Discurso durante a 178ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Registro do centenário de nascimento do poeta Vinícius de Moraes.

Autor
Eduardo Suplicy (PT - Partido dos Trabalhadores/SP)
Nome completo: Eduardo Matarazzo Suplicy
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Registro do centenário de nascimento do poeta Vinícius de Moraes.
Aparteantes
Ana Amélia.
Publicação
Publicação no DSF de 15/10/2013 - Página 71646
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM, CENTENARIO, ANIVERSARIO DE NASCIMENTO, COMPOSITOR, POETA, ORIGEM, ESTADO DO RIO DE JANEIRO (RJ), COMENTARIO, BIOGRAFIA, OBRA ARTISTICA, ARTISTA.

            O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco Apoio Governo/PT - SP. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Querido Presidente, Senador Paulo Paim, Srªs Senadoras, Srs. Senadores, o Senado Federal realizou hoje uma sessão em homenagem ao centenário de nascimento de Vinicius de Moraes, o poeta da vida -- que se comemorará no próximo sábado, 19 de outubro --, por uma feliz iniciativa do Senador Inácio Arruda, do PCdoB do Ceará, e do Deputado José Luiz de França Penna, do PV de São Paulo.

            Por compromissos anteriormente marcados, a realização de uma palestra hoje na Fundação Escola de Sociologia e Política, num diálogo com a querida Ana Fonseca sobre os programas de Bolsa Família e da Renda Básica de Cidadania, eu não pude estar presente na sessão das 11 horas.

            Mas quero, aqui, prestar minha homenagem a Vinicius, o diplomata, o poeta, o escritor, o homem que mudou a música brasileira, sobretudo por entender que Vinicius de Moraes tem uma extraordinária importância para a cultura brasileira.

            Precisamos voltar ao começo do século XX, época em que a música era cantada e criada por Francisco Alves, Orlando Silva, Noel Rosa e outros. Mas houve um corte na cultura brasileira, principalmente na música, feito por Vinicius de Moraes, ao lado de João Gilberto, de Toquinho, de Baden Powell, de Chico Buarque, de Carlos Lyra, de Antonio Carlos Jobim e de muitos outros. Esse foi um corte que nunca mais se registrou em época alguma. Vinicius conseguiu criar uma música popular que transcendeu todas as classes, todas as raças, todas as pessoas, como nunca havia acontecido no Brasil. Era um corte radical que, nem antes, nem depois, havia sido registrado e que, até hoje, não foi substituído.

            Esses autores -- Vinicius, Toquinho, Baden Powell, João Gilberto, Antonio Carlos Jobim, Chico Buarque e Carlos Lyra -- mudaram para sempre a música brasileira, mostrando a alma do País, o verde e amarelo, que enche o coração de todos nós, e, à medida que nosso País vai crescendo, isso vai se espalhando para o resto do mundo.

            Vinicius, como letrista, e Tom Jobim, como musicista, formaram um par único, cantando a alma do Rio, da Bahia, do Brasil. Sofisticados, cultos e boêmios ao mesmo tempo, eles captaram e cantaram o Brasil como ele é, alegre, triste, colorido, preto e branco, mas sempre deslumbrante na sua luminosidade e paixão.

            Vinicius cantou a alma, não só a dele, mas a de todos nós brasileiros, numa época em que a repressão calava as pessoas e despedaçava as artes, e foi essa alma, alegre, juvenil, cheia de vida e de poesia, que ele transmitiu ao mundo.

            Autor de mais de 300 músicas, casado nove vezes, charmoso até o limite, mesmo quando mais velho, Vinicius tornou as manhãs de carnaval e da felicidade ensolarada do Brasil num ícone para o mundo.

            A arte de Vinicius é de uma sutileza e sensibilidade tal, que se chora e se ri na mesma música. Ele soube, como ninguém, mesclar a alegria da festa e o colorido do carnaval com a tristeza do coração do poeta, entristecido pela dor do amor, tão bem transcrita na música A Felicidade.

            Hoje, a convite do Prof. Aldo Fornazieri, na Fundação Escola de Sociologia e Política, ao lado de Ana Fonseca, falando para jovens, eu me lembrei dos meus 21 anos, quando eu tinha a idade dos jovens que assistiam à minha palestra. Então, eu lhes contei que, nessa idade, em 1962, em meio ao meu curso na Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas, surgiu uma oportunidade para eu fazer uma excursão de custo barato para o Festival da Juventude pela Paz e Amizade em Helsinque, vizinha da União Soviética. Pensei que essa seria uma oportunidade para, depois, realizar uma excursão pelos países da Europa Ocidental e da Europa Oriental.

