Pronunciamento de Vanessa Grazziotin em 19/08/2013
Discurso durante a 133ª Sessão Especial, no Senado Federal
Comemoração dos 100 anos dos bois-bumbás Caprichoso e Garantido.
- Autor
- Vanessa Grazziotin (PCdoB - Partido Comunista do Brasil/AM)
- Nome completo: Vanessa Grazziotin
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
-
HOMENAGEM.:
- Comemoração dos 100 anos dos bois-bumbás Caprichoso e Garantido.
- Aparteantes
- José Agripino.
- Publicação
- Publicação no DSF de 20/08/2013 - Página 54747
- Assunto
- Outros > HOMENAGEM.
- Indexação
-
- HOMENAGEM, CENTENARIO, ELEMENTO, FOLCLORE, CULTURA, ESTADO DO AMAZONAS (AM), APRESENTAÇÃO, HISTORIA, FESTA, REALIZAÇÃO, REGIÃO, SOLICITAÇÃO, TRANSCRIÇÃO, ANAIS DO SENADO, PRONUNCIAMENTO, EDUARDO BRAGA, SENADOR, RELAÇÃO, ASSUNTO.
A SRª VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco Apoio Governo/PCdoB - AM. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão da oradora.) - Sr. Presidente, gostaria de agradecer muito ao Senador Romero Jucá, que passa a direção dos trabalhos, neste momento, ao Senador Alfredo Nascimento, também subscritor do requerimento da presente sessão solene em homenagem aos cem anos do Boi Caprichoso e do Boi Garantido.
Quero cumprimentar o Exmº Sr. Carmona Oliveira, Vice-Prefeito de Parintins, que aqui representa o Prefeito de Parintins, amigo de todos nós, companheiro Alexandre.
Quero cumprimentar o Deputado Átila Lins, que aqui está representando a Bancada Federal do Estado do Amazonas, e dizer que a presente sessão solene foi uma solicitação, um requerimento apresentado pelos três Senadores do Amazonas: Senador Alfredo, Senador Eduardo e eu. Infelizmente, o Senador Eduardo Braga aqui não está porque está representando a Bancada de Senadores, hoje, em Manaus, quando se realiza uma importantíssima reunião do conselho de Administração da Suframa, que contará com a presença do Presidente do Conselho, que é o Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Ministro Fernando Pimentel.
Então nós conversamos, acertamos, ficamos aqui no Senado eu e o Senador Alfredo Nascimento, e o Senador Eduardo Braga está lá, representando todos nós. E ele encaminhou, Presidente Romero Jucá, e eu passo à Mesa, um pronunciamento que faria no dia de hoje, caso aqui estivesse. Então eu encaminho à Mesa, para que insira nos Anais, o pronunciamento do Senador Eduardo Braga e as homenagens que ele faz a todos os integrantes do Boi Caprichoso, do Boi Garantido, de Parintins e de todo o Estado do Amazonas.
Eu quero cumprimentar o Sr. Frederico, que conheço de longa data e que aqui está representando o Boi Garantido. Seja muito bem-vindo. Quem conhece o Frederico, sabe da sua dedicação, não só aos bois. Ele não é conhecido como Frederico, mas como Fred, não é, Sr. Frederico? Quero agradecer a sua presença aqui no Senado Federal, assim como cumprimentar a Larissa, que representa - e representa muito bem - a direção do Boi Caprichoso nesta solenidade.
Quero cumprimentar todos os integrantes dos bois que aqui estão, cumprimentar todas as autoridades, cumprimentando Israel Paulain, que aqui está, e cumprimentando o David Assayag. Então, através dessas duas figuras, que são os cantores Paulain, do Garantido, e o nosso querido David, do Caprichoso, através de vocês, todos e todas recebam nossos cumprimentos e nossos abraços.
