O SR. INÁCIO ARRUDA (Bloco Governo/PCdoB - CE. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, esta emenda constitucional, de autoria do Senador Crivella, Ministro da Pesca, Senador preocupado com a saúde pública no Brasil, relatada aqui pelo Senador Eduardo Lopes, seu suplente, tem dois sentidos que eu considero muitíssimo importantes, no momento que nós estamos vivendo no Brasil.

            Primeiro, ela trata de uma quase que injustiça praticada contra os médicos de carreira das Forças Armadas. Mesmo os que exercem a atividade de serviço militar obrigatório e que são médicos têm que cumprir essa passagem na sua vida: vão até as Forças Armadas, servindo ao País, mas ficam impedidos de exercer a Medicina em outro órgão público. Às vezes, estão ali sediados em um Município que precisa de mais um médico, mas que não tem a oportunidade de ter esse médico porque ele está servindo às Forças Armadas.

            Eu considero que nós corrigimos essa injustiça. Já é um pleito de muitos anos dos médicos brasileiros e das médicas brasileiras. Então, nós corrigimos essa injustiça e, ao mesmo tempo, ajudamos o Brasil em uma hora difícil de carência de profissionais médicos para atender regiões no Brasil que hoje estão sem atenção nenhuma praticamente.

Veja a questão da região de fronteira do nosso Brasil, que é imensa; o interior do Nordeste brasileiro; o Centro-Oeste brasileiro; são regiões que precisam intensamente de profissionais médicos, e nós estamos, ao mesmo tempo, corrigindo uma injustiça e dando um alento ao povo brasileiro, porque vamos ter mais profissionais disponíveis para o serviço público, no Brasil inteiro, podendo exercer a Medicina.

            Por isso, Sr. Presidente, eu quero cumprimentar o nosso Senador Crivella, o Relator Eduardo Lopes, pelo projeto que permitiu que nós pudéssemos ajudar o nosso País nesta hora.

            Muito obrigado, Sr. Presidente.