Pronunciamento de Pedro Taques em 16/09/2013
Pela ordem durante a 157ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
Referente ao PLS n. 441/2012.
- Autor
- Pedro Taques (PDT - Partido Democrático Trabalhista/MT)
- Nome completo: José Pedro Gonçalves Taques
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Pela ordem
- Resumo por assunto
-
Outros:
- Referente ao PLS n. 441/2012.
- Publicação
- Publicação no DSF de 17/09/2013 - Página 63719
- Assunto
- Outros
O SR. PEDRO TAQUES (Bloco Apoio Governo/PDT - MT. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Muito obrigado, Presidente.
Na mesma direção dos dois Senadores que me antecederam, com todo respeito ao Senador Romero Jucá, ao Senador Raupp, essa não é uma minirreforma, é uma nanorreforma; é menor que mini, é uma nanorreforma. É uma reforma que não é a que todos desejamos ou que a grande maioria aqui deseja, porque todos temos conversado muito sobre a reforma política que a sociedade brasileira deseja, tocando em pontos que mereçam ser tocados, Sr. Presidente, como o financiamento público sim, discutindo isso ou, ao menos, trazendo esse debate para cá. A contratação de cabos eleitorais que é um fake de compra de votos indiretamente; é um fake, uma coisa falsa de compra de votos. Teríamos que debater isso. Temos que debater, sim, o sistema partidário, como bem disse o Senador Walter aqui, antes da Ordem do Dia.
Esses temas é que não só a sociedade deseja, estamos, hoje, vivendo tempos em que todos querem ouvir a sociedade. O Supremo Tribunal Federal, na reunião passada, estava a discutir: o juiz deve ou não ouvir a sociedade? Esse foi um tema debatido ali, no Supremo Tribunal Federal. Aquele Ministro que disse que a sociedade deve ser ouvida, que os contribuintes devem ser ouvidos, foi criticado; aquele outro, o Ministro novato, como se diz, afirmou que a sociedade não precisa ser ouvida no momento da decisão. Agora, nós estamos numa Casa de debates, numa Casa em que a sociedade precisa ser ouvida, diferente do Judiciário, que é contramajoritário, aqui, devemos estar do lado da maior parte da população. É lógico que a minoria precisa ser respeitada. A maioria ganha, mas a minoria precisa ser respeitada.
Expresso meu respeito ao Senador Romero Jucá, ao laboroso Senador Romero Jucá, e ao Senador Raupp, que fez um trabalho dentro do que foi possível ali, e nós todos reconhecemos isso. Agora, essa é uma nanorreforma eleitoral.
Quero também fazer referência ao que disse aqui o Senador Roberto Requião, à distribuição de forma aleatória dos projetos de lei. Isso democratiza esta Casa, Sr. Presidente.