Mas, Sr. Presidente, o folclore é uma das expressões culturais que mais caracterizam um povo, uma nação. Não há dúvida quanto a isso. E o Brasil é rico em manifestações populares, manifestações que apresentam grande variedade, provenientes de muitos lugares, de muitos países, e aqui transformados e adaptados ao espírito do nosso povo. Penso que o folclore de Parintins, os bois-bumbás Caprichoso e Garantido representam, de forma fiel, esse espírito que carrega o povo brasileiro.
A festa de Parintins, que é no meu querido Estado do Amazonas, sem dúvida nenhuma é uma das maiores manifestações da cultura e do folclore brasileiro, reunindo todos os anos milhares de pessoas vindas de todos os cantos do mundo, para assistir esta que nós chamamos como uma verdadeira ópera a céu aberto. O festival folclórico, de origens notadamente ibéricas, chegou à Amazônia pelas mãos do migrante nordestino, que ali foi enfrentar o desafio de ser soldado da borracha, e que levou consigo os bois-bumbá e outros elementos do folclore.
Quando nós Senadores requeremos esta sessão solene especial, de homenagem, pensamos exatamente na devida homenagem que merece o Festival
Folclórico de Parintins, tanto do ponto de vista da valorização da cultura popular, elevada ao nível mais sublime da arte, quanto por situar a cidade amazonense de Parintins - pintadinha de vermelho e azul - no mapa turístico nacional e internacional.
Uma tradição que remonta há cem anos e que já se incorporou, definitivamente, no calendário nacional. É o que ocorre com a festa dos bois Garantido e Caprichoso, fundados por Lindolfo Monteverde e por Roque Cid, respectivamente.
Eu quero aqui prestar também as nossas homenagens, a homenagem do Senado Federal, a duas figuras que deixei para citar somente neste momento, as mais importantes desta sessão: Srª Maria do Carmo Monteverde, a quem peço que se levante, homenageada, no centenário, pelo Boi Garantido, porque é filha de Lindolfo Monteverde, fundador do Boi Garantido (Palmas.); e também Srª Nelcina Cid, que foi homenageada, neste centenário, pelo Boi Caprichoso, a quem peço que se levante para que todos possam vê-la, neta do fundador do Boi Caprichoso, Roque Cid. (Palmas.)
Muito obrigada pela presença de vocês, que, assim como receberam a homenagem dos dois bois - Caprichoso e Garantido -, também estão recebendo, neste momento, a homenagem especial do Senado Federal.
O folclore é uma tradição, como disse, que remonta há um século. É importante, Sr. Presidente, Senador Alfredo, que o Senado se abra, que a população brasileira se abra à cultura, para que convivam mais de perto com essas expressões, com essas manifestações populares que fazem parte do dia a dia, do nosso cotidiano.
O Boi Caprichoso, na pequena amostra que nós aqui fizemos, enverga as cores azul e branca, sendo espécie de síntese da unidade cultural revelada pela linguagem, pelos costumes, pela culinária, pela música e pela dança, além da religião - a grande festa popular!
O vermelho do Boi Garantido, fundado, como já dissemos aqui, por Lindolfo Monteverde quando tinha apenas onze anos de idade, usa as cores vermelha e branca e também, como o boi rival, guarda os atributos da tradição e da cultura popular amazonense.
Ao celebrarmos esse centenário da existência dos dois bois-bumbá, em uma sessão solene, queremos com isso mostrar a força da tradição e, ao mesmo tempo, evidenciar a matéria original de que se constrói o nosso País.
A festa de Parintins é um épico que revela o povoamento e a fundação da Amazônia, ao mesmo tempo em que demonstra como uma tradição de matriz múltipla, como o bumba-meu-boi, pôde desenvolver-se em busca da novidade e da invenção. Ao bumba-meu-boi do Nordeste juntaram-se elementos indígenas e daí surgiu o boi-bumbá de Parintins.
Nas últimas décadas - pelo menos desde 1965 -, o festival folclórico é a festa popular de maior expressão entre os amazônidas. Embora tenha começado sem o alcance de hoje, a festa de Parintins sempre movimentou o espírito alegre das pessoas, tanto quanto agora movimenta a economia do turismo local.
