Pela ordem durante a 159ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Considerações sobre o julgamento da Ação Penal nº 470 pelo STF.

Autor
Mário Couto (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/PA)
Nome completo: Mário Couto Filho
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela ordem
Resumo por assunto
JUDICIARIO.:
  • Considerações sobre o julgamento da Ação Penal nº 470 pelo STF.
Publicação
Publicação no DSF de 19/09/2013 - Página 64588
Assunto
Outros > JUDICIARIO.
Indexação
  • FRUSTRAÇÃO, ORADOR, MOTIVO, DECISÃO JUDICIAL, SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF), REFERENCIA, JULGAMENTO, AÇÃO PENAL, RELAÇÃO, DENUNCIA, CORRUPÇÃO, PAGAMENTO, MESADA, CONGRESSISTA, TROCA, APOIO, GOVERNO FEDERAL.

            O SR. MÁRIO COUTO (Bloco Minoria/PSDB - PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Presidente, podem aqui no Senado falar o que quiserem -- a democracia permite isso --, mas não se pode, em nenhum momento, em ocasião qualquer, dizer que hoje o País não está chocado.

            O País hoje está chocado com a decisão do Supremo Tribunal Federal. Não adianta questionar. Houve um desgaste profundo na Corte Suprema.

            Ora, Presidente Renan Calheiros, a quadrilha José Dirceu, a famosa quadrilha José Dirceu, Delúbio, João Paulo, conhecida no Brasil inteiro, foi absolvida, porque isso não vai dar mais em nada, Brasil, não vai mais acontecer nada, Brasil!

            Graças ao bom Pai, a esta santa que boto aqui no meu paletó, N. Srª de Nazaré, hoje nós temos uma TV Senado para mostrar a palavra de cada um Senador para a Nação!

            Observe, Nação brasileira, aqueles que querem proteger bandidos e ladrões desta Pátria! Observem cada um, a palavra de cada um Senador, para que eles, no futuro, possam ter a confiança ou não de cada um brasileiro.

            O que o Ministro Celso de Mello fez hoje foi simplesmente fazer com que a Nação brasileira sofresse uma profunda decepção. Eu várias vezes, como Senador da República e pelo direito que o meu Estado me deu por bondade de usar daquela tribuna, várias vezes disse que não ia acontecer nada com essa quadrilha que roubou o País, que desmoralizou a Pátria, que passou meses e meses nos jornais, e não havia mais nenhuma dúvida do pecado de cada um.

            Respondam-me: por que o Maluf foi para a cadeia? Respondam-me: por que o Arruda foi para a cadeia? Não existia naquela época, Sr. Presidente, os recursos infringentes? Não, não é por isso, não. É porque eles não pertencem ao Partido dos Trabalhadores. Se eles pertencessem ao Partido dos Trabalhadores, não teriam sido presos! Enquanto este País for governado pelo PT, nenhum petista vai preso, pode fazer o que quiser. Nenhum petista será preso, porque cada um sabe o que o outro fez, cada um conhece o que o outro fez.

            Mexam! Tira, Dilma! Se tu tens coragem, tira o Ministro do Trabalho. Tira, Dilma, e muita coisa virá à tona.

            Não há um mal, Brasil, não há um mal que não traga um bem. Essa derrota do Supremo Tribunal Federal, essa derrota do País, a Nação está ferida! A Nação está magoada! Se alguém tiver dúvida, faça uma pesquisa. O que a Nação quer é justiça, e hoje se fez uma grande injustiça.

            Eu falei e repito, eu falei muitas vezes daquela tribuna que os mensaleiros não seriam presos, que os mensaleiros seriam absolvidos. E não deu outra!

            Sr. Presidente, a Nação acaba de sofrer um grande golpe, dia 18 de setembro. Um dia histórico! O dia dos perdoados. Mas hoje é mesmo o dia dos perdoados e serviu para perdoar a quadrilha do PT.

            Muito obrigado, Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 19/09/2013 - Página 64588