            Eu, naquela idade, queria muito saber sobre o socialismo, o comunismo, a expansão do Mercado Comum Europeu, que estava em alto grau de desenvolvimento econômico e social. Eu queria saber se aqueles desequilíbrios sociais tão fortes que eu observava desde menino no Brasil poderiam ser objeto de transformação. Então, fui visitar a União Soviética, a Tchecoslováquia, a Bulgária, a Hungria, a Iugoslávia, a Polônia, assim como a Áustria, a França, a Itália, a Suíça e outros países. Eu iria ainda à Inglaterra e à Itália, mas eis que, justamente depois de ter visitado os dois lados da Alemanha, o lado oriental e o ocidental, o Muro de Berlim, impressionado que fiquei com certas limitações na construção do socialismo, eu cheguei à conclusão de que, sim, era possível que nós transformássemos o Brasil, mas que isso deveria ser feito, querido Senador Inácio Arruda, por uma forma democrática. Diante do Muro de Berlim, eu falei: “Eu quero contribuir para que o Brasil possa se transformar”.

            Houve um momento em que eu, assim tão entusiasmado, saí de Sófia, depois de ter escrito uma carta longa para a mãe de minha namorada de então, que, depois, tornou-se minha mulher. Mas me lembro de ter escrito para D. Noêmia uma longuíssima carta, explicando tudo que eu havia descoberto.

            Pouco mais de 6h da manhã, peguei o trem. Embora eu não soubesse todas as línguas daqueles países que atravessei, a Bulgária, a Hungria, a Áustria e todos os demais, eu me lembro de, no trem, falar com todas as pessoas que eu encontrava. Naquele sentimento de ter tido como que um estalo, eu me recordei da peça de teatro Orfeu do Carnaval, do filme Orfeu Negro e das músicas tão belas que Vinícius de Moraes, Tom Jobim, Carlos Lyra e outros colocaram naquele filme e naquela peça de teatro. Então, eu ia dizendo que o Brasil era algo que podia ser expresso por esta música tão bela do Orfeu do Carnaval, que diz:

Tristeza não tem fim

Felicidade sim…

[…]

A felicidade do pobre parece

A grande ilusão do carnaval

A gente trabalha o ano inteiro

Por um momento de sonho

Pra fazer a fantasia

De rei, ou de pirata, ou de jardineira

E tudo se acabar na quarta-feira.

            Assim era o Brasil daquele momento. Mas eu dizia que tínhamos extraordinária possibilidade de transformar essa situação, tal como Vinicius de Moraes, no Orfeu Negro, mostrava. E o Brasil, certamente, um dia, poderia aparecer com todos nós cantando, Senador Inácio Arruda: “Manhã, tão bonita manhã/Na vida, uma nova canção/Cantando só teus olhos/Teu riso, tuas mãos […]”.

            Eu queria dizer que Vinicius de Moraes mexeu muito comigo, em minha adolescência, e com todos os jovens. Até hoje, nós apreciamos muito as suas músicas.

            Falar da vida de Vinicius de Moraes é falar de amor, de boemia, de vida, de luz, de Tom Jobim, seu companheiro de várias canções, entre as quais se destaca a imortal e eternamente cheia de graça Garota de Ipanema, traduzida em várias línguas e cantada no mundo inteiro. É uma das músicas mais cantadas em todo o planeta Terra:

Olha que coisa mais linda

Mais cheia de graça

É ela menina

Que vem e que passa

Num doce balanço, caminho do mar

            É uma coisa linda mesmo! Mas Vinicius de Moraes também diz:

Se todos fossem iguais a você

Que maravilha viver

Uma canção pelo ar,

Uma mulher a cantar,

Uma cidade a cantar,

A sorrir, a cantar, a pedir

A beleza de amar

Como o sol,

Como a flor,

Como a luz,

Amar sem mentir,

Nem sofrer.

            E fez tantas outras coisas, como a canção Eu sei que vou te amar. (Palmas.)

            No dia 19, completam-se cem anos de Vinicius de Moraes!

            A Srª Ana Amélia (Bloco Maioria/PP - RS) - Senador Suplicy, esses aplausos são dos alunos e alunas da faculdade de Direito, que estão encantados com sua interpretação das peças verdadeiramente poéticas e maravilhosas, que o mundo todo canta, de Vinicius de Moraes. Da Unijuí, da cidade de Ijuí, alunos do curso de Direito estão aqui para aplaudi-lo também, assistindo ao seu pronunciamento, com muita atenção, nessa homenagem, Senador Eduardo Suplicy.

            O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco Apoio Governo/PT - SP) - Muito obrigado. (Palmas.)

            A Srª Ana Amélia (Bloco Maioria/PP - RS) - O Senador Paulo Paim, do Partido dos Trabalhadores, também um amigo de Ijuí, está presidindo a sessão. Os alunos da Unijuí, da cidade de Ijuí, então, vêm aqui para assistir a essa manifestação poética do nosso poeta Senador Suplicy.