Parintins, que fica a pouco mais de quatrocentos quilômetros da capital Manaus, situada numa ilha do Rio Amazonas, denominada de Ilha Tupinambarana, é a sede desse espetáculo popular maravilhoso, que se apresenta como uma competição entre facções rivais, a azul e a vermelha, o Boi Caprichoso e o Boi Garantido.
O duelo, na dança e na música, embala as torcidas por três dias. O Festival de Parintins vem se renovando a cada ano sem perder suas características folclóricas originárias, agora tratadas e retrabalhadas de um ponto de vista cênico mais abrangente. Transformou-se, pois, em espetáculo de alcance nacional e internacional, assim como o carnaval carioca, com lugar certo na mídia não somente nacional, mas na mídia internacional.
Aqui eu quero dizer ao Fred, à Larissa, ao Prefeito Carmona, que aqui representa a prefeitura, que é um orgulho muito grande de todos nós, não só amazonenses, mas amazônidas, de ver que, na transmissão ao vivo do carnaval do Rio de Janeiro, Senador Durval, muitas vezes Parintins é citada, porque muitas das alegorias desenvolvidas pelas várias escolas de samba do Rio de Janeiro vêm de Parintins, graças a uma capacidade criativa. Uma capacidade que intriga todos nós de como Parintins, uma cidade que tem em torno de 100 mil habitantes, concentra naquele espaço, naquela ilha pequena, mas bela, tanta gente com tanta habilidade, com tanta capacidade artística.
Então, esse é um orgulho não só dos amazônidas, mas de todos nós, brasileiros, porque Parintins não apenas se reinventou; Parintins reinventou também o carnaval brasileiro. Então, isso é motivo de muito orgulho para todos nós.
Como eu aqui já disse, são três dias de festas em que a Amazônia brasileira brinca e dança em um dos espetáculos mais coloridos e vibrantes que se conhece. O folclore aparece em toda sua pujança, aliado ao misticismo, à ecologia e à magia da Região Amazônica.
Quando eu falo de ecologia, quando eu falo de magia, quando eu falo de misticismo, quando eu falo de tradição nordestina, de tradição indigena, Senador Cristóvam, Senadora Ana Amélia, eu estou aqui falando de um elemento que abraçaram com muita força os dois bois, que é a defesa do meio ambiente, a defesa da Floresta Amazônica. Não há um ano no festival cujas músicas não tenham como característica maior a defesa da nossa tradição, da nossa cultura e, principalmente, da nossa natureza.
As apresentações dos bois são alternadas, a cada dia, de duas a duas horas e meia cada uma. Os dois bois se apresentam em três noites e com apresentações difefentes. Mas não são só apresentações. É um verdadeiro teatro, é uma verdadeira ópera que se apresenta, representando as tradições da nossa querida gente da Amazônia.
Quem já foi a Parintins, quem já teve a alegria de ir a Parintins para assistir a esse espetáculo democrático, sabe exatamente do que nós estamos falando aqui. A cidade toda, não apenas na hora da apresentação, é tomada por muita gente. Cerca de cem mil pessoas, a cada ano, vão para Parintins não só para assitir, mas para viver, talvez, a maior emoção cultural e tradicional da Amazônia brasileira, que acontece todo mês de junho no nosso querido Estado.
Os mais de três mil participantes de cada boi são conduzidos pelo narrador apresentador e pelos mais de quatrocentos músicos que celebram a força das batidas preferidas de cada boi, em cerca de 15 a 22 toadas, algumas das quais buscam imitar sons da floresta e cantos de pássaros.
