhista Brasileiro, o PTB, acompanha, o PR acompanha, o PSC acompanha e o PRB acompanha os trabalhadores. Estamos com os trabalhadores e vamos votar “sim” aos trabalhadores do Brasil.