            O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco Apoio Governo/PT - SP) - Eu quero dar as boas-vindas a todos os estudantes e professores da faculdade de Ijuí, terra do Senador Paulo Paim e da Senadora Ana Amélia.

            Olhem, vocês têm três representantes aqui de extraordinária qualidade! Pedro Simon, Ana Amélia e Paulo Paim me fazem, todos os dias, aprender muito sobre os problemas do Rio Grande do Sul e do Brasil. São pessoas que nos colocam desafios extraordinários! Vocês sabem que os direitos à cidadania são defendidos por esses três Senadores do Rio Grande do Sul, que honram tão bem o seu povo! Vocês podem ficar muito contentes. Se, às vezes, há demonstrações nas ruas sobre o que fazem os que têm responsabilidades no Executivo, no Legislativo e no Judiciário, podem estar certos de que, pelo Rio Grande do Sul, no Senado, vocês contam com três Senadores que honram seus mandatos e o povo do Rio Grande do Sul. Isso eu posso lhes garantir, porque sou testemunha diariamente do empenho deles. São os que chegam aqui mais cedo e os que saem tarde todos os dias daqui.

            O SR. PRESIDENTE (Paulo Paim. Bloco Apoio Governo/PT - RS) - Senador Suplicy, V. Exª está cantando e recebeu palmas. E, com essa homenagem à Senadora Ana Amélia, ao Senador Simon, a nós e à gauchada, volta a salva de palmas para V. Exª. (Palmas.)

            O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco Apoio Governo/PT - SP) - Eu só queria aqui completar: ainda há pouco, eu conversava com a Mariana de Moraes, que é uma cantora maravilhosa e que é neta do Vinicius de Moraes.

            Senador Inácio Arruda, se tivesse V. Exª falado com ela, ela teria vindo aqui. Eu perguntei: “De quais músicas você mais gosta do Vinicius?” Ela falou: “São muitas, mas uma das que eu mais gosto e até canto é Maria Moita.” Essa eu não sei cantar, mas só vou dizer aqui. Esta é uma música, realmente, de reflexão, de natureza política:

Nasci lá na Bahia

De mucama com feitor

Meu pai dormia em cama

Minha mãe no pisador

Meu pai só dizia assim:

Venha cá!

Minha mãe dizia: sim

Sem falar

Mulher que fala muito

Perde logo o seu amor

Deus fez primeiro o homem

A mulher nasceu depois

E é por isso é que a mulher

Trabalha sempre pelos dois

Homem acaba de chegar

Tá com fome

A mulher tem que olhar

Pelo homem

E é deitada, em pé

Mulher tem é que trabalhar

O rico acorda tarde

Já começa a rezingar

O pobre acorda cedo

E já começa a trabalhar

Vou pedir pro meu babalorixá

Pra fazer uma oração pra Xangô

Pra pôr pra trabalhar

Gente que nunca trabalhou.

            E sobre a minha cidade de São Paulo, eu gostaria de aqui assinalar o poema e música de Vinicius de Moraes e de Haroldo Tapajós por ocasião dos 400 anos que fez São Paulo:

São Paulo, quatrocentos anos

E eu, coitada

Quatrocentos desenganos de amor

Eu daqui não saio mais, de São Paulo

Isto aqui era bom demais, em São Paulo

Ai, que bem isto me faz

Se o frio aperta eu pego o cobertor

Abraço mais o meu amor

E vou até de manhã, em São Paulo

Isto aqui está bom demais, em São Paulo

Eu daqui não saio mais, de São Paulo

Ai, que bem isto me faz

Chuva, garoa, ventania

Troca a noite pelo dia

O tempo passa devagar

Sinto um bem-estar no coração

Vem o dia

E o sol me encontra

Na Avenida São João.

            Sabe, Senador, há tantas passagens bonitas na história de Vinicius de Moraes! Eu queria selecionar duas delas, que me pareceram importantes. Primeiro, foi o encontro de Orfeu e o amigo Tom.

            Em 1954, Vinicius publica sua coletânea de poemas Antologia Poética, mesmo ano em que publica sua peça teatral Orfeu da Conceição, premiada no concurso do Quarto Centenário de São Paulo e publicada na revista Anhembi. Dois anos depois, Vinicius buscava alguém para musicar a peça e aceitou a sugestão do amigo Lúcio Rangel para trabalhar com o jovem pianista Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, que, na época, tinha 29 anos e vivia da venda de músicas e arranjos nos inferninhos de Copacabana. Do encontro entre Vinicius e Tom, nasceria uma das mais fecundas parcerias da música brasileira, que a marcaria definitivamente.