As duas agremiações são rivais. Nós vimos aqui, no breve desafio feito. Elas são rivais, mas se respeitam, e apresentação de um boi na arena, que nós chamamos de Bumbódromo, não é em momento nenhum inibida pela torcida rival. A torcida, nós chamamos de “galera”. Há mesmo um dito popular de que "ama-se um boi e admira-se o outro". Lá nós seguimos exatamente esse ditado. Amamos um boi, mas não deixamos de admirar o outro boi, demonstrando a atmosfera de cordialidade que permeia os festejos. Vale lembrar que o bumbódromo se localiza no centro, no coração da cidade de Parintins.
A torcida, lá, nós chamamos de galera. Há mesmo um dito popular segundo o qual - abro aspas - “ama-se um boi, mas admira-se o outro boi”. Nós seguimos exatamente esse ditado. Amamos um boi, mas não deixamos de admirar o outro boi, demonstrando a atmosfera de cordialidade que permeia os festejos.
Vale lembrar que o bumbódromo se localiza no centro, no coração da cidade de Parintins. Neste ano, o bumbódromo foi reinaugurado, porque não só foi ampliado, mas foi construído praticamente outro. Fora da festa, ele se transforma em uma escola, não só em uma escola tradicional, mas também em uma escola de artes. E, naquele local, também são abrigados vários órgãos, organismos, entidades do Poder Público ou não, que prestam serviço social, Senador Cristovam. Então, é um bumbódromo que serve à cultura, mas que serve à cidade de Parintins, ao povo de Parintins.
Um aspecto de relevo que eu também levanto aqui é a lisura na escolha do campeão. Todo ano, são escolhidos pelos dois bois jurados que vêm de muito longe, vêm de fora, são estudiosos da cultura brasileira, estudiosos - Senador Agripino, que acaba de chegar, muito obrigada pela presença - da nossa cultura, não só a amazônica, mas da cultura do Brasil como um todo.
Então, homenagear os bois de Parintins, para mim, é uma alegria muito grande. Há dez anos, nós estávamos, toda a Bancada Federal, Deputados e Senadores, no plenário da Câmara, homenageando os 90 anos - não é, Deputado Átila? - dos bumbás Caprichoso e Garantido, e agora estamos aqui homenageando os cem anos. Cem anos! Eu, infelizmente, não poderei estar na homenagem dos 200 anos que, sem dúvida nenhuma, sei que haverá. Não sei se será no plenário do Senado ou no plenário da Câmara, mas sei que haverá e que será muito maior do que esta que estamos vivendo hoje, porque grandiosos são os dois bois, os dois bumbás, Caprichoso e Garantido; grandiosa é a festa de Parintins, que começou muito pequenininha, na rua, e que hoje é motivo de orgulho, não só para a Amazônia, mas para o Brasil como um todo.
Então, é uma alegria muito grande, nossa, da Bancada de Senadores do Amazonas, dos Deputados Federais, estarmos aqui homenageando, mas tenho certeza de que é um orgulho também para todos os demais Parlamentares de todos os outros Estados do Brasil, que reconhecem no Caprichoso e no Garantido, no Festival Folclórico de Parintins uma verdadeira manifestação do povo brasileiro.
Então, parabéns a vocês que construíram, que conquistaram esse espaço que nós temos hoje! Muito obrigada!
Eu concedo, se a presidência me permite, um aparte ao Senador Agripino.
