O SR. PEDRO TAQUES (Bloco/PDT - MT. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, já foi decidida a votação deste projeto. Seria interessante que nós coloquemos o projeto para ser votado. Quem for contra, vote contra, tem legitimidade. Esta Casa não é obrigada a votar um projeto de afogadilho. Vote contra. E quem é a favor, vote a favor. Isso aí.

            Agora, já foi definido, na reunião de Líderes, lá na CCJ, que esse projeto estaria na pauta. Então vamos votar o projeto. É o Projeto nº 204, de 2011, nº204, que equipara corrupção a crime hediondo. Existem outros projetos, do Senador Wellington, do Senador Lobão, existe projeto lá na Câmara, mas eles não são iguais, eles não são iguais. O projeto do Senador Wellington fala da Lei de Licitações, a nº 8.666. O meu projeto não fala da Lei de Licitações.

            E esse Projeto nº 204 já foi relatado pelo Senador Alvaro Dias, já foi relatado na CCJ. Já foi relatado. Cabe a cada Senador manifestar a sua vontade, com total democracia. E, na democracia, quem tem mais voto ganha, e quem perde... É isso que nós temos de votar.

            (…)

            O SR. PEDRO TAQUES (Bloco/PDT - MT. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Como autor do Projeto de Lei nº 204, de 2011, eu não tenho nenhuma objeção que seja, porque está no Regimento. Não interessa quem seja o pai da criança; a criança precisa andar. É isso. Não interessa. Se for o caso, eu retiro o meu projeto, para que o projeto do Senador Wellington Dias possa tramitar. Eu não tenho nenhuma objeção. Nós precisamos votar, não interessa se é o meu projeto ou outro projeto.

            (…)

            O SR. PEDRO TAQUES (Bloco/PDT - MT. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Permita-me. Nós todos sabemos que existem projetos do Senador Paulo Davim, do Senador Wellington, do Senador Humberto Costa. Regimentalmente, nós temos de anexar ao projeto. Eu não tenho nenhuma objeção a isso. O importante é que possamos votar, porque o quórum está caindo. Eu sei que é um projeto de lei ordinária, em que é possível acordo. Mas seria interessante que o Congresso Nacional, o Senado, mostrasse neste momento... Não o votando de afogadilho, porque já existe parecer a este projeto na Comissão de Constituição e Justiça.