            Os dois compuseram a trilha sonora, que incluía Lamento no Morro, Se Todos Fossem Iguais a Você, Um Nome de Mulher, Mulher Sempre Mulher, Eu e Você, e foram lançadas em disco por Roberto Paiva, Luiz Bonfá e Orquestra. A peça estreou no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

            Além dessas canções, a dupla Vinicius e Tom compôs, entre outros clássicos, A Felicidade, Chega de Saudade, Eu Sei que Vou Te Amar, Garota de Ipanema, Insensatez, entre outras belas canções.

            Entre 1957 e 1958, o diretor de cinema francês Marcel Camus filmou Orfeu do Carnaval, no Rio de Janeiro, filme esse que recebeu o nome de Orfeu Negro. Vinicius compôs para o filme A Felicidade e O Nosso Amor. Um ano depois, o filme seria contemplado com a Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes e com o Oscar de melhor filme estrangeiro.

            Daí ele foi para Montevidéu, e ocorreram tantas coisas!

            Eu vou pedir aqui que seja transcrita, na íntegra, a biografia do Wikipédia.

            Em 1968, Vinicius de Moraes participou de shows em Lisboa, na companhia de Chico Buarque e Nara Leão. Também naquele ano, a convite do crítico Ricardo Cravo Albin, Vinicius prestou histórico depoimento para o Museu da Imagem de Som, de onde ele era membro do Conselho Superior da Música Popular Brasileira.

            Mas o ano de 1968 marcou o fim da carreira diplomática de Vinicius de Moraes. Após 26 anos de serviços prestados ao Ministério das Relações Exteriores, Vinicius foi aposentado pelo Ato Institucional nº 5, criado pela ditadura militar brasileira, fato que o magoou profundamente. No dia em que o ato era editado, Vinicius encontrava-se em Portugal, onde realizava um concerto. Após esse espetáculo, estudantes salazaristas estavam aglomerados na porta do teatro para protestar contra o poeta. Avisado disso e aconselhado a se retirar pelos fundos do teatro, o poetinha Vinicius de Moraes preferiu enfrentar os protestos e, parando diante dos manifestantes, começou a declamar: "Poética I” (“De manhã escureço/De dia tardo/De tarde anoiteço/De noite ardo"). Então, um dos jovens tirou a capa de seu traje acadêmico e a colocou no chão para que Vinicius pudesse passar sobre ela, ato imitado pelos outros estudantes, o que, em Portugal, é uma forma tradicional de homenagem acadêmica. Ou seja, como Vinicius de Moraes era capaz, pela sua forma de ser, de respeitar todos! A Mariana de Moraes até hoje me disse que uma das suas características era sempre respeitar cada ser humano.

            Teríamos tanto a falar, sobretudo da sua extraordinária parceria com o Toquinho, com o qual excursionou por tantas cidades brasileiras e pelo exterior, e fez tantos álbuns, colocando músicas tão bonitas, inclusive para as crianças, tais como As Cores de abril e Como é duro trabalhar, ambas da novela Fogo sobre Terra. Lançaram um álbum Toquinho, Vinicius e amigos, e eu quero aqui também prestar a minha homenagem ao amigo Toquinho, que foi um dos maiores parceiros, assim como João Gilberto, Tom Jobim e os demais que aqui citei.

(Soa a campainha.)

            O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco Apoio Governo /PT - SP) - Então, Sr. Presidente:

Vai minha tristeza

E diz a ela que sem ela não pode ser

Diz-lhe numa prece

Que ela regresse

Porque eu não posso mais sofrer (…).

            Que lindos esses poemas de Vinicius de Moraes!

            Parabéns, Senador Inácio Arruda, que, com o Deputado Penna, hoje, prestou tão bela homenagem.

            Agradeço à Maestrina Glicínia Mendes e a todos os intérpretes do Coral do Senado; à cantora Myrlla Muniz, ao Marcelo Lucchesi, ao João Marinho e José Ocelo, que aqui cantaram; ao violonista Marcel Powell, filho de Baden Powell, que foi um dos grandes parceiros de Vinicius de Moraes.

            Parabéns também aos membros do Clube do Choro: Kayo Graco, Roberto Freire e Tiago Tunes, que prestaram a devida homenagem a este extraordinário cantor e compositor.

            Viva Vinicius de Moraes, Sr. Presidente!

 

DOCUMENTO A QUE SE REFERE O SR. SENADOR EDUARDO SUPLICY EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inserido nos termos do art. 210, inciso I e §2º, do Regimento Interno.)

            Matéria referida:

            - Biografia de Vinicius de Moraes que se encontra na Wikipédia.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 15/10/2013 - Página 71646