O Sr. José Agripino (Bloco Minoria/DEM - RN) - Eu gostaria, Senadora Vanessa, não sei se é regimental ou não numa sessão de homenagem, e não poderia deixar de manifestar a minha opinião sobre a homenagem que se presta no Senado da República ao centenário da festa do Caprichoso e do Garantido, que eu tive oportunidade de conhecer, de ver. Eu acho que a Amazônia, ou o Amazonas tem algumas marcas que projetam o Estado para o mundo inteiro. Há muitas marcas interessantes: o guaraná do Amazonas, a Floresta Amazônica, o Rio Amazonas, a Zona Franca de Manaus, que é uma novidade, mas há uma coisa que é indelével, que é a cultura local. Eu vejo este plenário cheio de figuras que não são normais nas ruas do Brasil: são jovens, são homens e mulheres de cocar, são pessoas com indumentária típica que fazem a figura de uma coisa que é autóctone. Eu não sei se V. Exª, Senadora Vanessa, já teve a oportunidade de verificar, por exemplo, na obra de Picasso, a marca que Picasso deixou entrar, a única marca que ele deixou entrar na sua obra maravilhosa, é a autóctone arte africana: o formato do olho e a boca da arte africana, que é muito menos importante no plano do marketing internacional do que a obra de Picasso. Mas veja como a coisa genuína, como ela é forte, como é forte essa manifestação de cultura do Amazonas, cujo símbolo maior eu acho que é a Festa de Parintins, onde eu estive este ano. Tive a alegria de, por convite do Prefeito em Manaus, o ex-Senador Arthur Virgílio, que é meu amigo pessoal, um homem por quem eu tenho muito respeito, como tenho por V. Exª, por Alfredo Nascimento, pelos Parlamentares do Amazonas, eu tive a oportunidade de fazer a viagem de Manaus até Parintins de barco, vendo uma coisa que é um privilégio, e depois ver numa noite o espetáculo de Parintins, uma coisa que é quase inacreditável estar aquilo acontecendo numa ilha fluvial chamada Parintins, no meio do Rio Amazonas. De uma riqueza de detalhes, de uma qualidade plástica e musical absolutamente impressionante. Produto de quê? Da manifestação do íntimo de um povo, que é o povo da Amazônia, que se revela em Parintins, na Festa de Parintins, nos bois, que, ao longo de anos e anos e anos, foi se sofisticando, com as alegorias, com os guindastes que descem os bois, com os balões que fazem descer os bois, numa coisa digna de Hollywood, digna de Las Vegas e que está numa ilha fluvial do Amazonas. É a força da arte e da cultura. Eu só encontro esta explicação: é a força da arte e da cultura, vestida pelo amor que as autoridades têm pelo Estado do Amazonas. Aqui eu quero reverenciar, cumprimentar V. Exª pela iniciativa desta homenagem, que é meritória, - esse é um marco na vida parlamentar de V. Exª - e cumprimentar o Estado do Amazonas e esse povo querido aqui presente, para homenagear, no centenário do Boi Garantido e do Boi Caprichoso, a cidade de Parintins e uma das coisas mais legítimas, que é a cultura popular do Brasil em Parintins, no Estado do Amazonas. Cumprimentos a V. Exª. (Palmas.)
A SRª VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco Apoio Governo/PCdoB - AM) - Eu o agradeço, Senador Agripino, a V. Exª pelo aparte.
Quero dizer o seguinte: as personagens - V. Exª teve a oportunidade, levado que foi pelo atual Prefeito de Manaus, ex-Senador da República pelo Estado do Amazonas, uma pessoa que também quer muito bem a Parintins e ajuda muito Parintins e o festival -, as representações do festival, dos bois são feitos exatamente pelo Amo do Boi; pelo Tripa do Boi, que nós vimos aqui; pela Sinhazinha; pelo Porta-Estandarte; e pela Cunhã-Poranga, além de outras personalidades. O que é isso senão a junção da cultura indígena com a cultura nordestina, do nordeste de V. Exª, que vem lá do Rio Grande do Norte, que já foi governador daquele Estado?
V. Exª deve ter ficado muito emocionado, como nós ficamos também, quando viu que os povos indígenas, juntando-se aos migrantes nordestinos, criaram, desenvolveram e, cada vez, como eu disse aqui, sem perder a sua originalidade e a sua tradição, desenvolvem a cada ano e fazem um festival maravilhoso para o Brasil e para o mundo inteiro. Então, muito obrigada pela presença e pelo aparte de V. Exª, Senador Agripino.
Eu encerro aqui dizendo que desejo vida longa aos bois, Caprichoso e Garantido. Parabéns por vocês darem esse presente ao Amazonas, à Amazônia e ao Brasil como um todo!
Muito obrigada! (Palmas.)